A Mitologia dos Mouros
A obra A Mitologia dos Mouros debruça-se sobre o mistério que envolve a figura dos mouros na nossa memória colectiva. Apresentados na História como seres de carne e osso, invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem, contudo, nas Lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios. Esta obra procura e dá respostas, por vezes polémicas, que o tempo sempre foi adiando: Quem são, afinal, os mouros da História e os mouros da Mitologia? Que estratégias e interesses político-teológicos se escondem nas Lendas de Mouros? Qual a natureza dos tesouros e dos seres encantados (serpentes, gigantes, diabos, touros, cabras, sapos)? Qual o parentesco dos mouros míticos com o demónio? O que fazem os mouros na toponímia e nos lugares de memória?
| Editora | Gailivro |
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| Editora | Gailivro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alexandre Parafita |
Alexandre Parafita, doutor em Cultura Portuguesa (na área do Património Cultural Imaterial) e mestre em Ciências da Comunicação (especialidade de Antropologia da Comunicação), é docente do ensino superior, investigador integrado do Centro de Estudos de Letras (CEL) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e investigador colaborador do CEPESE (Universidade do Porto) e do CLEPUL (Universidade de Lisboa), etnógrafo, escritor e jornalista.
Publicou mais de meia centena de livros, em domínios multi-disciplinares, desde os estudos do património cultural, antropologia e etnografia, à ficção, poesia e literatura infanto-juvenil. Grande parte da sua obra faz parte do Plano Nacional de Leitura (PNL), integra manuais escolares de vários níveis de ensino e é bibliografia obrigatória em cursos universitários.
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Mala VaziaA mala vazia e algumas histórias de tradição oral. Reforçadas pelo jogo lúdico das rimas, do ritmo e das imagens, estas histórias convidam todos, especialmente os mais pequenos, a uma leitura interessada e aprazível. Algumas trazem ainda o eco de antigas canções pastoris e canções de berço. Um eco que liga as crianças de hoje à memória das crianças de sempre. São histórias de ler e de ouvir. Histórias de dizer a brincar. De contar e recontar. Histórias onde o sonho e a fantasia dão que pensar. -
Contos de Animais com Manhas de GenteAs histórias deste livro fazem parte da tradição oral. Por isso, voaram no tempo, de geração em geração, nas asas da memória dos seus narradores. Ao recriá-las para o livro, quis o escritor que outras asas as levassem mais longe. São histórias de animais que falam de gente: dos seus vícios, virtudes, diabruras. Com graça e humor, com ironia e verdades do povo. São histórias e verdades de sempre. -
Antropologia da Comunicação ? Ritos - Mitos - MitologiasEste livro apresenta abordagens pluridisciplinares sobre os esforços da comunicação ao longo da vida do Homem, a realidade complexa dos mass media, os mitos e seus ritos, os mistérios do mundo lendário, os rituais de iniciação e passagem, as festas, as iconologias, as expressões da literatura oral tradicional, etc.É uma obra de relevo para professores e alunos de Ciências da Comunicação, Antropologia Cultural, Etnografia, História e Literaturas. -
A Máscara do DemoInspirado em factos reais, este livro levanta o véu sobre a morte misteriosa do bispo português Frei João da Cruz, da ordem dos Carmelitas Descalços, que governou com mãos de ferro, em meados do século XVIII, as dioceses do Rio de Janeiro e de Miranda do Douro.Sepultado na catedral desta última, as suspeitas de que fora enterrado vivo, habilmente silenciadas pela hierarquia da Igreja, correram durante muitos anos na memória popular. -
Lendas e Mitos dos Castelos de PortugalUMA VIAGEM AO MUNDO MÁGICO DOS CASTELOS, GUARDIÕES DE TESOUROS E MEMÓRIAS Outrora residência de reis e príncipes, palco de grandes batalhas, baluartes da independência nacional, os Castelos de Portugal, perdida a sua função militar, são hoje verdadeiras pérolas a decorar as nossas paisagens, continuando sobre eles a pairar uma auréola de prestígio histórico-lendário que importa valorizar. Através das suas lendas, continua viva a ilusão dos tesouros, mas também das vozes amorosas e sofridas que as torres e masmorras testemunharam. Lutas entre cristãos e mouros, resistência a cercos castelhanos, apelos de mouras encantadas nas ruínas, monstros que amedrontam na escuridão... São estas e outras histórias que contam os nossos castelos e que enriquecem a sua e a nossa alma. -
Diabos, Diabritos e outros Mafarricos"Livro infantil que compila pequenas histórias e contos trazidos da tradição popular. Estes contos são subordinados à temática "Diabos", encontrando-se devidamente adaptados ao imaginário infantil." -
Vou Morar no Arco-ÍrisVou morar no arco-íris é um livro de histórias em verso, histórias de sabor ecológico, onde a Natureza é um bem supremo. Foi concebido para todas as crianças, mesmo para aquelas que ainda não aprenderam a ler. E porquê? Primeiro, porque é preciso gostar de brincar para aprender a gostar de brincar com as palavras. Depois, porque é neste jogo divertido, brincalhão, que, aos poucos, vai nascendo o prazer da leitura e da escrita. Não admira, por isso, que este livro, que este livro esteja cheio de histórias que rimam. Histórias para ler, reler, recitar...e até cantar! -
Branca Flor, O Príncipe E O Demónio"A história «Branca Flor, o Príncipe e o Demónio» faz parte da tradição oral transmontana. É uma história que vem do tempo dos reis, dos castelos e das fadas, e que os avós, quando meninos, já ouviam contar aos seus avós. É portanto uma história que percorreu muitas gerações e muitas terras, trazida por jograis, trovadores e almocreves. O texto que agora se publica na ASA JUVENIL é uma versão dessa história recontada pelo autor a partir do documento original incluído na Antologia de Contos Populares, que o mesmo tem vindo a compilar e a estudar. Trata-se de um conto recolhido em Carviçais, Moncorvo, em 1999; informante: Filomena Raquel Rodrigues, de 63 anos." -
Lobos, Raposas, Leões e Outros Figurões«Lobos, raposas, leões... e outros figurões» é um livro cómico, brincalhão, agradável e útil para todos. Especialmente para as crianças. As histórias provêm da tradição oral. Passaram por isso de geração em geração e são aqui recontadas e recriadas numa linguagem lúdica, ritmada e saborosa, bem ao gosto das crianças de hoje. Os animais dos contos são personagens carregadas de simbolismo, cruzando-se nelas os traços temperamentais dos seres humanos: os seus vícios, as suas virtudes, a sua moral. No final do livro, o autor apresenta e homenageia as fontes narradoras que trouxeram até si estes tesouros da memória.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
