De Lisboa a La Lys - O Corpo Expedicionário Português na Primeira Guerra Mundial
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O corpo expedicionário português na primeira guerra mundial.
9 de abril de 1918 foi um dos dias mais mortíferos na história militar de Portugal. Numa só manhã, perto de 400 portugueses morreram, muitos mais foram feridos e o número de prisioneiros rondou os 6600. O Corpo Expedicionário Português (CEP), símbolo máximo do esforço de guerra nacional durante a Primeira Guerra Mundial, desapareceu dos campos de batalha franceses enquanto unidade organizada. A jovem República apostara forte na constituição do CEP e seu envio para a Frente Ocidental, e perdera.
9 de abril de 1918 foi um dos dias mais mortíferos na história militar de Portugal. Numa só manhã, perto de 400 portugueses morreram, muitos mais foram feridos e o número de prisioneiros rondou os 6600. O Corpo Expedicionário Português (CEP), símbolo máximo do esforço de guerra nacional durante a Primeira Guerra Mundial, desapareceu dos campos de batalha franceses enquanto unidade organizada. A jovem República apostara forte na constituição do CEP e seu envio para a Frente Ocidental, e perdera.
Neste volume Filipe Ribeiro de Meneses regressa ao tema da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, propondo uma nova interpretação das causas e das consequências do desastre sofrido em La Lys.
| Editora | Dom Quixote |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Filipe Ribeiro de Meneses |
Filipe Ribeiro de Meneses
Filipe Ribeiro de Meneses (Lisboa, 1969) doutorou-se no Trinity College Dublin e leciona no Departamento de História da National University of Ireland, Maynooth. É o autor de, entre outras obras, União Sagrada e Sidonismo: Portugal em Guerra, 1916- 1918 (2000), Franco and the Spanish Civil War (2001) e Afonso Costa (2010). Vive atualmente em Dublin com a sua mulher e dois filhos.
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