As Sibilas - Diálogos em Sfumato
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Em As Sibilas, Mónica Baldaque partilha algumas das memórias doces que cultiva da mãe, Agustina Bessa-Luís. Na senda de Sapatos de Corda, Baldaque partilha, através de esboços biográficos e diarísticos intercalados com ilustrações suas, um testemunho íntimo do universo e dos processos de Agustina enquanto pensadora e escritora. Entre os laços de família revisitados, surge a tia Amélia, figura por detrás da célebre Sibila e cuja morte Agustina vaticinou com incrível precisão no seu mais conhecido romance. As Sibilas é uma das obras que assinala a celebração do centenário de Agustina Bessa-Luís.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Coleção | Fora de Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mónica Baldaque |
Mónica Baldaque
Mónica Baldaque (Peso da Régua, 1946) concluiu o curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1970. Enveredou pela carreira museológica que conjugou com a pintura de retrato e paisagem. Realizou várias exposições individuais, e participou em colectivas. Nos vários livros que já publicou e ilustrou, a escrita surge como uma forma de unir um pensamento e duas linguagens — pintura e palavra.
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A Raiz Vermelha do Amor«Neste livro procura-se o encontro do passado com o presente, num diálogo de paisagens físicas e humanas, imóveis no tempo, na sua unidade original. Inquietações e angústias, interrogações que se repetem e atravessam os séculos numa sucessão de ecos que são como as raízes de um sistema primitivo e inalterável. «Lucina vivia só, alugara uma casa onde passara férias António Nobre, numa rua ventosa de Leça, perto da praia, com uma porta azul ao cimo de três degraus de pedra, sobre o passeio. Agradava-lhe a companhia desse fantasma doente. Ouvia a sua tosse cansada em noites de nevoeiro, como se presa para sempre nas paredes do quarto. Ouvia a ronca do farol, e o apito demorado e rouco dos cargueiros que saíam do porto à noite, iluminados com luzes frouxas, onde se recortavam toscas guras da tripulação, e adormecia embalada no mais tranquilo dos sonos.» -
Pequeno Alberto, o PensadorO Pequeno Alberto está sempre muito atento a tudo o que se passa à sua volta: quer olhe para cima, quer olhe para baixo, as coisas são sempre da sua altura. Ouviu falar tanto da sua bisavó Maria, das histórias que ela gosta de contar e escrever, que pensou conhecer as três casas onde ela morou e onde tantas dessas histórias se passam. Começou pelo jardim da casa onde mora, na Gólgota, um lugar misterioso, cheio de nevoeiro, nu-ma coluna à beira-rio, dentro de uns muros cor-de-rosa Percorre as ruas de Radiador Springs a toda a velocidade. -
Sapatos de Corda - AgustinaEm Sapatos de Corda - Agustina, Mónica Baldaque, filha única de Agustina Bessa-Luís, conta-nos as impressões da sua vida. a autora fala-nos do tempo passado com os seus pais em Coimbra, no Porto, em Vila do Conde e na região do Douro. A sua narrativa é feita com delicadeza, evitando o sentimentalismo, revelando aspectos inéditos de Agustina, mas preservando o mistério que foi a vida e a criação da escritora de A Sibila e Fanny Owen. O livro é ilustrado com várias fotografias. -
Contos SombriosMarta Carolina, depois da morte de sua avó Joana, vai instalar-se na casa de família, no Douro, com a tarefa penosa de a desfazer, pois ela destina-se a ser vendida. Aí, sozinha, recolhida nesse espaço sagrado de memórias e de sonho, convoca vários personagens que conheceu, e como que através de uma porta estreita, entreaberta, ouve-os contar as suas histórias, cheias de lacunas e de abismos. Em todas elas está em causa o acordo com a própria vida. O desejo de destruição, o conflito, a morte, o crime, rondam essas vidas aparentes e sombrias. São histórias de despedidas.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
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