[Olhares sobre a música em Portugal no século XIX] é um volume repleto de informação inédita e
profundamente estimulante para todos os que se dedicam aos estudos artísticos e culturais em Portugal,
cuja leitura vem demonstrar a riqueza e complexidade de uma época à qual começamos enfim a prestar
justiça. Com este livro, ficamos a dever à autora a confirmação inequívoca de que a história da música em
Portugal no século XIX merecia, de facto, ser contada. [Paulo Ferreira de Castro].
Um músico português no espaço atlântico
.«[A autora] Indicia‑nos [...] mesmo que por vezes de forma apenas implícita, o lugar dos músicos e da música nas sociedades oitocentistas, o seu lugar nas prioridades e hierarquias sociais e económicas, a sua articulação nem sempre evidente com os outros ramos da criação artística e cultural. E consegue fazer tudo isto com uma narrativa cativante, uma linha de raciocínio clara e articulada, uma fundamentação rigorosa mas sem impedir a legibilidade da escrita, e, além do mais, com um suporte iconográfico de uma riqueza e uma diversidade impressionantes, permitindo ao leitor o contacto visual directo, não só com os retratos dos personagens e as imagens dos lugares do enredo, mas igualmente com uma documentação gráfica preciosa. Luísa Cymbron deixa‑nos, pois, neste seu livro um duplo testemunho de maturidade: a da sua própria, enquanto investigadora e ensaísta de impressionante solidez, com um domínio raro do seu campo de estudos, mas também a do paradigma de uma Musicologia portuguesa – ou mesmo luso‑brasileira – rigorosa, problematizante, inteligente, informada, profissional e actualizada, pronta a ocupar o seu lugar de pleno direito no contexto musico‑lógico internacional». Rui Vieira Nery
Com esta obra, lançam-se finalmente as bases para uma história do Teatro de S. João, o velho e o novo. Se, na acepção etimológica, a palavra «TEATRO» DESIGNA UM LUGAR PARA VER, então esta história será necessariamente um miradouro, ou posto de observação. A partir dele poderemos ver não apenas dois edifícios históricos, mas também um teatro e a sua cidade AO LONGO DE MAIS DE DOIS SÉCULOS, no decurso dos quais TUDO MUDOU? Regimes políticos, máquinas, manifestações artísticas, relações sociais, fronteiras?, EXCEPTO ESSA COISA ASSOMBROSA QUE É O HOMEM.
Luís Villas Boas é unanimemente considerado o «pai» do jazz em Portugal. Nascido em Lisboa, a 26 de Março de 1924, numa família com fortes tradições musicais e ligada à cultura em geral.A ele se devem a criação do programa de rádio mais influente na divulgação do jazz, Hot Club, transmitido ininterruptamente entre 1945 e 1969, a organização das primeiras jam sessions, a autoria dos primeiros artigos de imprensa informados, a fundação das primeiras instituições jazzísticas nacionais - Hot Clube de Portugal, 1948; Discostudio, 1958; Luisiana Jazz Club, 1965 -, e a produção dos primeiros grandes concertos: Sidney Bechet, 1955; Count Basie, 1956; Bill Coleman, 1959.No final dos anos de 1970 teve um papel decisivo na promoção do ensino, fundando as escolas do Hot Clube de Portugal - onde se têm formado nos últimos cerca de 50 anos as sucessivas gerações de músicos que mantêm o jazz como um género musical vivo -, e do Luisiana Na década de 1980, juntamente com Duarte Mendonça, viria a ter os seus próprios programas de jazz - Aqui Jazz (1978-1979), Jazz Magazine (1978-1979), Club de Jazz (1982-1985) e Jazz para Todos (1986).Para celebrar o 100 º aniversário do nascimento de Luís Villas Boas este livro reúne uma primeira narrativa biográfica e, através de 70 entrevistas à imprensa, rádio e televisão, dá-lhe a palavra, acompanhando a evolução do seu pensamento e acção ao longo de quase 50 anos, bem como o percurso do jazz no Portugal do século XX.
Compositor e escritor, Boucourechliev
evoca algumas das grandes etapas
da linguagem musical, mas também
esclarece o fenómeno da música,
os mecanismos íntimos da composição
e da audição.
[Olhares sobre a música em Portugal no século XIX] é um volume repleto de informação inédita e
profundamente estimulante para todos os que se dedicam aos estudos artísticos e culturais em Portugal,
cuja leitura vem demonstrar a riqueza e complexidade de uma época à qual começamos enfim a prestar
justiça. Com este livro, ficamos a dever à autora a confirmação inequívoca de que a história da música em
Portugal no século XIX merecia, de facto, ser contada. [Paulo Ferreira de Castro].