Amores, Caprichos e Segredos dos Reis e Rainhas de Portugal
A História e as pessoas que a fizeram e construíram chegam-nos através dos manuais e dos documentos. São-nos longínquas e podem parecer-nos até um pouco «artificiais»; afinal «habitam» nos livros, em imagens e em obras, e pertencem a uma realidade distante, diferente da nossa. Só que foram mulheres e homens de carne e osso, com aspirações, caprichos, gestos, atitudes, desejos e vontades, como todos temos. Vamos entrar nesta máquina do tempo, através das páginas deste livro e dar uma espreitadela a alguns destes momentos menos conhecidos, curiosos, inesperados, e ler histórias e circunstâncias de várias pessoas que fizeram parte da História de Portugal.
| Editora | Livros Horizonte |
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| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Margarida Oliveira |
Ana Margarida Oliveira é licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em línguas e literaturas modernas, e pós-graduada na Universidade de Hamburgo, Alemanha. Foi professora profissionalizada de língua portuguesa, durante 20 anos, no ensino secundário público e é produtora de conteúdos escritos na rádio desde 1990, profissão que desempenhou, ainda por algum tempo, a par da docência. Atualmente é adjunta do diretor de programação da RFM. Tem editados dois romances históricos Pimenta da Índia, que aborda a época dos descobrimentos, e Os amores e os desgostos de D. Maria I e D. Maria II. Publicou vários livros, na área da não ficção, como A guerra dos sexos e Ó mãe, entre outros. Os descobrimentos portugueses é o seu primeiro livro dedicado à expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI.
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NovidadePimenta da ÍndiaJaneiro de 1608. Em pleno reinado de D. Filipe II, a nau Santo Agostinho sai de Goa para mais uma viagem de regresso a Portugal. Dentro da nau, para além das apreciadas especiarias, estão as Trovas do Bandarra.Setembro de 2008. Quatrocentos anos mais tarde, uma jornalista depara-se com um misterioso documento que lhe chama a atenção - as Trovas do Bandarra. Separadas por quatro séculos, duas histórias vão cruzar-se, na tentativa de decifrar um dos mais enigmáticos documentos da História do país.Este romance traça um retrato fiel do nosso país no séc. XVII, onde a Carreira da Índia colocava Portugal no centro do mundo. -
NovidadeOs Amores e os Desgostos de D. Maria I e D. Maria II - Bisavó e bisneta, as duas únicas rainhas de PortugalFrancisca cresceu numa família assombrada por um mistério que todos fingem não existir. Na senda de o desvendar, encontra um diário e ao perceber que este revela a verdadeira causa da loucura da rainha D. Maria I, decide tornar público o seu conteúdo. O diário relata ainda como, entre Lisboa e a permanência da corte no Brasil, o destino uniu D. Maria I à sua bisneta D. Maria II e como estas duas mulheres reinaram, num país onde, até então, só os reis se sentavam no trono. O que Francisca desconhece é que o diário, que conta as histórias das vidas de D. Maria I e D. Maria II, não é o único segredo da família. A reboque de uma misteriosa lenda, que envolve um amor proibido e a cabeça de uma mulher decapitada, é no Porto oitocentista que a história toma um rumo improvável, entrecruzando sucessivamente as vidas das duas rainhas com as de Henriqueta e Francisca. -
NovidadeCuriosidades da História de PortugalVamos espreitar algumas curiosidades da História de Portugal! Quantos reis não consumaram o casamento? Como se curavam as doenças? De que forma é que um surto de piolhos criou uma moda? Por que razão se proibiram sedas e vestidos bordados a ouro? O que se comia na corte e como surgiram os doces conventuais? Quantos se fizeram passar por D. Sebastião, depois de o rei desaparecer em Alcácer-Quibir? Qual foi o maior diamante de Portugal? Quem inspirou a figura da república? Neste livro, vai encontrar as respostas a estas e a muitas outras perguntas, porque a História de Portugal também é feita de muitas curiosidades, extravagâncias, mitos e segredos escondidos atrás dos factos e dos acontecimentos conhecidos. -
NovidadePimenta da ÍndiaRomance Século XVII Em Janeiro de 1608, zarpa de Goa, com atraso uma armada com 3 naus, capitaneada pelo Comandante Manuel Correia da Cunha. Na nau capitania, seguem várias famílias de nobres e seus criados, padres jesuítas, carpinteiros, timoneiros, comerciantes, presos, escumalha diversa, goeses,...num total de 600 pessoas, excessivo para uma nau daquelas dimensões e proibido por lei. Também levava excesso de carga, igualmente proibido por lei, mas ambas práticas comuns na Carreira das Índias. Entre os viajantes, destaca-se uma família de nobres: os Tello Mayor. A família regressa ao reino após 30 anos de Índia. Dias antes de partir de Goa, D. Jorge é contactado para ir ao Colégio dos Jesuítas, onde recebe uma caixa misteriosa com uma inscrição embutida a ouro com as siglas A.G.B..O homem que a entrega diz a D. Jorge que ele tem o futuro de Portugal nas mãos. Dentro da caixa estão as proféticas e originais Trovas do Bandarra, o sapateiro de Trancoso. Estas trovas vaticinam acontecimentos futuros para Portugal e para o Mundo. Desde o início que existe uma forte atracção entre Isabel, filha de D. Jorge, e o Comandante que tentam descobrir o conteúdo da caixa, já que de início não sabem o que são os misteriosos escritos! Foram vários os envenenamentos dentro da nau, na tentativa de recuperar as referidas Trovas. Mais tarde Isabel e o Comandante recuperam-nas e escondem-nas em 3 figuras de marfim indo-português. Já perto da baía de Angra, a nau naufraga e Isabel consegue salvar-se. Nesta ilha, sozinha, grávida do Comandante, esconde as três figuras de marfim em 3 sítios diferentes. Até hoje ainda só foram descobertas duas, daí que a terceira ainda hoje deve estar nesta ilha com o mesmo nome. Cruzando com a narrativa anterior… Romance século XXI Em Lisboa, Teresa, jornalista de uma revista especialista em artigos de investigação, almoça com um antigo amigo e, apaixonam-se um pelo outro. Ele, engenheiro civil, desloca-se à Terceira em trabalho. No Faial, conhece um mergulhador da equipa do único submarino português que faz investigação subaquática na baía de Angra, onde estão naufragadas cerca de 80 naus, muitas delas na viagem de torno da Carreira das Índias, onde faziam a última aguada antes de chegar a Lisboa. Antes de partir para a Terceira para se juntar a Luís, Teresa começa uma investigação sobre Fernando Pessoa e esta leva-a rapidamente a Bandarra, poeta e profeta de Trancoso. Mais tarde, Luís e Teresa sem querer, são apanhados numa teia estranha que surge à volta da própria investigação. Sabem que na ilha existe um coleccionador de figuras de marfim indo-europeu, figuras essas que acompanhavam os viajantes das naus para os protegerem de todos os perigos. Resolvem visitá-lo e descobrem que ele tem uma das 3 figuras. A 2ª encontra-se no museu de Angra. Teresa escreve um artigo polémico para a revista sobre as profecias que Bandarra fizera sobre o actual conflito entre árabes e ocidentais que lhe vale ameaças telefónicas assustadoras. De volta à Terceira, Teresa não resiste ao reencontro com Luís e envolvem-se de novo. Na Terceira, os acontecimentos precipitam-se cada vez mais. A arqueóloga recebe mails estranhos com o endereço quintoimperio@..... que, apesar de algo ameaçadores, dão pistas a Teresa e Luís que prosseguem juntos a investigação. A arqueóloga desconfia que alguém mexe na sua documentação relacionada com as investigações subaquáticas e chega a ser perseguida até que é surpreendida pelo coleccionador das figuras de marfim, descendente do Comandante Correia da Cunha e de Isabel. Obcecado em recuperar a 3ª parte das trovas do Bandarra está convencido que os 3 (a Arqueóloga, Teresa e Luís) possuem as coordenadas e a informação necessária para completar o enigma. Teresa recolhe-se a desvendar as Trovas, descobrindo que a viragem para o futuro de Portugal será provavelmente em 2030, depois de as interpretar de forma cabalística à volta do número 3 e seus múltiplos, numa curiosa interpretação cíclica da História de Portugal. Teresa e Luís separam-se e a 3ª figura continua, ainda hoje, algures enterrada na ilha Terceira. Para as descobertas de Teresa e Luís contribuem as explicações da arqueóloga, mostrando o enorme património que se recuperou e vai recuperando da baía de Angra. É devido a muitos achados que se atesta que a nau designada por Santo Agostinho, que é referida no romance do século XVII, é a do ano 1608 e que, tudo aponta, transportava as ditas Trovas.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
NovidadeAs Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
NovidadeRevolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?