Dívida - Os Primeiros 5000 Anos
Edições 70
2022
36,20 €
Envio previsto até
O best-seller internacional do autor de Trabalhos de Merda que veio revolucionar tudo o que pensamos sobre dinheiro, dívida e sociedade.
Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.
Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.
Ainda hoje travamos estas batalhas.
«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»
The Globe and Mail
«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»
New York Review of Books
«[...] uma meditação sobre dívida, tributo, dádivas, religião e a falsa história do dinheiro. Graeber é um investigador académico, um ativista e um intelectual público. O seu âmbito é toda a história das transações sociais e económicas.»
Peter Carey, The Observer
Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.
Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.
Ainda hoje travamos estas batalhas.
«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»
The Globe and Mail
«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»
New York Review of Books
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Peter Carey, The Observer
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Graeber |
David Graeber
David Graeber (1961-2020) foi professor associado na Universidade de Yale e professor de Antropologia na London School of Economics. Colaborou com Harper’s Magazine, The Guardian e The Baffler. Foi um pensador e um ativista de renome, tendo ganhado notoriedade nos protestos contra o Fórum Económico Mundial de 2002 e no movimento Occupy Wall Street.
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Trabalhos de Merda - Uma TeoriaUm trabalho de merda é uma forma de emprego remunerado que é tão completamente inútil, desnecessário ou pernicioso que nem o próprio trabalhador consegue justificar a sua existência. Uma lógica perversa, baseada em valores caducos apropriados por uma elite privilegiada, obriga-nos a passar mais horas do que o necessário nos nossos trabalhos, a desempenhar tarefas de utilidade duvidosa para a sociedade, se não mesmo a inventar distrações para matar o tempo. -
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