Antologia Poética - Poemas Escolhidos
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2016
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Nesta antologia reúnem-se as principais obras poéticas de Álvaro de Campos - Opiário,
Tabacaria, Ode Marítima e Ode Triunfal -, além de uma larga seleção de outras poesias que
lhe foram atribuídas, abrangendo os três períodos principais nos quais se divide a sua
obra.
| Editora | 11x17 |
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| Autores | Álvaro de Campos |
Álvaro de Campos
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Prosa Escolhida de Álvaro de CamposNa sua célebre carta de 1935 sobre a génese dos heterónimos, Pessoa confessou ter «chorado lágrimas verdadeiras» ao escrever algumas das «Notas para a Recordação do Meu Mestre Caeiro» de Álvaro de Campos, que contam os saborosos encontros e conversas que supostamente houve entre Caeiro, Campos, Ricardo Reis, António Mora e o próprio Fernando Pessoa. Campos, enquanto prosador, também assinou textos importantíssimos como o «Ultimatum» e «Apontamentos para uma Estética Não-Aristotélica», cartas para jornais e uma carta para Marinetti, artigos sobre vários temas e até uma «entrevista sensacional». O presente volume reúne a sua melhor prosa e inclui textos inéditos. -
Tabacaria«Não sou nada./Nunca serei nada./Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do Mundo.» São os primeiros versos de um poema emblemático de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Numa carta dirigida a Adolfo Casais Monteiro, Pessoa escreveu: "Álvaro de Campos nasceu em Tavira, no dia 15 de Outubro de 1890 " -
Tabacaria/Tobacconist'sUma edição bilingue, com uma sublime tradução para inglês por Anthony John Lappin (Professor doutorado pela Universidade de Oxford) e Alexandre Dias Pinto (investigador doutorando do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa), com inspiradas e criativas ilustrações de Mário Linhares. -
Álvaro de Campos - Obra CompletaA obra de Álvaro de Campos está no âmago das vanguardas históricas, da poesia lírica moderna e da obra pessoana, tomada em conjunto. A Álvaro de Campos estão atribuídas as grandes odes sensacionistas, alguns dos maiores poemas lírico-dramáticos da literatura portuguesa e as «Notas para a recordação do meu mestre Caeiro», que deviam acompanhar o primeiro volume das obras reunidas projectadas por Pessoa: os Poemas Completos de Alberto Caeiro. Paradoxalmente, Pessoa atribuiu aos heterónimos e semi-heterónimos as suas principais obras, dando a Campos a «Ode Triunfal», a «Tabacaria» e a hagiografia laica de Caeiro. Campos escreveu ainda cartas e avisos incendiários, deu entrevistas e respondeu a inquéritos, e infiltrou-se na vida e na obra de Pessoa. É como se Álvaro de Campos tivesse surgido para cumprir um desígnio que Fernando Pessoa anunciara em 1915: «Portugal precisa dum indisciplinador.» -
TabacariaDiferentes madeiras, diferentes papéis, fotografias e texto, na primeira e única edição CIANOGÉNICA de Fernando Pessoa.Um dos mais belos poemas da História da Humanidade, "Tabacaria", de Álvaro de Campos, em cinco línguas (português, inglês, francês, espanhol e italiano), seguido de 37 textos íntimos de Fernando Pessoa.Uma edição única num formato de grande dimensão, 24 cm de largura e 33 cm de altura, com fotografias a preto e branco de Pedro Norton e apresentação de Manuel S. Fonseca.Dentro de uma meia caixa de madeira de choupo impressa a laser, um livro e um álbum, pintados à mão, a azul ciano. A caixa é revestida por uma orla envolvente noutra madeira, maple, e foi objeto de impressão directa UV e a Laser 50w. Lombada do livro de 176 páginas monumentais com costura à vista e um grafismo original de Ilídio Vasco. A acompanhar, numa pasta-álbum, em papel Gardapat Klassica, de 250 gramas, juntam-se 25 fotografias à procura, na Baixa de Lisboa, das máscaras de Pessoa.Madeira, papel, fotografia, numa edição artesanal, limitada e numerada. Este livro não voltará a ser reimpresso - é uma edição rara.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira