Pela primeira vez, os Da Weasel abrem as portas da toca da doninha para se revelarem como nunca fizeram. Em registo oral, Uma Página da História mostra os seis músicos que ousaram tornar-se lendas mas permite também descobrir estas seis personalidades, os seus medos e sonhos, as suas alegrias e incertezas, as suas conquistas e inseguranças.
Desde a sua formação, em 1993, até ao momento em que deixaram o país órfão anunciando o final de um percurso único, os Da Weasel converteram-se no símbolo de uma geração, colectivo porta-voz de uma existência onde a criação de uns se assumiu a inspiração de milhões. Com Uma Página da História, às canções que todos se habituaram a entoar, viver e respirar, juntam-se as narrações de uma existência de carne e osso, recordadas na primeira pessoa pelos seus protagonistas.
Carlos Nobre (Pacman/Carlão), João Nobre (Jay-Jay Neige), Bruno Silva (Virgul), Pedro Quaresma (Quakas), Guilherme Silva (Guillaz) e Miguel Negretti (DJ Glue) formam os Da Weasel mas a banda revelou-se muito mais do que a soma das suas partes. Nas páginas da biografia oficial da doninha, surgem, finalmente, as aventuras e os segredos que todos queríamos conhecer.
Luís Villas Boas é unanimemente considerado o «pai» do jazz em Portugal. Nascido em Lisboa, a 26 de Março de 1924, numa família com fortes tradições musicais e ligada à cultura em geral.A ele se devem a criação do programa de rádio mais influente na divulgação do jazz, Hot Club, transmitido ininterruptamente entre 1945 e 1969, a organização das primeiras jam sessions, a autoria dos primeiros artigos de imprensa informados, a fundação das primeiras instituições jazzísticas nacionais - Hot Clube de Portugal, 1948; Discostudio, 1958; Luisiana Jazz Club, 1965 -, e a produção dos primeiros grandes concertos: Sidney Bechet, 1955; Count Basie, 1956; Bill Coleman, 1959.No final dos anos de 1970 teve um papel decisivo na promoção do ensino, fundando as escolas do Hot Clube de Portugal - onde se têm formado nos últimos cerca de 50 anos as sucessivas gerações de músicos que mantêm o jazz como um género musical vivo -, e do Luisiana Na década de 1980, juntamente com Duarte Mendonça, viria a ter os seus próprios programas de jazz - Aqui Jazz (1978-1979), Jazz Magazine (1978-1979), Club de Jazz (1982-1985) e Jazz para Todos (1986).Para celebrar o 100 º aniversário do nascimento de Luís Villas Boas este livro reúne uma primeira narrativa biográfica e, através de 70 entrevistas à imprensa, rádio e televisão, dá-lhe a palavra, acompanhando a evolução do seu pensamento e acção ao longo de quase 50 anos, bem como o percurso do jazz no Portugal do século XX.
Compositor e escritor, Boucourechliev
evoca algumas das grandes etapas
da linguagem musical, mas também
esclarece o fenómeno da música,
os mecanismos íntimos da composição
e da audição.
[Olhares sobre a música em Portugal no século XIX] é um volume repleto de informação inédita e
profundamente estimulante para todos os que se dedicam aos estudos artísticos e culturais em Portugal,
cuja leitura vem demonstrar a riqueza e complexidade de uma época à qual começamos enfim a prestar
justiça. Com este livro, ficamos a dever à autora a confirmação inequívoca de que a história da música em
Portugal no século XIX merecia, de facto, ser contada. [Paulo Ferreira de Castro].