Tisanas
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Reedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista.
| Editora | Assírio & Alvim |
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| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Hatherly |
Ana Hatherly
Ana Hatherly nasceu a 8 de maio de 1929, no Porto. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorou-se em Estudos Hispânicos pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. A sua vasta obra inclui poesia, ficção, ensaio, tradução, performance, cinema e artes plásticas. Uma poeta de vanguarda, foi membro destacado e teorizadora do grupo da Poesia Experimental Portuguesa. Destacam-se as suas obras Eros Frenético (1968), Rilkeana (1999), ou o conjunto de textos reunidos em Tisanas, um trabalho que a acompanhou até ao final da vida. Faleceu a 5 de agosto de 2015.
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RilkeanaECO IIObstinadamenteos anjosenchem nosso anseio veementeSereias do arsão quimeras da menteActivo sonhode nós independentesda nossa invençãosão reféns ardentese da ambiçãoque a todos seduzdesafio extremovertigem de luzSobre os despojos das almas escassaspairam caladoscom suas bocas lassas -
O Pavão Negro“O Pavão Negro foi inicialmente o tema de uma exposição de trabalhos meus, apresentada no Porto, em 1999, na Galeria Presença, inserindo-se no caminho que tenho percorrido desde os anos 60, em que o tema da escrita, na sua dupla vertente de representação oral e visual, tem dominado o meu trabalho de escritora/pintora, caracterizado por uma incessante pesquisa do acto de criar. […] O que neste volume se oferece ao leitor é uma colectânea de poemas inéditos […] escritos entre 2001 e 2002, em que se prolonga a fulcral atitude de inquirição emotivamente reflexiva que subjaz a toda a minha produção poética e pictórica.”Ana Hatherly“As Palavras AproximamAs palavras aproximam:prendem-soltamsão montanhas de espumaque se faz-desfazna areia da falaSoltam freiosabrem clareiras no medofazem pausa na afliçãoOu então não:matamafogamseparam definitivamenteAmando muito muitoficamos sem palavras” -
Esperança e Desejo: aspectos do pensamento utópico barrocoA temática abordada neste volume corresponde a um contínuo trabalho de pesquisa iniciado há décadas pela autora, sobretudo no domínio dos estudos sobre o Barroco.Publicada com o apoio do Programa de Língua e Cultura Portuguesas da Fundação Calouste Gulbenkian, a presente obra foi organizada pela poeta e ensaísta Ana Marques Gastão. -
Ana Hatherly - Território Anagramático«Sentado num degrau da escada estava um sema. O seu aspecto era semelhante ao duma salsicha azul-clara. Todos os que o viam achavam estranho e diziam: é metafísico. Ninguém reparava que era azul.» Ana Hatherly, «Tisana 138», 463 Tisanas, Quimera Editores, 2006 Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Ana Hatherly: Território Anagramático», realizada na Fundação Carmona e Costa, com curadoria de João Silvério, entre 17 de Novembro de 2017 e 13 de Janeiro de 2018. A exposição Ana Hatherly: Território Anagramático toma a obra escrita pela autora sob o título Tisanas como uma grelha estrutural para dar a ver o seu trabalho artístico e os cruzamentos que esse mesmo trabalho revela ao nível do pensamento, da escrita, da performance e das preocupações da artista, que se manifestam sobre contextos diversos e em diferentes meios de expressão escrita e plástica. [João Silvério] -
A Mão Inteligente"A Mão Inteligente" é o álbum há muito esperado sobre a produção visual de Ana Hatherly, um nome fundamental da cultura portuguesa da segunda metade do século XX.Investigadora, professora universitária, mas sobretudo escritora e artista plástica, Ana Hatherly destaca-se no panorama cultural português por um trabalho singular, fruto de um estudo muito pessoal e coerente, desenvolvido desde o final da década de 1950 até aos nossos dias.A actividade de Ana Hatherly como artista aparece indissociavelmente ligada à sua actividade como poeta experimental. A sua obra visual é, por isso, marcada por um caminho muito próprio, onde escrita, escritor, artista e objecto visual se encontram, se fundem ou se desconstroem, re(inventando) e (re)criando universos, códigos e linguagens. O resultado é uma vasta produção escrita, visual e gráfica de reconhecido valor, que hoje se encontra dispersa em livros, catálogos e revistas.De entre a pluralidade criativa de Ana Hatherly, este projecto privilegia a sua faceta de artista plástica, pretendendo-se reunir neste álbum os mais significativos trabalhos da sua obra visual, assumindo-se como «o grande livro» sobre a autora.A Mão Inteligente reúne cerca de 200 trabalhos de Ana Hatherly, produzidos entre a década de 1960 e 2002, cobrindo as principais técnicas utilizadas pela autora: o desenho, a colagem, a pintura e a gravura, procurando deste modo veicular uma perspectiva globalizante da obra de uma das mais singulares figuras do panorama artístico português.Esta edição inclui 2 textos de apresentação, da autoria de Raquel Henriques da Silva e João Pinharanda (textos em português e inglês).Juntamente com a comercialização (distribuição a nível nacional) do livro, a Quimera publicou uma edição especial de 150 exemplares, formada por um exemplar da obra (numerado e autografado) e uma serigrafia de Ana Hatherly (numerada e assinada).
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NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira