Diplomacia
HENRY KISSINGER nasceu na Alemanha em 1938 e naturalizou-se americano em 1954. Licenciou-se em Harvard com distinção e dirigiu até 1969 o Harvard International Seminar. Foi nomeado secretário de Estado em 1973, cargo que desempenhou até Janeiro de 1977. Entre 1969 e 1975 foi conselheiro do presidente dos Estados Unidos para os assuntos de segurança. Em 1973 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz.
Nesta obra fascinante e monumental - sem dúvida uma das mais importantes do século XX- Kissinger conta-nos a história da diplomacia. Apresentando uma interpretação pessoal dos factos e relatando as negociações que realizou enquanto secretário de Estado com muitos dos grandes dirigentes mundiais,demonstra como a arte da diplomacia levou ao mundo em que hoje vivemos e como os Americanos - protegidos pelo isolacionismo do seu país e escudados numa desconfiança em relação à velha ordem - conduziram uma política internacional única.
Analisando mais de três séculos de história, de Richelieu - o pai do estado moderno - à nova ordem mundial, Henry Kissinger vem mostrar como a diplomacia moderna nasceu das tentativas e experiências do precário equilíbrio de poder entre guerra e paz e de que modo a América, por vezes correndo riscos, recusou sempre os ensinamentos destas experiências. O retrato pormenorizado dos maiores dirigentes mundiais - de Gaulle, Nixon, Chu En-Lai, Mao, Gorbatchev - fornece ainda aos leitores uma visão singular das cimeiras diplomáticas.
Enquadrada por um profundo conhecimento histórico,rara perspicácia, uma boa dose de ironia e uma compreensão notável das forças que congregam e dividem as nações, Diplomacia é uma obra fundamental de leitura obrigatória.
| Editora | Gradiva |
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| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Henry Kissinger |
Foi secretário de Estado dos EUA, e conselheiro do presidente para os Assuntos de Segurança Nacional Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1973. É o presidente da Kissinger Associates, Inc., uma firma internacional de consultoria.
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A Ordem Mundial - Reflexões sobre o Carácter das Nações e o Curso da HistóriaHenry Kissinger disponibiliza em A Ordem Mundial uma reflexão profunda sobre as razões da harmonia internacional e da desordem global. Escrito a partir da sua experiência enquanto um dos mais notáveis estadistas da era moderna - aconselhando presidentes norte americanos, viajando pelo mundo, observando e moldando os eventos mais marcantes da política externa das últimas décadas - Kissinger faz por fim a sua análise do maior desafio do século XXI: como construir uma ordem internacional partilhada num mundo de perspectivas históricas divergentes, conflitos violentos, proliferação tecnológica e extremismo ideológico. -
Da China - Uma perspectiva profunda sobre a história de uma nova superpotência do século XXINeste relato histórico apaixonante, Henry Kissinger revela, pela primeira vez em livro, o seu profundo conhecimento da China, cujas relações com o Ocidente ajudou a modelar. Recorrendo a registos históricos e a conversas que manteve com líderes chineses ao longo de várias décadas, Kissinger observa a forma como a China encarou a diplomacia, a estratégia, e a negociação ao longo da sua história e reflecte sobre o equilíbrio dos poderes num século XXI globalizado. Nenhum país está tão ligado ao seu passado mais antigo e respectivos princípios clássicos do que a China, pelo que qualquer tentativa de compreender o presente e o futuro deste país terá necessariamente de passar pela apreciação da sua longa história. Durante séculos não houve sociedades que a igualassem a China em dimensão e sofisticação, o Reino do Meio, que tratava como vassalos os povos na sua periferia. Enquanto isso, os estadistas chineses desenvolveram um cânone de pensamento estratégico que valorizava as virtudes da subtileza, da paciência Kissinger examina episódios chave da política internacional da China, desde a sua era clássica até aos dias de hoje. E mostra o trabalho oculto da diplomacia chinesa em momentos importantes como os primeiros encontros entre a China e os poderes ocidentais modernos, a formação e colapso da aliança sino-soviética, a Guerra da Coreia, e a viagem histórica de Richard Nixon a Pequim, entre outros. -
A Ordem MundialHenry Kissinger disponibiliza em A Ordem Mundial uma reflexão profunda sobre as razões da harmonia internacional e da desordem global. Escrito a partir da sua experiência enquanto um dos mais notáveis estadistas da era moderna ? aconselhando presidentes norte-americanos, viajando pelo mundo, observando e moldando os eventos mais marcantes da política externa das últimas décadas.Kissinger faz por fim a sua análise do maior desafio do século XXI: como construir uma ordem internacional partilhada num mundo de perspectivas históricas divergentes, conflitos violentos, proliferação tecnológica e extremismo ideológico.Henry Kissinger, político e diplomata norte-americano (n. 1923) de origem alemã, foi secretário de Estado durante a administração Nixon e assessor do Presidente para os Assuntos de Segurança Nacional entre 1968 e 1975. Foi conselheiro de vários presidentes norte-americano.Ver por dentro: -
Liderança -Seis Estudos sobre Estratégia MundialEm Liderança Kissinger analisa as vidas de seis líderes extraordinários à luz das estratégias políticas distintas que ele considerava terem adotado. No pós-Segunda Guerra Mundial, Konrad Adenauer recuperou a Alemanha derrotada e moralmente falida para a comunidade internacional através da, nas palavras de Kissinger, «estratégia da humildade». Charles de Gaulle integrou a França nas potências aliadas vitoriosas e renovou a sua grandeza histórica com a «estratégia da vontade». Durante a Guerra Fria, Richard Nixon conseguiu dar vantagem geoestratégica aos Estados Unidos concebendo a «estratégia do equilíbrio». Após vinte e cinco anos de conflito, Anwar Sadat criou um cenário de paz para o Médio Oriente com a «estratégia de transcendência». Contra todas expetativas, Lee Kuan Yew criou uma poderosa cidade-estado, Singapura, seguindo a «estratégia da excelência». Apesar do Reino Unido ser «o homem doente da Europa», quando chegou ao poder, Margaret Thatcher renovou a posição moral e internacional do país seguindo a «estratégia da convicção».
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?