Cartas às Escolas
A presente edição de Cartas às Escolas corresponde à tradução feita de raiz do original The Whole Movement of Life is Learning, publicado pela Fundação Krishnamurti em 2006, um volume que reúne todas as cartas, incluindo algumas inéditas, que foram escritas regularmente pelo autor entre 1968 e 1983. Estes textos são dirigidos a professores e alunos das escolas fundadas por Krishnamurti e transmitem claramente aquilo que estas instituições deverão ser de acordo com o seu fundador. Acima de tudo, Krishnamurti defende, para além da excelência académica, a necessidade de as escolas cultivarem a totalidade do ser humano, de modo que tanto os estudantes como os educadores possam florescer em conjunto. De uma atualidade enorme, estes textos são fundamentais para pais, educadores e estudantes, bem como para aqueles que se preocupam com o insucesso dos sistemas educacionais, contribuindo assim para fortalecer o desenvolvimento interior de quem estuda, tendo em vista a criação de uma sociedade global fundada em prioridades que ultrapassam largamente o materialismo.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Biblioteca 70 |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jiddu Krishnamurti |
Jiddu Krishnamurti (1895-1986) nasceu no seio de uma família pobre que vivia numa pequena vila no sul da Índia. Foi adotado na juventude por Annie Besant, então presidente da Sociedade Teosófica, que o considerou um dos grandes mestres espirituais, apesar de o próprio estar longe de se aceitar como uma autoridade. A ideia de que a transformação espiritual de cada ser humano só pode ser feita através do autoconhecimento e não deve estar submetida a qualquer género de tradições, organizações ou autoridade psicológica, tornou-se a grande marca do seu pensamento. Por essa razão, em 1929 desvinculou-se da Sociedade Teosófica e deu início a um percurso que o tornou um pensador de projeção mundial, com uma convicção inabalável: o caminho espiritual é a via para a liberdade. Enquanto pensador, não defendeu uma religião ou uma filosofia em particular, mas fez sobretudo a apologia da necessidade de a humanidade se desprender do medo, da dor e da tristeza para poder devolver ao quotidiano uma dimensão mais sagrada, meditativa e profundamente livre. Os escritos e discursos de Krishnamurti assentam sobretudo em temas como a revolução psicológica, a meditação, o conhecimento, a liberdade, as relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento, as mudanças positivas na sociedade global e a educação, como é o caso particular de A Educação e o Significado da Vida. Nos quatro cantos do mundo estabeleceram- se fundações e centros de formação que se destinam a difundir a obra de Krishnamurti e contribuem para o financiamento de várias escolas de caráter experimental instituídas por este pensador.
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A Educação e o Significado da VidaA educação convencional torna a liberdade intelectual extremamente difícil: o conformismo conduz à mediocridade e ser diferente de um grupo ou resistir ao que está à volta não é fácil, como refere Krishnamurti. A ânsia de alcançar o êxito e obter recompensas, seja no domínio material ou no domínio espiritual, assim como a procura de segurança e o desejo de conforto, sufocam a dimensão mais espontânea do ser humano, alimentam o medo, bloqueiam a compreensão inteligente da vida, instalam, enfim, a apatia e a incapacidade de descobrir. A infância e a educação tornaram-nos, portanto, receosos de ser diferentes do outro e, por conseguinte, incapazes de criar e de viver uma vida com sentido. A Educação e o Significado da Vida constitui um apelo incontornável contra esta realidade cada vez mais enraizada na sociedade contemporânea. -
A Vida - Reflexões de um dos maiores pensadores do nosso tempoA Vida – Reflexões de Um dos Maiores Pensadores do Nosso Tempo é um convite a uma viagem de descoberta de nós mesmos através de uma série de meditações diárias profundamente transformadoras, que nos inspiram a viver o quotidiano de uma forma mais liberta, autêntica e holística, e que reflectem as questões fundamentais da existência humana. A mensagem de Krishnamurti assume uma importância extraordinária: ajuda-nos a compreender a nossa natureza mais profunda ao mesmo tempo que nos fala de uma outra realidade que está para além do tempo. -
O Que Estás a Fazer Com a Tua Vida?Um dos melhores professores de filosofia do mundo, Krishnamurti, oferece a sua sabedoria em muitos dos obstáculos da vida, desde relacionamento e amor até ansiedade e solidão. Responde a perguntas como «Qual é o significado da vida?» e «Como viver a vida ao máximo?» para revelar a melhor forma de seres verdadeiro contigo. Numa obra lida por milhões de pessoas com vidas distintas, Krishnamurti defende que não há um caminho, uma autoridade divinal ou um guia que devamos seguir. No fim, é a nossa responsabilidade a decidir e a implementar como vivemos a vida. -
MeditaçõesA mente meditativa é silenciosa. Não é o silêncio que o pensamento pode imaginar; não é o silêncio de um calmo anoitecer; é o silêncio que vem quando o pensamento - com todas as suas imagens, palavras e percepções - cessa completamente. Para compreender Krishnamurti, considerado por muitos como um dos mais importantes mestres espirituais da Humanidade, é fundamental passar para além das palavras. «Meditações» é por isso um obra de vivências profundas. Uma viagem através do caminho da autodescoberta. Autodescoberta essa capaz de transformar a relação de sofrimento que o Homem mantém com um quotidiano caótico e agressivo. Autodescoberta essa que aponta para uma outra dimensão que se cumpre para além do espaço e do tempo e que confere à vida, à morte e ao amor o sentido da imortalidade. Uma obra libertadora... -
LiberdadeA verdade está dentro de nós e não no mundo exterior.Prepare-se: a sua viagem transformadora começa agora, pelas mãos de um dos maiores líderes espirituais do século XX.Se a verdade nos liberta, onde podemos encontrá-la? Em Liberdade, Krishnamurti, referência incontornável que influenciou milhares de leitores e grandes autores, como Deepak Chopra e Dalai Lama, diz-nos, com clareza: não vamos encontrar a Verdade nas instituições, nas religiões e nos seus dogmas, em nenhum guru ou figura de autoridade; a Verdade só pode ser encontrada através do autoconhecimento.Controverso e desafiador, mas sempre acessível e com grande capacidade de simplificar e escrever para todos, Krishnamurti guia-nos, nestas páginas, através das grandes questões da vida, tais como o sofrimento e o medo, o amor e a solidão, o sexo e a morte, o sentido da existência, a natureza de Deus, orientando-nos para a busca interior da verdade, em direção ao objetivo maior: a liberdade.Hoje já um clássico da filosofia e da espiritualidade, este livro é indispensável para quem procura sentido nestes tempos tão incertos em que vivemos.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.