As Lições dos Mestres
O encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne.
Fundamentais no desenvolvimento da cultura ocidental, Sócrates e Jesus foram mestres carismáticos que não deixaram obra escrita nem fundaram escolas. Nas realizações dos seus discípulos, nas narrativas de paixão inspiradas pelas suas mortes, Steiner divisa as origens do vocabulário íntimo, dos reconhecimentos codificados de grande parte da nossa linguagem moral, filosófica e religiosa. Partindo de diversas tradições e campos do saber, o autor examina e desenvolve três temas subjacentes: o poder do mestre para explorar a dependência e vulnerabilidade do aluno; a ameaça de subversão e traição do mentor pelo seu pupilo; a troca recíproca de confiança e afecto, aprendizagem e instrução entre professor e discípulo.
Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham.
«A necessidade de transmitir conhecimento e competências e o desejo de os adquirir são constantes da natureza humana. Mestres e discípulos, ensino e aprendizagem deverão continuar a existir enquanto existirem sociedades. A vida tal como a conhecemos não poderia passar sem eles. Contudo, há mudanças importantes em curso. [...] A computação, a teoria da informação e o acesso à mesma, a ubiquidade da Internet e da rede global envolvem muito mais do que uma revolução tecnológica. Implicam transformações de consciência, de hábitos de percepção e de expressão [...] O impacto sobre o processo de aprendizagem é já capital. [...] [Contudo] a aura carismática do professor inspirado, o romance da persona no acto pedagógico perdurará certamente [...] a sede de conhecimento, a necessidade profunda de compreender, estão inscritas no melhor dos homens e das mulheres. Tal como a vocação do professor. Não há ofício mais privilegiado.»
«Despertar noutro ser humano poderes e sonhos além dos seus; induzir nos outros um amor por aquilo que amamos; fazer do seu presente interior o seu futuro: eis uma tripla aventura como nenhuma outra.»
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | Obras de George Steiner |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | George Steiner |
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No Castelo do Barba Azul - Algumas notas para a redefinição da culturaGeorge Steiner é considerado um herdeiro deSócrates no século XX. Nasceu em Paris, em 1929, partindo com a família para Nova Iorque no início dos anos 40 para escapar ao nazismo. Estudou ciências em Chicago e regressou à Europa para se doutorar em literatura aplicada, na Universidade de Oxford. Defensor de uma posição clássica face à pós-modernidade, Steiner tornou-se, com «As Antígonas» e, sobretudo, com «No Castelo de Barba Azul», uma referência para um público mais atento. «Um livro conciso e brilhante. Um tour de force intelectual, que é também um livro que gera uma profunda emoção e suscita uma grande inquietação... como acontecia com os grandes culturalistas do passado. (...) O resultado é um dos mais importantes livros que li desde há muito.» New Society «Escreve como um homem que partilha ideias, e as suas noções originais, ainda que dificilmente animadoras, têm o estimulante efeito que os pensamentos de primeira grandeza sempre possuem.» The New Yorker «A sétima porta no castelo de Barba Azul oferece-nos, na falência da esperança, a dignidade do que é audacioso.» New York Times Book Review. -
AntígonasNascida da relação incestuosa de Édipo e Jocasta, Antígona desobedece às ordens do rei Creonte e sepulta o irmão Polinices. Por isso será condenada e acabará por se suicidar. Manifesto da defesa do indivíduo contra o Estado ou, pelo contrário, apologia da razão de Estado? Ou denúncia das leis humanas em favor das divinas? Na pluralidade das interpretações possíveis do mito de Esquilo e Sófocles a Racine, Hegel e Hõlderlin o conflito entre Antígona e Creonte tornou-se uma dimensão da consciência intelectual e política das sociedades actuais. O tema é analisado por Steiner, nos mais variados domínios: filosófico, político, no teatro, na poesia, prosa, ópera, ballet, cinema e artes plásticas. -
Errata - Revisões de Uma Vida«ERRATA começa quase como uma autobiografia, alternando de modo sedutor memórias de uma educação nómada em Viena, Paris e Nova Iorque, com parágrafos sobre as preocupações intelectuais que remontam a essas experiências.» Guardian -
Gramáticas da CriaçãoGeorge Steiner inicia Gramáticas da Criação, a sua obra mais radical, com a frase «Já não temos começos». Este livro, pela exploração exaustiva da noção de criação no pensamento ocidental, na literatura, na religião e na história, pode ser considerado um opus magnum. George Steiner reflecte sobre as diferentes maneiras através das quais falamos de começos, sobre o «cansaço fundamental» que atravessa o nosso espírito de fim de milénio e sobre a gramática em mutação das discussões sobre o fim da cultura e da arte ocidentais.Com o estilo habitual, Steiner analisa as forças que orientam o espirito humano e a nossa percepção das sombras que se estendem sobre a civilização ocidental. -
Paixão IntactaGeorge Steiner aborda neste livro questões sobre a linguagem, a literatura e a religião. Abrange uma grande variedade de assuntos e de temas, desde Homero, Kafka, Kierkegaard e Simone Weil até aos escritos judaicos, à tradição religiosa, à divisão original entre cristãos e judeus, aos efeitos do Holocausto e às relações entre a cultura europeia e norte-americana. Num momento em que a importância do texto se encontra ameaçada, steiner reitera a importância vital da leitura, no seu sentido original. -
Nostalgia do AbsolutoGeorge Steiner nasceu em Paris em 1929. Mudou-se em 1940 para os EUA e obteve a, sua licenciatura em letras na Universidade de Chicago em 1948. Em 1950, concluiu o mestrado na Universidade de Harvard, onde recebeu o Bell Prize in American Literature. De 1950 a 1952, foi bolseiro da Fundação Cecil Rhodes na Universidade de Oxford, onde se doutorou. Juntou-se à redacção do Economist, em Londres, sendo depois membro do Institute for Advanced Studies, em Princeton. Em 1959, recebeu o prémio O. Henry Short Story. Foi professor de Inglês e Literatura Comparada na Universidade de Genebra de 1974 a 1994 e membro do Churchill College em Cambridge. Actualmente é professor de Literatura Comparada na Universidade de Oxford e professor de poesia em Harvard. Colabora no New Yorker, no Times Literary Supplement e no Guardian. Nostalgia do Absoluto aborda a decadência do papel desempenhado pelos sistemas religiosos formais na sociedade ocidental e as novas mitologias que tendem a preencher esse vazio. -
O Silêncio dos LivrosTemos tendência para esquecer que os livros, eminentemente vulneráveis, podem ser suprimidos ou destruídos. Têm a sua história, como todas as outras produções humanas, uma história cujos primórdios contêm, em gérmen, a possibilidade, a eventualidade de um fim. George Steiner sublinha assim a permanência incessantemente ameaçada e a fragilidade da escrita, interessando-se paradoxalmente por aqueles que quiseram - ou querem - o fim do livro. A sua abordagem entusiástica da leitura une-se aqui a uma crítica radical das novas formas de ilusão, de intolerância e de barbárie produzidas no seio de uma sociedade dita esclarecida. Esta fragilidade, responde Michel Crépu, não nos remeterá para um sentido íntimo da finitude que nos é transmitido precisamente pela experiência da leitura? Esta estranha e doce tristeza que se encontra no âmago de todos os livros como uma luz de sombra. A nossa época está prestes a esquecer-se disto. Nunca os verdadeiros livros foram tão silenciosos. -
Sobre a Dificuldade e Outros EnsaiosNesta colectânea de ensaios, George Steiner aborda essencialmente dois temas: o primeiro é o da intimidade, da «carga variável de energia e intensidade entre o interior e o exterior, o que se diz e o que se cala, as regiões pública e privada da personalidade e do discurso». A este respeito, o autor pergunta-se: «Será possível que certos recursos vitais de interioridade, de memória disciplinada, de clareza reflexiva [...] estejam a ser erodidos por novos ideais de expressão extrovertida e total?» O segundo tema prende-se com o acto de leitura. A reflexão relativamente a este parte igualmente de uma questão: «Haverá evoluções fazendo com que as práticas actuais da palavra escrita, e as atitudes actuais perante ela, tendam a tornar para nós mais difícil lermos com prazer e naturalidade imediata as obras [...] sobre as quais assenta a nossa cultura?» O que se deteriorou na educação formal para tornar «difícil» esta tarefa? Questões que se tocam e possuem um âmbito simultaneamente amplo, que interessará o público leitor, e estrito, que interessará o especialista. -
Linguagem e Silêncio - Ensaios Sobre a Literatura, a Linguagem e o InumanoComo avaliar o poder e a utilidade da linguagem quando esta já foi levada a articular falsidades em certos regimes totalitários ou foi adulterada pela vulgaridade e a imprecisão e demagogia numa democracia de consumo de massas? Como irá a linguagem reagir à exigência, cada vez mais premente, de um discurso preciso como a matemática e a notação simbólica? Estaremos a sair de uma era histórica de primazia verbal - a sair do período clássico da expressão escrita - e a entrar numa fase de linguagem decadente, de formas «pós-linguísticas» e talvez de silêncio parcial? Estas são algumas das questões fulcrais, em cada dia mais gritantes, que Steiner aborda neste livro, na sua prosa elegante e com a sensibilidade e a inteligência que todos lhe reconhecem. -
Errata: Revisões de Uma Vida«Uma obra autobiográfica profundamente bela merece ser um marco cultural.» Literary Review «Errata começa quase como uma autobiografia, alternando de modo sedutor memórias de uma educação nómada em Viena, Paris e Nova Iorque, com parágrafos fulgurantes sobre as preocupações intelectuais que remontam a essas experiências.» Guardian «Fascinante e ponderado Os seus passos autobiográficos sobre pessoas e lugares são nítidos, directos e de uma elegante precisão ( )» Daily Telegraph
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.