Cesário Verde
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| Autores | Cesário Verde |
Cesário Verde
Poeta português da simplicidade, das deambulações e do concreto. Ignorado no seu tempo, os seus poemas publicados no “Diário de Noticias” não foram bem recebidos pelos seus pares. O reconhecimento do seu talento chegou muito tempo depois da sua morte. Ainda assim, foi um dos iniciadores do modernismo em Portugal.
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O Livro de Cesário VerdeEm O Livro de Cesário Verde encontramos um dos universos poéticos mais estimulantes e complexos de toda a literatura portuguesa. A multiplicidade de influências que nele se cruzam não impede a sua afirmação como momento inaugural de um discurso poético de ruptura, já verdadeiramente moderno. O carácter inovador desta poesia de finais de Oitocentos congrega pistas estéticas várias, que foram posteriormente trilhadas pela poesia portuguesa dos finais do século XIX e da primeira metade do século XX, revelando todas as suas potencialidades expressivas. Contrastando com a recepção obtida aquando da sua publicação dispersa em vários jornais e revistas, o reconhecimento da importância desta obra na poesia portuguesa é actualmente unânime. -
Poemas de Cesário VerdeEste volume, Poemas de Cesário Verde, pretende providenciar ao aluno informações que lhe permitam contextualizar historicamente a palavra de Cesário, conhecer a linguagem e as especificidades da sua poesia e, ainda, apresentar-lhe propostas de leitura dos poemas mais emblemáticos da sua produção literária. Tópicos trabalhados: Vida e obra do autor Linguagem e temas centrais Propostas de leitura de poemas Testes de avaliação A Coleção Resumos, organizada por professores de Português, apresenta uma síntese cuidada dos conteúdos relativos às obras do Ensino Secundário previstas pelo Programa. Para além de uma revisão rápida das noções fundamentais, esta coleção garante pistas para o alargamento dos conhecimentos sobre os autores e as obras em estudo e apresenta sugestões para a preparação dos testes e do Exame Nacional. -
O Livro de Cesário VerdeMetas Curriculares de Português Leitura obrigatória para o 11.º ano de escolaridade. Leitura recomendada para o 8.º ano de escolaridade. O Livro de Cesário Verde (uma seleção) Naquele pic-nic de burguesas, Houve uma coisa simplesmente bela, E que, sem ter história nem grandezas, Em todo o caso dava uma aguarela. Cesário Verde, o repórter do quotidiano, consegue, como nenhum outro poeta português, observar os pormenores mais prosaicos da realidade exterior da cidade e do campo , captá-los através de todos os sentidos e representá-los em verdadeiras aguarelas que são os seus poemas. -
O Livro de Cesário Verde, 1873-1866"NOITES GÉLIDASMERINARosto comprido, airosa, angelical, macia,Por vezes, a alemã que eu sigo e que me agrada,Mais alva que o luar de Inverno que me esfria,Nas ruas a que o gás dá noites de balada;Sob os abafos bons que o Norte escolheria,Com seu passinho curto e em suas lãs forrada,Recorda-me a elegância, a graça, a galhardiaDe uma ovelhinha branca, ingénua e delicada." -
O Livro de Cesário Verde e Poesias DispersasCom o fim do romantismo e o início do realismo, Cesário Verde, dividido entre o comércio e a literatura, publica os seus versos em jornais. Só em 1887, já postumamente, é publicado o seu primeiro livro: O Livro de Cesário Verde. Muito influenciado por Charles Baudelaire, o poeta cria um estilo próprio e encontra em Lisboa, caótica e sinistra, a sua grande personagem. Afinal, há poesia no real, no concreto, nos objectos banais, nos gestos, no dia-a-dia. Desfilam novas personagens, que já não musas, mas engomadeiras, varinas e operários. Paralelamente ao binómio cidade-campo, surge a figura feminina, a da mulher citadina, frívola e calculista em confronto com a mulher campestre, doce e pura. Cesário Verde é um dos precursores do modernismo em Portugal. Inventa uma nova poesia quer na forma quer no conteúdo. É um discurso poético de ruptura. O poeta, muito atento ao pormenor, capta as impressões e invoca a realidade. É a poesia do quotidiano, dos sentidos. Outrora desprezado e ostracizado, o reconhecimento do seu valor literário só chega com a geração de Orpheu. Fernando Pessoa chama-lhe «mestre». É hoje reconhecido como um génio pelas suas composições, como «O sentimento dum ocidental», «Num bairro moderno», «Nós». Aceitemos o convite de Mário Cesariny e vamos «todos para casa ler Cesário Verde / que ainda há passeios ainda há poetas cá no país!» ESTA EDIÇÃO INCLUI: Nota introdutória · Obra poética integral de Cesário Verde · «Senhor Verde: empregado de comércio ou poeta?» -
O Livro de Cesário Verde (Bolso)Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura. José Joaquim Cesário Verde nasceu a 25 de Fevereiro de 1855, em Lisboa, no seio de uma família abastada. Ao concluir a instrução primária, com dez anos, começou a trabalhar nos negócios do pai, que incluíam uma quinta em Linda-a-Pastora, nos arredores da capital. Publicou os seus primeiros versos aos dezoito anos, no Diário de Notícias e no Diário da Tarde, tendo frequentado durante algum tempo o Curso Superior de Letras — que abandonaria mais tarde —, e onde travou conhecimento com Silva Pinto, seu amigo «para a vida e para a morte». Em 1874, Ramalho Ortigão criticou-o duramente e, nos anos que se seguiram, Cesário Verde foi divulgando a sua obra em revistas de pequena circulação. Desiludido com o fraco acolhimento da sua obra-prima, O Sentimento de Um Ocidental, publicada em 1880, o poeta remete-se a um longo silêncio de quatro anos, passando a dedicar-se cada vez mais aos negócios familiares. Porém, a doença foi-se agravando cada vez mais, tendo Cesário Verde morrido a 19 de Julho de 1886, vítima de tuberculose, com apenas trinta e um anos de idade. No ano seguinte, o seu grande amigo Silva Pinto organizaria a edição póstuma de O Livro de Cesário Verde, que teve uma tiragem inicial de duzentos exemplares. -
O Livro de Cesário Verde e Poesias DispersasOs campos, a verdura dos prados e dos montes, a liberdade do homem em meio de natureza livre: os seus sonhos amados, as sua realidades amadas. Quando aquele artista delicado, quando aquele poeta de primeira grandeza julgava em raros momentos sacrificar a Arte aos seus gostos de lavrador e de homem prático, sucedia que as coisas do campo, da vida prática, assimilavam a fecundante seiva artística do poeta: e então dos frutos alevantavam-se aromas que disputavam foros de poesia aos aromas das flores. -
O Livro de Cesário Verde e Outros PoemasÉ de 1887 a publicação de um dos mais belos e importantes livros de poesia em língua portuguesa. No ano anterior, 1886, morria, aos 31 anos, o seu autor, vítima de tuberculose e da maior incompreensão e desprezo dos seus pares. Cesário Verde, o homem que viu poesia na sujidade das ruas, no corpo doente da engomadeira, na azáfama dos trabalhadores, revolucionou o cânone e impôs uma nova forma de olhar o real, de o descrever e sentir. Entre a cidade e o campo, o caos e a liberdade, o idílio e a realidade, emerge em Cesário uma nova sensibilidade, transgressora, que privilegia os sentidos e as impressões do quotidiano em detrimento de um sentimentalismo exacerbado que sentia já distante, imposição de uma consciência social preconizadora de um final de século turbulento. Chegaria tarde demais para Cesário o reconhecimento do seu génio e do seu papel determinante na história da poesia portuguesa. Mas não seria tarde demais para quem, graças ao trabalho e dedicação do seu amigo Sousa Pinto, pôde ler os inigualáveis poemas de um dos maiores poetas de língua portuguesa e compreender o alcance da modernidade e inventividade dos versos daquele a quem Fernando Pessoa chamaria «mestre».
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet
