Amor e Poder: de Cleópatra a Grace Kelly, 10 grandes histórias de amor
10 grandes histórias de amor.
Cleópatra e Marco António protagonizaram uma história ainda mais tumultuosa do que as areias do deserto de que tanto gostavam. Joana, a Louca, e Filipe, o Belo, viveram um amor insano, que se prolongou para além da morte. Em morte, acabou a história de Henrique VIII e de Ana Bolena, tão trágica como a história de Henrique, rei de Navarra, e da princesa Margot, que, prometidos desde os três anos, veem a sua vida marcada pela Guerra de Religiões. Catarina de Bragança partiu com a esperança de uma vida feliz em Inglaterra, mas sozinha, num país estranho, viveu um amor não correspondido. Maria Francisca de Saboia casou-se com dois irmãos, mas é no 1.º duque de Cadaval que encontra um conselheiro fiel.
Carlota Joaquina é tudo menos fiel a D. João VI. Já Nicolau, o último czar da Rússia, e Alexis viveram um verdadeiro amor, a que só a morte conseguiu pôr um ponto final. Eduardo de Inglaterra deu a maior prova do amor que sentia por Wallis Simpson, ao abdicar do trono de Inglaterra. E Grace Kelly desempenhou o papel da sua vida ao lado do príncipe Rainier III.
Estas são as 10 histórias de amor e poder, escolhidas por Diana de Cadaval, que nos mostram como o amor tem muitas formas: umas vezes é avassalador, outras sangrento e sofrido, feito de interesses.
| Editora | Manuscrito |
|---|---|
| Coleção | Manuscrito História Divulgativa |
| Categorias | |
| Editora | Manuscrito |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Diana de Cadaval |
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Maria Francisca de Sabóia - Uma Rainha entre dois homensAs mãos estão fechadas em posição de oração. Fechada no Mosteiro da Esperança, Maria Francisca de Sabóia suplica a Deus que a proteja, olhe por si neste momento de aflição e lhe perdoe os seus mais terríveis pecados. Está em marcha, na corte portuguesa, um plano imparável e de consequências imprevisíveis. E ela é a personagem principal desta história de intriga, desamor e traição. A decisão estava tomada. Não poderia voltar atrás. Terminaria o casamento com D. Afonso VI, rei de Portugal, um homem deformado, gordo, de personalidade irada que nunca a havia procurado no leito conjugal. O próximo passo deste plano minuciosamente traçado seria pedir a Roma, com a ajuda do seu bom amigo e conselheiro, o duque de Cadaval, a anulação deste casamento falso que a havia tornado infeliz durante um ano e meio. Por fim, deposto o marido, casaria com o infante D. Pedro, seu cunhado e assim veria concretizados os seus desejos de poder. Uma afronta nunca antes vista, um pecado que pedia, sem piedade, o castigo divino. Mas Maria Francisca de Sabóia não havia nascido para ser um fantoche. Nasceu para ser rainha. Contudo, a vida reservava-lhe ainda algumas surpresas. Diana de Cadaval regressa à escrita com um romance que nos leva até à corte portuguesa do século XVII, num momento em a ameaça espanhola é uma realidade, para nos contar a história de Maria Francisca de Sabóia, uma princesa francesa que, aos 20 anos, se torna rainha e protagoniza um dos episódios mais curiosos da História de Portugal. Diana, duquesa de Cadaval, nasceu em Genebra, na Suíça, e vive em Portugal, entre o Estoril e Évora. Formou-se em Comunicação Internacional na Universidade Americana de Paris e trabalhou na leiloeira Christie's, em Londres. Tem a seu cargo a actividade cultural do Palácio Cadaval, em Évora, o berço da família ducal há mais de seis séculos. Da agenda do palácio destaca-se o Festival Évora Clássica, um Festival de Músicas do Mundo, as mostras anuais de Arte Contemporânea e o Museu e a Igreja, abertos ao público. Com o marido, o príncipe Charles-Philippe d'Orléans, duque d'Anjou, tem participado em missões humanitárias na Etiópia, Camboja, Sérvia e Egipto. -
Palácios e Casas Senhoriais de PortugalÉ quase impossível percorrer Portugal de Norte a Sul sem me deparar com um palácio ou uma casa senhorial que me deslumbre com a sua beleza, grandiosidade e capacidade de me fazer sonhar com o passado e com a nossa História. O Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora, faz parte de mim, daquilo que sou. Na minha família há mais de 600 anos, é aqui que estão as minhas origens e representa uma parte incontornável da minha vida. Mas há tantos edifícios nobres por este país… Falar do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, é também relembrar a rainha D. Maria Pia, que fez dele a sua casa e que ali deixou tantas memórias. O Palácio das Necessidades estará para sempre ligado à Família Real portuguesa, à morte de D. Pedro V e à partida de D. Manuel II, o último rei de Portugal, para o exílio. No Palácio dos Duques de Bragança, em Vila Viçosa, vivem memórias da Restauração da Independência e de D. João IV. Mas há joias escondidas que muitos não conhecemos. Qual não foi a minha surpresa ao visitar o Paço de Calheiros, em Ponte de Lima, e descobrir uma casa senhorial lindíssima e recheada de histórias com uma vista deslumbrante, ou voltar à Casa de Água de Peixes, no Alvito, que pertence à Família Cadaval e é um tesouro oculto na planície alentejana? Neste livro levo-o por uma visita guiada pelos palácios e casas senhoriais de Portugal. Por aqueles que são incontornáveis no património arquitetónico português, mas também pelos que me trazem memórias de infância, recordações de momentos vividos em família ou com amigos, pelos que se encontram na Casa Cadaval há várias gerações ou que considero pontos de passagem obrigatórios num passeio por Portugal. Estes palácios e casas senhoriais destacam-se pela sua arquitetura imponente, mas se olharmos bem para eles e percorrermos os corredores do passado, descobrimos uma parte fundamental da nossa História – além das histórias de pessoas que construíram e deram alma a estes lugares mágicos e surpreendentes. -
Eu, Maria PiaChegou a minha vez de morrer. Como último desejo peço que me virem na direcção de Portugal, o país que me encheu de alegria o coração de menina e me tirou tudo o que de mais sagrado tinha quando mulher. Olhando para trás, reconheço que a minha vida foi marcada pela tragédia. Vi partir uma mãe cedo de mais. Não me consegui despedir do meu pai, enterrei um marido que, com palavras doces, conquistou o meu ingénuo coração e no final me humilhou com as suas traições, um filho em quem depositava todas as esperanças, um neto adorado, e por fim, a minha querida Clotilde, irmã de sangue e confidente. Claro que também tive momentos de felicidade. Quando sonhava acordada com príncipes e casamentos perfeitos, quando cheguei a Lisboa e o povo gritava o meu nome, quando viajava por essa Europa fora de braço dado com Luís, quando brincava no paço com os meus filhos ou quando estendia as mãos para ajudar os mais necessitados. Mas mesmo nestas alturas havia quem me apontasse o dedo. Maria Pia, a gastadora, a que dava festas majestáticas no paço, a que ia a Paris comprar os tecidos mais caros e as jóias mais exuberantes. Não percebiam eles que assim preenchia o vazio que, aos poucos, se ia instalando no meu coração.Na sua primeira incursão pela escrita, Diana de Cadaval traz-nos um retrato psicológico de D. Maria Pia, rainha de Portugal. Num romance escrito na primeira pessoa, viajamos para os finais do século XIX, princípios do século XX para conhecer a trágica vida de uma princesa italiana feita rainha com apenas catorze anos. Recebida em clima de grande euforia, Maria Pia foi, 48 anos depois, expulsa de um país a quem dedicou toda a vida. Morria pouco tempo depois, demente, longe dos seus tempos de fausto e opulência, mas com a secreta esperança de que a morte lhe trouxesse a tranquilidade há tanto desejada. -
Eu, Maria Pia«Não suporto estes olhares de piedade. Conheço-os bem, porque também eu os distribuí durante os anos em que fui rainha. A piedade sempre foi a minha maior dádiva para com os que me saudavam. Ainda agora guardo comigo a memória dos braços estendidos, das lágrimas de miséria, dos rostos marcados pela dor, das palavras cheias de fome. Era o «Anjo da Caridade». O povo conhecia bem o meu coração impressionável, sabia fazê-lo bater de angústia e obrigava-o a acudir a todos com dedicação sincera. Era o meu dever como rainha. Afinal, sou Maria Pia. E o meu nome sempre foi o meu destino.» Rainha aos catorze anos, a princesa italiana Maria Pia foi recebida em Portugal num clima de grande euforia, entre gritos e vivas. Era expulsa do país que tanto amava e a quem havia dedicado toda a sua vida 48 anos depois. Chamaram-lhe fútil e gastadora. As suas festas, os tecidos ricos e joias extravagantes eram comentados por todos. E, mesmo os seus gestos caridosos, eram olhados com repúdio e como atos de pura vaidade. Amada e odiada. Diana de Cadaval leva-nos pela história de Maria Pia, entre finais do século xix e o princípio do século xx. Escrito na primeira pessoa, como um relato confessional e íntimo, neste romance acompanhamos os momentos faustosos e os instantes mais solitários e trágicos da rainha, até à chegada da sua morte, em que se vê apenas como uma pobre mulher a quem a vida lhe deu tudo e tudo lhe tirou. Uma mulher com um único desejo: que o seu corpo seja enterrado na direção de Portugal. -
Sissi - Isabel, A Imperatriz Rebelde«Como não me lembrar do meu 16.º aniversário? Tudo mudou. Noiva do imperador, profundamente apaixonada pelo homem que me tinha escolhido para ser, ao seu lado, companheira, sonhando com um futuro de amor e cumplicidade como via em meus pais. Disposta a tudo, por esse amor. Disposta a deixar de ser a Sissi que se perdia a cavalo por montes e vales, que corria desenfreadamente com os irmãos e pescava no lago. A aprender a ser Isabel da Baviera, a eleita para imperatriz, a dominar regras e protocolos rígidos, falar francês fluente, quebrar-me para me reerguer.»ISABEL NÃO ERA A ESCOLHIDA, mas bastou os olhos de Francisco José se cruzarem com os dela para a sua irmã, Helena, ser preterida e ser ela a eleita. Seria imperatriz. Deixaria de ser Sissi, para ser Isabel. Mas como prender uma gaivota que só quer voar ou tentar travar uma onda na areia? Isabel foi criticada por não respeitar os protocolos, por ser demasiado sensível e tímida, por se interessar por moda, por ser obcecada pela sua beleza, que todos elogiavam, por não educar os filhos, por não dominar o francês, pelos seus amantes − uns inventados, outros reais −, pela sua preferência pela Hungria, onde passava grandes temporadas, encantada pelas paisagens e simplicidade das gentes, pelas suas viagens a destinos que a encantavam, como o Funchal ou Corfu. Diana de Cadaval leva-nos a uma Europa a ferro e fogo do século xix, para nos contar, neste romance, a extraordinária história de Sissi. Marcada pelo amor e pela tragédia. Uma mulher livre, à frente do seu tempo, que morreu às mãos de um anarquista italiano em 1898. Uma mulher que tinha tudo para ser feliz. Sissi, a imperatriz rebelde, cuja lenda continua viva.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?