Descartes
Cientista, matemático, viajante, soldado - e espião - René Descartes foi um dos fundadores do mundo moderno. A sua vida coincidiu com uma extraordinária época na história, repleta de génios das artes e das ciências. Mas, por altura do seu nascimento, em 1596, o mundo ainda era dominado pelas crenças medievais. Foi Descartes quem identificou os instrumentos intelectuais de que os seus pares necessitavam para se libertarem da clausura da autoridade religiosa - fundando assim a filosofia moderna. Antes da sua morte, em 1650, ele fizera imensas contribuições para uma vasta diversidade de disciplinas, e o seu «Cogito, ergo sum» (Penso, logo existo) tornou-se uma das mais famosas máximas em filosofia. Esta é a mais completa biografia deste filósofo, escrita com base em novas descobertas e estabelecendo um retrato espantosamente acessível e fascinante do homem e da notável era que viveu.
| Editora | Publicações Europa-América |
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| Coleção | Grandes Biografias |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | A. C. Grayling |
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O Livro dos LivrosPoucos pensadores teriam hoje a coragem, a imaginação e a erudição suficientes para nos propor uma alternativa secular à Bíblia. Mas foi exactamente isso que fez o professor A.C.Grayling, ao conceber, editar e escrever "O Livro dos Livros" uma versão não religiosa da Bíblia, inspirada em 2500 anos de pensamento, ciência e literatura, ocidentais e orientais. O resultado é uma obra ambiciosa, profundamente moderna, que espelha as sagradas escrituras na concepção e pendor literário, mas que se afasta delas ao abarcar uma tradição humanista mais antiga e vasta, cultural e geograficamente. Textos imortais de Heródoto e Lucrécio, Confúcio e Mêncio, Séneca e Cícero, Montaigne e Bacon são assim editados, adaptados e reescritos por A. C. Grayling, de modo a reproduzirem alguns dos livros mais emblemáticos da Bíblia, como o Génesis ou as Epístolas. Nesse duplo exercício, de modernização e laicização da Bíblia, o mais lido filósofo britânico desafia-nos a responder a uma das questões centrais da sua obra: num mundo progressivamente despido de Deus, o que significa, hoje, ser Humano? -
Uma história da filosofiaEsta história num único volume escrita pelo eminente professor de filosofia A. C. Grayling explora as principais questões intelectuais que persistem ao longo dos séculos e nas mais variadas circunstâncias. Grayling examina o enraizamento histórico das linhas de pensamento que compõem a filosofia como a conhecemos hoje. Começa antes de Buda e Confúcio, depois segue para as antigas escolas gregas de pensamento, através do domínio do cristianismo sobre o pensamento europeu, para a Renascença e o Iluminismo quando os desenvolvimentos nas ciências naturais e revoluções no pensamento sobre o status moral dos indivíduos tiveram um impacto dramático na forma de ver o mundo. O autor passa então para os filósofos modernos como Darwin, Marx e Freud, cujo pensamento deu origem às ciências sociais. Finalmente toca a filosofia e a lógica hoje que desempenharam um papel importante na ascensão da computação e da ciência cognitiva. Como qualquer história da filosofia não pode ser exclusivamente uma história da filosofia ocidental, o autor também analisa a história tumultuada do pensamento na Índia e na China, bem como o mundo islâmico. Grayling conclui perguntando o que aprendemos sobre a natureza da humanidade a partir desse antigo corpo de pensamento, e que progresso ainda temos de fazer para alcançar entendimento e perspectiva em relação ao que é bom e certo, sobre como a sociedade deve ser organizada, sobre significado e valor, e especialmente a busca pela vida boa e que vale a pena. -
Uma História da FilosofiaEsta história num único volume escrita pelo eminente professor de filosofia A. C. Grayling explora as principais questões intelectuais que persistem ao longo dos séculos e nas mais variadas circunstâncias. Grayling examina o enraizamento histórico das linhas de pensamento que compõem a filosofia como a conhecemos hoje. Começa antes de Buda e Confúcio, depois segue para as antigas escolas gregas de pensamento, através do domínio do cristianismo sobre o pensamento europeu, para a Renascença e o Iluminismo quando os desenvolvimentos nas ciências naturais e revoluções no pensamento sobre o status moral dos indivíduos tiveram um impacto dramático na forma de ver o mundo. O autor passa então para os filósofos modernos como Darwin, Marx e Freud, cujo pensamento deu origem às ciências sociais. Finalmente toca a filosofia e a lógica hoje que desempenharam um papel importante na ascensão da computação e da ciência cognitiva.Como qualquer história da filosofia não pode ser exclusivamente uma história da filosofia ocidental, o autor também analisa a história tumultuada do pensamento na Índia e na China, bem como o mundo islâmico. Grayling conclui perguntando o que aprendemos sobre a natureza da humanidade a partir desse antigo corpo de pensamento, e que progresso ainda temos de fazer para alcançar entendimento e perspectiva em relação ao que é bom e certo, sobre como a sociedade deve ser organizada, sobre significado e valor, e especialmente a busca pela vida boa e que vale a pena. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
Para o Bem do MundoNeste oportuno e pertinente livro, Grayling formula a mais importante das questões da Humanidade nos dias de hoje, analisando as razões mais sérias pelas quais uma acção concertada é necessária - por governos que trabalhem juntos; por pessoas a fazerem os seus governos agirem - ou a elegerem melhores governos - nas três principais áreas de questões: tecnologia, clima e justiça. Directo e eminentemente acessível, este será, por certo, um livro de referência. A obra é uma reflexão lúcida e inspiradora sobre os desafios que enfrentamos actualmente, e uma proposta para os resolver. Podemos nós, seres humanos, concordar sobre um conjunto de valores que nos permita enfrentar as inúmeras ameaças que nós e o planeta enfrentamos? Ou vamos insistir nas discordâncias, rivalidades e antipatias, mesmo enquanto nos aproximamos coletivamente do que, num extremo, poderá ser a nossa extinção? Para responder a estas perguntas, Grayling considera os três desafios mais urgentes que o mundo enfrenta: alterações climáticas, tecnologia e justiça, reconhecendo que não há um conjunto mundial de valores que podem ser invocados para subscrever acordos sobre o que fazer e não fazer, no interesse da humanidade e do planeta, em todos esses aspectos. À medida que os incidentes climáticos extremos aumentam, os avanços em IA e tecnologia militar se aceleram e as desigualdades se aprofundam, numa escala geográfica global, a questão de como enfrentar os vários problemas do mundo torna-se ainda mais urgente. Se houver uma hipótese de gerar um acordo universal, a questão subjacente dos valores (bem como a questão do relativismo) deve ser abordada. Uma parte da resposta pode estar na tolerância e na convivência - a base da coexistência entre muçulmanos, judeus e cristãos na Península Ibérica entre os séculos IX e XV. -
A Filosofia e a Vida - Explorar as grandes questões sobre como viverUma obra que se debruça sobre a história da filosofia e dos filósofos, dedicados ao sentido, valor e propósito da vida: como viver, o que importa, o valor, o encontro com a tragédia, a dor, o envelhecimento, a perda; as verdadeiras medidas de riqueza, os consolos que a vida, o amor e a arte podem trazer - e muito mais. -
A Filosofia e a Vida: explorar as grandes questões sobre como viverUma obra que se debruça sobre a história da filosofia e dos filósofos, dedicados ao sentido, valor e propósito da vida: como viver, o que importa, o valor, o encontro com a tragédia, a dor, o envelhecimento, a perda; as verdadeiras medidas de riqueza, os consolos que a vida, o amor e a arte podem trazer - e muito mais.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.