Anaximandro de Mileto - Ou o Nascimento do Pensamento Científico
Edições 70
2021
18,60 €
Envio previsto até
Anaximandro, nascido há vinte e seis séculos na cidade grega de Mileto, na Anatólia, foi discípulo de Tales. Embora menos conhecido do que o seu ilustre antecessor, esteve na origem da imensa convulsão conceptual que marcou o nascimento da ciência. A partir da observação do movimento das estrelas, chegou à conclusão de que, ao contrário do que todas as civilizações tinham acreditado até então, a Terra não assentava em nenhum suporte sólido. Para Anaximandro, e para a humanidade vindoura, a Terra «flutua» no céu. A sua resolução de procurar as causas dos fenómenos naturais na própria natureza, em vez de atribuí-los aos caprichos dos deuses, não tem precedentes na História. Mais importante ainda, iniciou o processo de rebelião erudita que constitui a abordagem da ciência: construir sobre o conhecimento adquirido, mas questionar toda a verdade.
Carlo Rovelli, um dos físicos mais importantes do nosso tempo, propõe neste livro uma reflexão sobre o pensamento científico e uma leitura original da natureza desse pensamento, ao mesmo tempo que, com a mestria e erudição que todos lhe reconhecem, revela sob um novo prisma a história de uma das personagens mais fascinantes da civilização grega.
«[...] Carlo Rovelli faz o elogio da incerteza construtiva: "A ciência é a aventura humana que consiste em explorar os modos de pensamento do mundo dispostos a subverter algumas das certezas que tínhamos até aqui."»
- Libération
Carlo Rovelli, um dos físicos mais importantes do nosso tempo, propõe neste livro uma reflexão sobre o pensamento científico e uma leitura original da natureza desse pensamento, ao mesmo tempo que, com a mestria e erudição que todos lhe reconhecem, revela sob um novo prisma a história de uma das personagens mais fascinantes da civilização grega.
«[...] Carlo Rovelli faz o elogio da incerteza construtiva: "A ciência é a aventura humana que consiste em explorar os modos de pensamento do mundo dispostos a subverter algumas das certezas que tínhamos até aqui."»
- Libération
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Universo da Ciência |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Carlo Rovelli |
Carlo Rovelli
Carlo Rovelli é físico teórico e membro do Instituto Universitário de França e da Academia Internacional de Filosofia das Ciências. Com vários livros publicados na área, Rovelli é, actualmente, responsável pelo Departamento de Física Teórica da Universidade de Aix-Marseille. Sete Breves Lições de Física trouxe-lhe a merecida admiração de curiosos e académicos e tornou-se um inesperado fenómeno de vendas em Itália, contando já com mais de 300 000 exemplares vendidos.
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E se o Tempo não Existisse?Será que o tempo existe mesmo? Carlo Rovelli descreve a sua trajetória pessoal como investigador e dá conta das suas inquirições sobre a natureza do espaço e do tempo. A relatividade geral, a mecânica quântica, a gravidade quântica, o nascimento do Universo, o destino dos buracos negros são as personagens principais deste testemunho direto de uma vida dedicada à ciência. Nesta edição aumentada, surgem novas ideias, como as estrelas de Planck ou o debate sobre a realidade do Tempo. Nas propostas menos intuitivas podem encontrar-se as soluções mais convincentes para os problemas mais espinhosos da nova física. É possível que o tempo não exista. -
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Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
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Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.

