A Primeira República Portuguesa - Diplomacia, Guerra e Império
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| Editora | Tinta da China |
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| Categorias | |
| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pedro Aires Oliveira, Filipe Ribeiro de Meneses |
Pedro Aires Oliveira
Filipe Ribeiro de Meneses
Filipe Ribeiro de Meneses (Lisboa, 1969) doutorou-se no Trinity College Dublin e leciona no Departamento de História da National University of Ireland, Maynooth. É o autor de, entre outras obras, União Sagrada e Sidonismo: Portugal em Guerra, 1916- 1918 (2000), Franco and the Spanish Civil War (2001) e Afonso Costa (2010). Vive atualmente em Dublin com a sua mulher e dois filhos.
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Salazar - Biografia PolíticaSalazar - Biografia Política é a primeira biografia académica escrita sobre Salazar. O autor, Filipe Ribeiro de Meneses, é um investigador português a leccionar actualmente na University of Ireland, na Irlanda: «...as consequências das decisões de Salazar eram sentidas por povos na Europa, África e Ásia. Salazar reconfigurou a política portuguesa, embora não tivesse partidários pessoais nem estivesse disposto a cortejar a opinião pública para os conquistar. Guiou o seu país através do campo minado da diplomacia e política da Guerra Civil de Espanha e da II Guerra Mundial, emergindo incólume da última, não obstante as suas idiossincráticas alianças políticas e a sua neutralidade em tempo de guerra. Sob Salazar, Portugal foi membro fundador da NATO e da EFTA e diligenciou no sentido de se associar à CEE. Simultaneamente, recusou-se a aceitar a inevitabilidade da descolonização, mantendo as suas colónias africanas e asiáticas e desenvolvendo uma aliança flexível com a Rodésia e a África do Sul para proteger as suas mais preciosas possessões, Angola e Moçambique. Quando Salazar saiu de cena, Portugal era alvo de críticas infindáveis nas Nações Unidas e perdera para a União Indiana o grandiosamente intitulado Estado Português da Índia, mantendo todavia a sua atitude de desafio perante o resto do mundo.» -
Paiva CouceiroA vida de uma das personalidades portuguesas tornada publica por um dos grandes historiadores da sua geração.A obra de referência de Henrique Paiva Couceiro. Através da sua correspondência, artigos de sua autoria escritos para jornais portugueses e estrangeiros e mesmo de livro escritos sobre Paiva Couceiro, ficamos a conhecer os seus feitos heróicos, políticos e mesmo literários, além da sua personalidade carismática.O livro conta ainda com o prefácio extenso de Filipe Ribeiro de Meneses sobre Paiva Couceiro e a sua importância na política portuguesa no final da Monarquia e inicia da República. -
A Grande Guerra de Afonso CostaA ação política de Afonso Costa durante a Primeira Guerra Mundial.«Uma análise detalhada do período entre agosto de 1914 e Dezembro de 1917 revela uma série de situações em que o comportamento de Afonso Costa [o político que maior destaque alcançou durante a Primeira República] se mostra ambíguo (senão mesmo contraditório) e as suas decisões nos parecem, hoje, inexplicáveis. São este comportamento e estas decisões que o presente volume propõe explorar. [...] Não é, assim, uma história da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, nem uma história política do período: é uma tentativa de narrar e de interpretar o trajecto de uma das figuras-chave da política portuguesa, num momento crucial da vida do país.» -
De Lisboa a La Lys - O Corpo Expedicionário Português na Primeira Guerra MundialO corpo expedicionário português na primeira guerra mundial.9 de abril de 1918 foi um dos dias mais mortíferos na história militar de Portugal. Numa só manhã, perto de 400 portugueses morreram, muitos mais foram feridos e o número de prisioneiros rondou os 6600. O Corpo Expedicionário Português (CEP), símbolo máximo do esforço de guerra nacional durante a Primeira Guerra Mundial, desapareceu dos campos de batalha franceses enquanto unidade organizada. A jovem República apostara forte na constituição do CEP e seu envio para a Frente Ocidental, e perdera. Neste volume Filipe Ribeiro de Meneses regressa ao tema da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, propondo uma nova interpretação das causas e das consequências do desastre sofrido em La Lys. -
Afonso CostaAfonso Costa, brilhante académico e republicano convicto, surge aqui numa concisa biografia, assinada por Filipe Ribeiro de Meneses, que faz jus ao papel marcante que este político teve na História de Portugal, como um dos homens da transição para a República. -
Correspondência diplomática irlandesa sobre Portugal, o Estado Novo e Salazar, 1941-1970Os documentos reunidos neste volume formam uma apreciação original .e valiosa de quase trinta anos de vida do Estado Novo. Não tendo a Irlanda interesses estratégicos que chocassem com os de Portugal, ou interesses económicos que beneficiassem ou não da permanência de António de Oliveira Salazar no poder, os seus diplomatas puderam, a partir de 1942, descrever a vida política portuguesa com alguma objectividade. Depressa concluíram, porém, que o regime corporativista que esperavam encontrar não existia, e à desilusão que daí adveio juntou-se, mais tarde, uma crescente apreensão com as consequências da política colonial portuguesa. -
Prisioneiros de Guerras: experiências de cativeiro no século XXAs experiências de cativeiro dos portugueses durante os grandes conflitos bélicos do século XX. Da Grande Guerra aos conflitos da descolonização, Prisioneiros de Guerras revela um conjunto surpreendente de situações em que portugueses (civis e militares, voluntários e conscritos, com algumas memórias de cativeiro mais dolorosas) foram capturados: dos campos berberes na Guerra do Rif aos stalag alemães da Segunda Guerra Mundial, das prisões franquistas na Guerra Civil de Espanha aos cárceres privados de milícias timorenses em 1975, entre outros casos. Partindo da evocação do Centenário da Primeira Guerra Mundial e da Batalha de La Lys, a qual deu origem à maior captura em massa de soldados portugueses no século XX, este livro percorre vários conflitos e uma grande diversidade de experiências de cativeiro. Com o contributo de especialistas nacionais e internacionais, estas histórias vão revelando como as convenções internacionais que regulam o estatuto dos combatentes capturados estiveram quase sempre um passo atrás das realidades complexas criadas pelas guerras modernas, e como foi evoluindo esta categoria à luz do direito internacional e da historiografia militar. Textos de: Jakob Zollmann, Matthew Stibbe, Maria José Oliveira, Francisco Javier Martínez, Rui Aballe Vieira, Ansgar Schaefer, Cláudia Ninhos, Cristina Clímaco, Ricardo Silva, Helena F.S. Lopes, Jorge Silva Rocha, Diogo Roque, Aniceto Afonso, Carlos de Matos Gomes e Rui Graça Feijó. -
Paiva Couceiro ? Diários, correspondência e escritos dispersosA obra de referência de Henrique Paiva Couceiro. Através da sua correspondência, artigos de sua autoria escritos para jornais portugueses e estrangeiros e mesmo de livro escritos sobre Paiva Couceiro, ficamos a conhecer os seus feitos heróicos, políticos e mesmo literários, além da sua personalidade carismática. O livro conta ainda com o prefácio extenso de Filipe Ribeiro de Meneses sobre Paiva Couceiro e a sua importância na política portuguesa no final da Monarquia e inicia da República.Ver por dentro: -
Os Despojos da AliançaAo longo dos séculos, a aliança inglesa constituiu o principal ponto de referência das relações externas de Portugal. Forjado em finais do século XIV, o matrimónio pragmático entre as duas nações marítimas conseguiu sobreviver aos sobressaltos e mutações em que a história europeia foi fértil e chegar intacto ao século XX. Com as alterações sistémicas produzidas pela Segunda Guerra Mundial, porém, a protecção que a Grã-Bretanha formalmente dispensava às colónias portuguesas — uma das principais razões de ser da aliança — foi posta em causa. A forma como Londres geriu o seu processo de descolonização afectou significativamente a estabilidade do império português e o relacionamento entre os dois aliados. Baseado numa investigação exaustiva, «Os Despojos da Aliança» oferece-nos uma perspectiva inédita da crise final do colonialismo português e do acidentado processo de descolonização que se lhe seguiu. Ficamos agora a compreender melhor a complexa rede política e diplomática em que Salazar se moveu, na tentativa de preservar o «status quo» do império português, e a posição que a Inglaterra foi assumindo, procurando salvaguardar as suas ligações com os EUA, os aliados europeus e a emergente Commonwealth multirracial. «Há muito que não era publicado um livro sobre as relações luso-britânicas e a questão colonial com a profundidade e o detalhe destes ´Despojos da Aliança´ de Pedro Oliveira, um nome a reter na historiografia contemporânea.», José Medeiros Ferreira
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?
