Agradar e Tocar: ensaio sobre a sociedade da sedução
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O desejo de agradar e os comportamentos sedutores parecem intemporais, uma vez que as espécies se reproduzem sexualmente. No entanto, a hipermodernidade liberal marca uma rutura importante nessa história milenar, uma vez que impõe às nossas sociedades a generalização do ethos sedutor e a supremacia dos seus mecanismos.
As palavras de ordem não são restringir, ordenar, disciplinar, reprimir, mas sim «agradar e tocar».
A economia consumista oferece diariamente anúncios atrativos que são dominados pelo imperativo de captar o desejo, a atenção e os afetos; o modelo educativo é elaborado para assentar na compreensão, no prazer, na escuta relacional; na esfera política, longe vão os tempos da convicção no poder da propaganda uma vez que se impõe a sedução por formas de comunicar através da imagem, completando a dinâmica de secularização da autoridade do poder. A sedução tornou-se a figura suprema do poder nas sociedades democráticas liberais.
As palavras de ordem não são restringir, ordenar, disciplinar, reprimir, mas sim «agradar e tocar».
A economia consumista oferece diariamente anúncios atrativos que são dominados pelo imperativo de captar o desejo, a atenção e os afetos; o modelo educativo é elaborado para assentar na compreensão, no prazer, na escuta relacional; na esfera política, longe vão os tempos da convicção no poder da propaganda uma vez que se impõe a sedução por formas de comunicar através da imagem, completando a dinâmica de secularização da autoridade do poder. A sedução tornou-se a figura suprema do poder nas sociedades democráticas liberais.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Gilles Lipovetsky |
Gilles Lipovetsky
Reputado filósofo e sociólogo francês, membro do Conseil dAnalyse de la Société, órgão consultivo do primeiro-ministro francês, e autor de vasta obra sobre as transformações da sociedade contemporânea. Além de uma nova edição de A Era do Vazio, dele publicou Edições 70 A Felicidade Paradoxal. Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo (2006), A Cultura-Mundo. Resposta a uma Sociedade Desorientada e O Ecrã Global, estes dois últimos com Jean Serroy (2010); Os Tempos Hipermodernos (2011), O Ocidente Mundializado. Controvérsia sobre a Cultura Planetária (2011); O Luxo Eterno. Da Idade do Sagrado ao Tempo das Marcas, em co-autoria com Elyette Roux (2012); e A Sociedade da Deceção (2012). Da sua obra, destaque ainda para O Império do Efémero e A Terceira Mulher.
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A Era do VazioEm A Era do Vazio. Ensaios sobre o Individualismo Contemporâneo, obra publicada inicialmente em 1983 e que ganhou contornos de clássico, Gilles Lipovetsky analisa a sociedade dita pós-moderna e disserta sobre as novas atitudes do indivíduo que se manifestam no mundo ocidental, atitudes essas que, segundo ele, traduzem uma perda de importância da esfera pública, bem como das suas instituições colectivas (sociais e políticas), que vai cedendo perante a emergência do individualismo de tipo narcísico e hedonista, naquilo que seria uma «segunda revolução individualista».Este texto seria o ponto de partida para um corpus, fecundo, que se tem vindo a debruçar sobre temas como a hipermodernidade, o individualismo, o consumo, a globalização e o indivíduo, a estética capitalista.Esta nova edição integra o Posfácio escrito pelo autor para a edição francesa, em 1993, bem como um Prefácio de Manuel Maria Carrilho, que há três décadas estuda e acompanha a obra de Lipovetsky.«É sempre uma imagem paradoxal da sociedade que, finalmente, resulta dos trabalhos de Lipovetsky, uma imagem decantada por uma minuciosa atenção fenomenológica aos comportamentos individuais e coletivos, uma atenção tão intensa como o é a suspeita que nutre em relação às teorias globalmente críticas e militantemente denunciadoras da contemporaneidade. É essa fenomenologia que traça o quadro complexo, e basicamente antinómico, da desestruturação que acompanha o aumento da informação, da instabilidade que atravessa a maturidade, da superficialidade que corrói a crítica, do delírio que se combina com o realismo, num movimento em que o próprio relativismo surge como o único modo de pensar os valores.» Manuel Maria Carrilho, do PrefácioRecortes de Imprensa: • "A Era do Vazio", por Gilles Lipovetsky - Mário Beja Santos - Diário de Aveiro -
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