A Festa / The Feast
O surgimento do projecto recua a 2004 quando Rui Moreira empreende uma série de viagens a Trás-os-
Montes, especificamente a Podence e aldeias vizinhas, como propósito de reconhecer o território onde habitou
em criança e conhecer física e visceralmente os rituais pagãos ainda em prática na região. Destes cultos
destaca-se a festa dos Caretos de Podence, em que o artista começou a participar desde 2007 e a que Pedro
Abreu Henriques Paixão se veio a juntar.
A experiência directa dos ritos locais, o contacto pessoal com os artesãos das máscaras, a estreita relação
como ambiente local marcado pelas condições rigorosas da natureza envolvente, serviu-lhes de impulsor
para o desenvolvimento de um projecto plástico e conceptual capaz de transpor para a actualidade artística
uma estética simultaneamente enformada pela poética e pela analítica.
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Sara Antónia Matos
| Editora | Assírio & Alvim |
|---|---|
| Coleção | Arte e Produção |
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pedro A. H. Paixão, Rui Moreira |
Rui Moreira nasceu no Porto, a 8 de agosto de 1956. Estudou em Inglaterra, onde se licenciou em gestão de empresas em 1978, tendo obtido, nesse ano, o prémio de melhor aluno do curso. Foi campeão nacional de vela em várias classes e representou Portugal em campeonatos do mundo e da Europa. Regressado a Portugal, dedicou-se a negócios na área da navegação e dos portos. Tem sido uma voz ativa na defesa dos interesses da cidade do Porto e da região Norte, organizando e participando em conferências sobre o tema, escrevendo para a imprensa - cronista do Público desde 2004 - e como comentador político em várias estações televisivas. Em 2001, foi eleito presidente da Associação Comercial do Porto, cargo que ocupou até 2013. Paralelamente exerceu diversos cargos consultivos nas áreas do comércio, da cultura e do ensino superior (nas Universidades do Porto e Católica). Acérrimo adepto do Futebol Clube do Porto, assinou durante anos, uma crónica no jornal A Bola e foi membro do painel do programa "Trio d'Ataque", da RTP. É presidente da Câmara Municipal do Porto, eleito como independente em 2013 e 2017.
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NovidadeSem Medo do Futuro: caminhos e desafios à moda do PortoAo vencer as eleições como independente - caso inédito em Portugal -, Rui Moreira provou que a sua visão para o Porto era diferente e viável. Quatro anos depois, a cidade vive um período de expansão económica e de elevada projecção internacional.Neste livro, Rui Moreira encara o futuro de frente e aborda os principais desafios que podem condicionar o Porto e o nosso país:- Investir na gestão transparente.- Delegar competências às autarquias.- Preservar o património e a autenticidade local.- Evitar a gentrificação.- Garantir a sustentabilidade social e ambiental.- Requalificar os transportes públicos.- Apostar na oferta e diversidade cultural.- Incentivar a qualidade do ensino e o espírito empreendedor.- Proteger o turismo do turismo. -
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NovidadeRumo ao AbismoEste livro de crónicas conta a história recente da crise económica e política que assola o país. Não toda a história que lhe diz respeito, como é evidente, e se pressente, já que uma crise com esta dimensão não se conta em ano e meio de crónicas, nem se sustenta em raízes curtas. O que fica para lá do ano de 2008, com a crise dos mercados internacionais a projectar uma sombra sem precedentes sobre a nossa economia, e de 2009, momento a partir do qual a Europa começou a sair progressivamente da recessão sem que Portugal conseguisse acompanhar ao mesmo ritmo a sua recuperação, bem o sabemos. Todos nos lembramos do milagre da adesão europeia e da euforia do Euro.Durante a década de noventa o país, e os portugueses, sentiram-se bafejados pela fortuna. Faziam parte da família europeia, tinham acesso fácil e barato a bens de consumo pagos com empréstimos a taxas de juro baixas, níveis de emprego superiores aos da média europeia, construíam-se auto estradas um pouco por todo o país, o investimento estrangeiro era atraído pelo baixo preço da sua mão de obra, e era possível contar com um Estado social próspero e comportável, garante fiel das necessidades básicas dos cidadãos. -
NovidadeEbookUltimato - O antes e o depois do 15 de Setembro"ÚLTIMATO - o antes e o depois do 15 de Setembro" é um olhar cirúrgico sobre a actual crise política e o estado da nação. O livro está organizado em 12 capítulos sobre as principais questões que preocupam o país: como a `Fadiga Fiscal', `Gorduras do Estado' as `PPP,' entre outros temas. Por último `Como Sair da Crise', as respostas esperadas a todas estas análises. De matriz ideológica centro/direita, `Ultimato' não deixa de ser dessa forma uma visão independente e sobretudo apartidária. Um livro, polémico, destinado a um público interessado em compreender os meandros da actual crise política e escrito numa linguagem acessível ao cidadão comum. Os mesmos cidadãos que inundaram as ruas de Portugal a 15 de Setembro.Ver por dentro:
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NovidadeArte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
NovidadeCartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
NovidadeConstelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
NovidadeEsgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
NovidadeSiza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
NovidadeA Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

