Confidencial - A Década de Sampaio em Belém
Este livro, escrito em forma de grande reportagem por um dos mais directos colaboradores de Jorge Sampaio, é um testemunho único e nunca antes visto em Portugal. Tema de novo na ordem do dia por via do recente lançamento do 2ª volume da biografia do ex-Presidente.
| Editora | Prime Books |
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| Editora | Prime Books |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Gabriel |
João Gabriel nasceu em Outubro de 1965. Frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa, não chegando, porém, a completar o curso. Com o surgimento da TSF, deixa-se seduzir pelo jornalismo e é na telefonia sem fios, fundada por Emídio Rangel, que iria viver alguns dos momentos mais marcantes da sua vida profissional. Foi o primeiro jornalista ocidental a entrar, de forma clandestina, em Timor-Leste, depois do massacre de Santa Cruz, em 1991. Foi um dos primeiros repórteres a envolver-se na guerra das Balcãs, onde andou à aventura nos vários centros da crise testemunhando o princípio do fim da velha Jugoslávia de Tito. Ganhou, em 1992, o prémio Gazeta de Jornalismo, com um trabalho inédito sobre a guerrilha peruana, Sendero Luminoso, e os dias agitados de um país mergulhado na ditadura constitucional de Fujimori. Viveu os primeiros anos da SIC, onde assina mais uma reportagem premiada: "As superstições no futebol". Produz na TVI, em 1994, oito biografias políticas, entre as quais merece destaque o documentário dedicado a Álvaro Cunhal. Em 1995, abandona o jornalismo para participar na primeira campanha eleitoral de Jorge Sampaio para a Presidência da República. O convite para continuar a colaborar com Sampaio como seu assessor de imprensa surge após a vitória. Foram 10 anos na primeira linha da vida política portuguesa.
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A MentiraA história não contada dos bastidores da resolução que acabou com o BES.A culpa, as manobras e as traições de Ricardo Salgado.Os documentos inéditos que desmontam a versão do Governador do Banco de Portugal.As contradições, omissões e ameaças dos auditores da KPMG.Um caso que tomou conta da política, da economia e, principalmente, dos media. Não obstante, tanto aparato mediático tem deixado de fora, por razões várias que o livro conduz o leitor a compreender, o mais importante desta história convenientemente mal contada.João Gabriel reconstitui a história dos dias que conduziram ao afundamento do BES. Um relato feito de dentro do furacão, suportado em documentos inéditos e testemunhos únicos, incluindo o papel do Governador do Banco de Portugal, dos auditores da KPMG e do próprio Ricardo Salgado. Como até hoje nunca alguém teve a coragem de fazer. -
Mantenham-se Loucos e FamintosA única coisa que fazemos em permanência ao longo da vida, tanto na esfera pessoal como na profissional, é comunicar. E a forma como o fazemos determina muito do que alcançamos ou perdemos, da relevância ou da mediania do que fazemos. Recorrendo à sua experiência e convocando histórias e vivências relevantes de terceiros, João Gabriel guia-nos numa viagem fascinante por memórias de diferentes geografias, épocas e protagonistas. Porque cada um, à sua maneira, deixou um legado único em que a comunicação foi a peça chave. Mantenham-se Loucos e Famintos é um livro que nos desafia a melhorar e a arriscar, que nos incentiva a não desistir, que nos ensina que não há dificuldades ou obstáculos insuperáveis. Atreva-se a fazer esta viagem com um dos mais experientes e conceituados profissionais e entenda a comunicação como ela nunca foi até hoje explicada.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?