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Clareira - Escultura 1984-2018

Manuel Rosa

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Sinopse

José Tolentino Mendonça: «As esculturas de Manuel Rosa são pedra, gesso, areia, argila, metal, mas cantam. E fazem-no com a língua dos aborígenes reunidos à volta do fogo, o assobio dos nómadas através do deserto, o grito dos artesãos populares que vêm desde o princípio, o acento helénico de Pitágoras ou de Anaximandro.»

«Manuel Rosa é um dissidente. Reporta-se a uma temporalidade censurada pelos oficiais do progresso, e maneja práticas essenciais de artesanato que a ideologia tecnológica pretende substituir e eliminar. Reivindica a solidão do desenho contra o enxame das imagens virais. Esculpe barcos para voltarmos a reencontrar florestas; fornece figuras para encabeçarmos rituais extensos e viagens pelo desconhecido; mandata-nos para encontrar a luz que o vazio projecta na sombra; encoraja-nos a entretecer modos primitivos que são a porta de acesso ao ignorado mundo primeiro.»
José Tolentino Mendonça

«O vocabulário de Manuel Rosa é amplo em termos formais, temáticos e materiais. É um trabalho que, entre referências à escultura primitiva e pré-clássica, à Arte Povera e à geração de escultores britânicos surgida nos anos 80 do século passado, se destacou pela forma como construiu um forte sentimento de intemporalidade, por um lado, e uma intensa ligação à terra e aos materiais do lugar, por outro. Reiterando, por um lado, arquétipos poderosos — a casa, o barco, o corpo humano -, e, por outro, objectos sem aura, de uso corrente ou índole industrial — cabaças, bolas, baterias de automóvel -, o artista opera, com desconcertante liberdade processual, uma ininterrupta circulação entre energia e forma, figura e sombra, cheio e vazio, totalidade e fragmento, pequena e grande escala, o efémero e o perene.»
Nuno Faria

«Como sucede com muitos outros artistas da mesma geração, a figura tutelar de Beuys não anda longe (por influência directa ou indirecta), levando a que o trabalho de configuração abarque, como Pellizzi faz notar, não tão simplesmente a produção de "imagens" ou "coisas", mas a transmissão de «estados de espírito» que fazem das obras "resíduos de actos intensos mas precários de sobrevivência Poética".»
Manuel Castro Caldas 

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Autor

Manuel Rosa

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