Caixa dos 3 volumes da Biografia do Alfredo da Silva
Trilogia composta pelas obras Alfredo da Silva e a I República, Alfredo da Silva: Biografia e Alfredo da Silva e Salazar, conjunto de estudos dedicados ao grande industrial ao longo de mais de duas décadas de investigação
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Miguel Figueira de Faria |
Professor Catedrático do Departamento de História, Artes e Humanidades da Universidade Autónoma de Lisboa (DHAH-UAL). Investigador do Instituto de História da Arte (IHA FCSH-NOVA) e do Centro de Investigação em Ciências Históricas (CICH-UAL).
Tem obras publicadas nas áreas de História da Arte e da Imagem, Urbanismo, Património, Estudos Olisiponenses, História do Livro e da Edição, História do Brasil Colonial e História Empresarial e do Empreendedorismo.
Neste último domínio, funda no ano 2000, o Centro de Estudos de História Empresarial (CEHE), unidade orientada para a investigação aplicada, do qual é director. Nesta área publicou e coordenou, entre outros, os seguintes títulos: Marconi: da TSF às Comunicações Globais, Banco Comercial Português: a Primeira Década 1985-1995, Lisnave: Contributos para a História da Indústria Naval em Portugal.
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José Manuel de Mello: a cultura da uniãoJosé Manuel de Mello (1927-2009), que o Expresso apelidou de «o empresário sem medo», foi um empreendedor notável e de grande visão para sempre ligado no imaginário português à LISNAVE. Herdeiro dos destinos da Companhia União Fabril (CUF), que o Avô Alfredo da Silva fundara, e da sua cultura empresarial. Viu o 25 de Abril chegar numa altura em que o grupo que liderava era o maior de Portugal e um dos maiores da Europa. Com as nacionalizações, a família perdeu o património e saiu do país. Nos anos 90, José Manuel de Mello regressa a Portugal e funda um novo grupo, alicerçado nos princípios familiares, mas necessariamente voltado para o futuro, dinâmico e inovador. Nesta biografia exaustiva e bem documentada, Miguel Figueira de Faria traça o percurso e os marcos decisivos da vida deste empresário português da CUF ao Grupo José de Mello. -
Machado de CastroO presente volume de ensaios procura dar a conhecer a vida e obra do escultor Joaquim Machado de Castro numa nova perspectiva pluridisciplinar e em contexto internacional. Partindo do domínio próprio da História da Arte, procurou-se estabelecer igualmente o seu itinerário criativo e profissional como referência nos planos político, social e científico do seu tempo, através do cruzamento de pontos de vista complementares desenvolvidos pelos melhores especialistas daquelas áreas historiográficas. -
Do Terreiro do Paço à Praça do Comércio - História de um Espaço UrbanoA presente obra, coordenada por Miguel Figueira de Faria, procura compreender a progressiva metamorfose do Terreiro do Paço/Praça do Comércio como referente da cultura urbanística de Lisboa. Organizado numa linha de escrutínio evolutivo das soluções arquitetónicas e monumentais que se sucederam e da utilização quotidiana que, entre os séculos XVI e XIX, se deu a este espaço nobre da cidade de Lisboa, Do Terreiro do Paço à Praça do Comércio oferece ao público um conjunto de ensaios que constituem uma fonte segura de informação e consulta. -
Praças Reais: Passado, Presente e FuturoO presente volume corresponde ao crescente interesse que as praças reais, vêm registando como elemento cultural de primeira ordem na história do urbanismo e do património europeus. O colóquio Praças Reais: Passado, Presente e Futuro, estruturou-se em dois blocos autónomos. O primeiro destinado à análise do modelo da praça real, onde se procurou fixar a respectiva tipologia a par do impacto da sua difusão internacional. No segundo fez-se uma reflexão sobre a situação actual das praças reais, projectando cenários sobre a vocação futura destes espaços. Procurámos associar os interessados no passado das praças reais, a par dos envolvidos na respectiva leitura dinâmica do presente, tendo em vista a conservação e reabilitação vocacional, que estes espaços naturalmente equacionam, ao serem perspectivados olhando o futuro. Historiadores, Arquitectos, incluindo os paisagistas, Geógrafos e Urbanistas debateram durante três dias os temas eleitos contribuindo com as suas competências para uma consistente visão pluridisciplinar. -
Machado de Castro (1731-1822)O presente volume procura contribuir para a renovação dos estudos sobre Joaquim Machado de Castro preenchendo uma lacuna evidente na actual oferta editorial. Celebrando-se os 250 anos do início da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755 impunha-se evocar o autor do principal conjunto escultórico, a estátua equestre a D. José da Praça do Comércio, que qualifica simbolicamente a reedificação da cidade. Machado de Castro foi igualmente o responsável pela criação da Escola de Escultura de Lisboa cuja tradição, de geração em geração, chegou até aos nossos dias. O presente conjunto de estudos procura oferecer ao público uma visão mais completa do grande escultor revendo e ampliando o conhecimento sobre as suas facetas de pedagogo, escultor régio e criador militante na secular luta pela emancipação do estatuto do Artista. -
Alfredo da Silva: Uma BiografiaAlfredo da Silva: Biografia constitui o primeiro volume de uma trilogia comemorativa do 150.º aniversário do nascimento de Alfredo da Silva que se encontrava esgotado há bastante tempo e que agora se disponibiliza, em nova edição, ao leitor.A reedição da presente biografia de um dos mais marcantes empresários portugueses do século xx advém da importância de dar a conhecer esta personalidade excepcional da sociedade e economia nacionais, que se revelou ímpar pelo seu estilo de liderança e pela sua capacidade empreendedora, materializada num legado reconhecido mesmo por aqueles que o contestaram.Alfredo da Silva: Biografia revela o percurso completo de uma vida dedicada a construir um vasto império empresarial: da indústria química à reparação e construção naval, aos transportes, banca, seguros, indústrias alimentar e tabaqueira. A CUF (Companhia União Fabril), a Tabaqueira, o Estaleiro da Rocha de Conde de Óbidos, a Carris, o Banco Totta ou a Companhia de Seguros Império são empresas cuja história ficará inequivocamente ligada ao nome de Alfredo da Silva.Completam esta trilogia comemorativa as obrasAlfredo da Silva e a I República e Alfredo da Silva e Salazar. -
Alfredo da Silva e SalazarAlfredo da Silva e Salazar inicia-se com o período de exílio do industrial em Madrid, cobrindo o seu relacionamento com a Ditadura Militar; as dificuldades que enfrentou ao tentar regressar a Portugal; a sua aproximação ao regime; os efeitos da Grande Depressão em Portugal; as implicações dos grandes conflitos internacionais; até à última carta escrita a Salazar, duas semanas antes da sua morte, a 22 de Agosto de 1942.São analisados com minúcia os anos da consolidação do império que Alfredo da Silva iniciara antes do exílio, onde se destacam o concurso dos caminhos-de-ferro, a fundação da Tabaqueira, a crise da Casa Totta, o investimento na construção naval, entre outros. Durante todo este período, esteve presente a relação, nem sempre fácil, entre as duas personalidades - o industrial audaz e empreendedor e o presidente do Ministério -, que deixou a sua marca no balanço entre a Economia e a Política nos anos de formação e consolidação do Estado Novo. -
Alfredo da Silva e a I RepúblicaAlfredo da Silva e a I República é o segundo volume da trilogia composta pelas obras Alfredo da Silva: Biografia e Alfredo da Silva e Salazar, e fecha o conjunto de estudos dedicados ao grande industrial ao longo de mais de duas décadas de investigação.É durante este período, entre o final do regime monárquico e o colapso da I República, que Alfredo da Silva põe em marcha o seu projecto para a CUF e lhe dá a configuração de um grupo económico de expressão internacional.Este percurso alicerçou-se em três eixos fundamentais: a emancipação empresarial, através da metamorfose de um pequeno accionista no grande patrão da CUF; a revolução industrial tardia, que introduziu em Portugal, ao nível do modelo fabril, das tecnologias e dos métodos de trabalho em contraciclo com o despertar dos movimentos sindicais e do operariado em tempo da implantação da República e da Revolução Russa; e o lançamento do triângulo de referência de um conglomerado com incidência na indústria, nos transportes e na banca, que constituiria a base do crescimento futuro do Grupo CUF.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.