Diário de Uma Viagem à Rússia
Em 1867, Charles Lutwidge Dodgson, professor de matemática inglês mais conhecido pelo seu pseudónimo de Lewis Carroll, fez a única viagem da sua vida ao estrangeiro. O seu companheiro de viagem foi um colega, o Dr. Henry Liddon, mais tarde cónego da Catedral de São Paulo. «Escolhemos Moscovo», escreveu Carroll. «Uma ideia estranha para um homem que nunca deixou a Inglaterra.» Lewis Carroll, que em 1861 fora ordenado diácono, ajudou o seu companheiro de viagem em contactos informais com representantes da Igreja Ortodoxa Russa. A viagem durou dois meses, e os dois amigos visitaram nomeadamente São Petersburgo e seus arredores, Moscovo e Nijni Novgorod. Este Diário, publicado pela primeira vez em 1935, revela uma faceta pouco conhecida do famosíssimo escritor.
| Editora | Teorema |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Teorema |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Lewis Carroll |
-
Aventuras de Alice no País das Maravilhas / Do Outro Lado do Espelho - CofrêtQuatro livros baseados nas duas grandes obras do autor Lewis Carroll "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" e "Alice do Outro Lado do Espelho". Duas obras literárias, artisticamente ilustradas, e que nos levam numa viagem fascinante através do maravilhoso mundo da imaginação. -
Alice no País das MaravilhasNinguém conheceu um mundo paralelo tão maravilhoso (e tão louco!) como a Alice: caiu pela toca de um coelho apressado e a sua vida mudou para sempre! Se queres saber mais sobre esta incrível aventura, abre o livro e encontrarás um verdadeiro país das maravilhas. Descobre ainda o que o Peter Pan, Capitão da Terra do Nunca, sentiu ao ler o livro. A Coleção #Clássicos reúne as mais fantásticas obras da literatura juvenil e apresenta um momento em que os heróis e as heroínas falam dos livros uns dos outros. Numa linguagem deliciosa e com ilustrações surpreendentes, estas histórias são absolutamente irresistíveis! -
Aventuras de Alice no País das MaravilhasRelançamento - Mudança de Colecção, Alteração de capa e preço -
Aventuras de Alice no País das Maravilhas - Edição CartonadaEsta pequena obra-prima da literatura mundial foi escrita para entreter uma menina chamada Alice Liddell, durante um calmo passeio de barco no Tamisa, durante uma tarde quente de Julho de 1862. A primeira edição data de 1865 e desde então tem sido lida por inúmeras gerações de crianças e adultos. Numa cuidada tradução que respeita a intenção do original inglês. Este incontornável clássico da literatura juvenil é agora reeditado, numa edição cartonada,para que leitores de todas as idades possam descobrir (ou reencontrar) esta aventura fantástica e os seus enigmáticos personagens. -
Alice no País das MaravilhasSinopse Alice no País das maravilhas é provavelmente o livro de fantasias mais famoso de todos os tempos. Nas aventuras da pequena Alice, tudo é possível, tudo é maravilhoso, e na sua jornada desde que cai pela toca do coelho, a menina encontra personagens inesquecíveis e que povoam os sonhos da nossa infância, como o Coelho Branco que anda sempre atraso, o Gato de Cheshire que não pára de rir, o Chapeleiro Louco, ou a Rainha de Copas, uma monarca com muito mau feitio e especial apetência por decapitações. -
MeninasEra o terceiro de onze irmãos, filhos do pastor Dogson. Matemático, escritor, fotógrafo, desenhador e também um grande sedutor, Lewis Carroll ficou principalmente conhecido pelo livro Alice no País das Maravilhas. Mas Alice era uma menina real, Alice Liddell, como Irene Macdonald, Xie Kietchin, Mary Millais e dezenas de outras que o reverendo de Oxford conheceu e cativou. Escrevia-lhes, inventava-lhes jogos, acrósticos e histórias. Fotografou-as. É um curiosíssimo caso da época vitoriana. E quem eram estas meninas? Eram filhas de outros reverendos, de generais, de pintores pré-rafaelitas, de escritores. Umas conheceu-as no comboio, outras no jardim ou na casa dos amigos. No livro agora publicado, Meninas, retrata-se esta relação singular. A introdução é de Miguel Esteves Cardoso, a excelente tradução das cartas deve-se a Mário Avelar. -
Alice no País das MaravilhasQuem não se lembra do Coelho Branco, do Gato de Cheshire, da Lebre de Março, do Chapeleiro Maluco, da Rainha de Copas... e da incontornável Alice...? As personagens que Lewis Carroll imortalizou num clássico único para todas as idades. Viaje pelo mundo da imaginação e do nonsense onde tudo é possível! -
As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho«Deixem-me acrescentar, pois sinto que me deixei divagar num tom demasiado sério para um prefácio de um conto de fadas, a deliciosa e ingénua observação de uma menina a quem quero muito, quando lhe perguntei, depois de a conhecer há dois ou três dias, se ela lera As Aventuras de Alice e o Do Outro Lado do Espelho. "Sim, sim", respondeu ela prontamente, "li os dois! E acho..." (disse ela mais devagar, como se pensasse no assunto), "Acho que o Do Outro lado do Espelho é mais estúpido do que As Aventuras de Alice. Não lhe parece?" Mas eu achei que não seria de bom tom entrar nessa discussão.» Prefácio de Lewis Carrol de Dezembro, 1886 -
Alice do Outro Lado do EspelhoEsta tradução de Alice do Outro Lado do Espelho segue o texto de Through the Looking Glass and What Alice Found There, publicado pela primeira vez em 1871. O autor, Lewis Carroll, pseudónimo de Charles Lutwidge Dogson, nasceu em Daresbury, Chesire, em 1832, no seio de uma abastada família protestante. Em 1845 foi para a Rugby School, uma das escolas mais antigas de Inglaterra. Seis anos mais tarde mudou-se para Oxford, onde o talento para a Matemática fez com que se tornasse leitor dessa disciplina, de 1855 a 1881. Carroll era cónego e sofria de uma acentuada gaguez. Apesar disso, possuía um jeito natural para falar com crianças, que fotografava com frequência. O primeiro livro que escreveu sobre Alice foi Alice no País das Maravilhas (1863), que nasceu numa ocasião em que Lewis Carroll levou as meninas Liddell a passear de barco no Tamisa. Uma das irmãs, Alice, pediu-lhe que passasse a escrito as histórias com que nessa tarde as entreteve. -
Obras Escolhidas de Lewis CarrollReúnem-se aqui, além das duas histórias de Alice, parte da correspondência do autor e ainda Sylvie e Bruno e A Caça ao Snark.
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.