Corpos Estranhos
Uma história arrebatadora sobre pandemias e vacinas, pelo historiador bestseller Simon Schama.
Atravessando as cenas de terror, sofrimento e esperança – em hospitais e prisões, palácios e bairros de lata –, vemos um elenco de personagens inesquecíveis: um filósofo-dramaturgo atacado de varíola num château campestre; um médico de Halifax que vai a casa das pessoas vaciná-las; uma médica no sul da Índia que conduz a sua charrete de vacinação pelas ruas afligidas pela peste. Mas visitamos também os laboratórios, em Paris, Hong Kong e Mumbai, onde acontecem as grandes descobertas que salvarão vidas.
No centro de tudo, um herói esquecido: Waldemar Haffkine, um revoltado estudante judeu de Odessa que se tornou microbiólogo no Instituto Pasteur, louvado em Inglaterra como «o salvador da humanidade» por ter vacinado milhões de pessoas contra a cólera e a peste bubónica na Índia britânica, apesar de menosprezado pelas autoridades médicas do Raj…
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Simon Schama |
Simon Schama é professor de História da Arte e de História na Universidade de Columbia. As suas obras, várias vezes premiadas, estão publicadas em quinze línguas e incluem A History of Britain, The Power of Art e O Futuro da América. Escreveu e apresentou 40 filmes para a BBC2 sobre temas tão diversos como a política americana e Shakespeare e ganhou um Emmy por The Power of Art. A História dos Judeus deu origem a uma série televisiva da BBC, escrita e apresentada por Simon Schama.
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A História dos Judeus: encontrar as palavras (1000 a.C. - 1492 d.C)É uma história como nenhuma outra: uma epopeia de resistência contra a destruição, de criatividade sob a opressão, de alegria contra o desgosto e uma afirmação de vida contra as mais difíceis possibilidades.Esta obra abrange milénios e continentes. Leva o leitor a locais nunca imaginados: a um reino judaico nas montanhas do Sul da Arábia, a uma sinagoga síria, às palmeiras sob as quais jazem os judeus mortos nas catacumbas romanas. E as suas vozes fazem-se ouvir com toda a clareza, dos rigores e dos êxtases dos autores da Bíblia aos poemas de amor num jardim da Espanha muçulmana. E uma grande história desenrola-se. Não a história de uma cultura à parte - como muitas vezes se imagina - mas de um mundo judaico imerso no meio dos outros povos no meio dos quais viveram e que os marcaram. O que faz da história dos judeus também a história de todos nós.«Este livro apresenta-nos um Simon Schama em grande forma, naquilo que melhor sabe fazer: uma obra criada com desvelo, repleta de episódios memoráveis como um romance de Bellow e mais inteligente e espirituoso do que um filme de Woody Allen.»The Times«Schama escreveu com orgulho uma história pessoal do seu povo, que constitui um bom ponto de partida para todos os interessados por uma das mais fascinantes e trágicas narrativas da História.»Sunday Times«Uma façanha excecional. Schama apresenta-nos episódios fascinantes da história dos Judeus que, embora menos conhecidos, são também essenciais.»Simon Sebag Montefiore«Simon Schama é um gigante, uma grande máquina de pensar e também um autor lírico.»The Mail On Sunday -
A História dos Judeus: pertença (1492-1900)A história dos Judeus é sobre, e para, toda a humanidade. E na nossa época de chegadas ansiosas e partidas forçadas, a memória da procura de um lar pelos Judeus tem uma importância sem precedentes. Esta obra é uma história cultural extraordinária, palpitante de energia e cor, que se estende por séculos e continentes: partindo da expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, navega por milagres e massacres, deambulações, discriminação, harmonia e tolerância até aos alvores do século XX, que parecia trazer uma esperança profunda para todos. -
Cidadãos - Uma Crónica da Revolução Francesa«Um dos melhores livros de história das últimas décadas. Portentoso.» The IndependentContrariamente a uma certa ideia geral da Revolução Francesa como um momento súbito de ruptura – e fundador da era moderna – levado a cabo contra um Antigo Regime moribundo e contra uma nobreza enquistada nos seus privilégios, esta obra diz-nos que foi bastante mais do que isso. Descreve-nos um país apesar de tudo vibrante, a passar por uma transformação económica drástica e com diversas dinâmicas locais. Mais do que um acontecimento com o seu epicentro em Paris, imposto a uma França homogénea, Simon Schama mostra-nos que «se verificaram várias “revoluções”, determinadas amiúde pelas paixões e interesses locais».Por essa razão o Autor quis escrever sob a forma de narrativa e no formato das crónicas do século xix, «permitindo a diferentes questões e interesses moldarem o fluxo da história à medida que se fazem sentir, ano após ano, mês após mês». E argumenta, ainda, que «a cultura patriótica de cidadania nasceu nas décadas que se seguiram à Guerra dos Sete Anos e que foi mais uma causa e menos um produto da Revolução Francesa».«Monumental... um prazer de ler... Dá vida a eventos históricos como nenhuma obra de história generalista alguma vez conseguiu. Acima de tudo Schama conta uma grande história e conta-a de forma notável.» -- The New York Times
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?