Desaparecimento Progressivo
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Desaparecimento Progressivo supõe uma boa mostra da poética do enredo que caracteriza a escritura lírica de José Viale Moutinho. Procura o leitor (a leitora!) numa maranha de preocupações que nos devolve uma voz poética em obsessivo esforço por fazer uso da palavra e, através dela, deixar constância da incomunicação a que se encontra submetida. A imagem do poeta revela a sua tarefa como construtor e vigilante de significantes que se abrem em diversas direções, em inadaptação continua uma vacuidade em que a solidão constitui a única saída possível. (...)
| Editora | Editora Exclamação |
|---|---|
| Coleção | Poesia |
| Categorias | |
| Editora | Editora Exclamação |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José António Viale Moutinho |
José António Viale Moutinho
José Viale Moutinho nasceu na Ilha da Madeira e é autor de mais de meia centena de livros paracrianças e jovens, alguns deles figurando noPlano Nacional de Leitura.Grande divulgador da Literatura Popular Portuguesa,criou na Afrontamento a Coleção TradiçõesPopulares Portuguesas.Jornalista e escritor, tem várias obras editadas,algumas delas traduzidas nas mais diversaslínguas, como o russo, búlgaro, castelhano,alemão, italiano, catalão, asturiano e galego.
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Livro Português das FábulasAs fábulas podem ter surgido no Oriente mas rapidamente foram apropriadas e adotadas por outras culturas. O Livro Português das Fábulas, de José Viale Moutinho, reúne este património imaterial do imaginário português que, ao contrário do que se possa julgar, ainda se mantém vivo. Desde o anonimato dos tempos antigos à história literária, também os nossos escritores nos deram belíssimas fábulas com importantes lições de vida e de moral. Reunindo 182 fábulas e 38 autores, esta é uma edição exemplar, com ilustrações de época e com breves biografias dos autores registados. Neste volume encontramos um manuscrito do século XV, descoberto por Leite de Vasconcelos [na Biblioteca Palatina de Viena], assim como escritos de Fernão Lopes, Almeida Garrett, Bocage, Camilo Castelo Branco, Marquesa de Alorna, João de Deus, Trindade Coelho e Fernando Pessoa. -
Romanceiro da Terra MortaEste romanceiro prova bem quanto a poeticidade da língua vive em pormenores que tornam estranha, e por isso apelativa, apetecível, a leitura. Diz-se que um bom livro é aquele que distrai. É aquele que nos faz evadir. Mas para onde? Quanto a mim, para dentro da própria literatura. Não leio um livro para suspender a História e a compreensão dela, ou para me afastar (distrair) do real em que actuo». António Carlos Cortez -
Grande Livro das Bruxas e FeiticeirosOra aqui está, rapaziada, Um livro de meter medo. São bruxos e feiticeiras, Bailando sem orquestra, à luz das suas fogueiras!Um de nós conta as histórias. Todas elas de estarrecer!O outro faz os desenhos.Para melhor se poder ver!O primeiro é grandote, lá isso é,e chama-se Zé!A segunda anda a ver se medra, come pastéis de nata e chama-se Fedra! -
À Sombra das VozesEste tríptico corresponde ao resultado de umas experiências de poesia em texto corrido (poesia em prosa?). Se tivesse de avançar com nomes que foram estimulantes neste processo que, para mim, enquanto criador, é uma estreia, era capaz de alinhar gente tão diversa como Picasso, Butor, Guillevic, Le Quintrec, Cernuda, Eugénio de Andrade. Ou os sul-americanos (Lezama Lima, Carpentier, Rulfo) e uma mão-cheia de espanhóis com destaque para o meu amigo Antonio Martinez Sarrión, que se foi embora deste mundo há um par de anos.Este livro poderá ser uma viragem parcial da minha escrita poética, três propostas que tomarão caminhos que me encantavam, mas que eu não tinha calcado. Vejamos aonde isto me leva.José Viale Moutinho -
A Estranha Vida dos AusentesNeste livro reúne José Viale Moutinho uma vasta e heterogénea seleção de contos«Numa escrita extremamente ágil e cheia de novidades surpreendentes para o leitor, mas sempre eficientes do ponto de vista da expressão. Viale Moutinho transpõe o real para um quase surreal de amargura ed grosseria, para uma nova pauta onde a realidade resulta extremada, mas não caricaturada, e muito menos negada. Nisso, mas não só nisso, aqui tem o leitor verdadeira prosa e verdadeira prosa portuguesa.» (PEDRO TAMEN, Expresso)
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira