Eça de Queiroz - Uma Biografia
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«Dizer que esta é a mais completa e mais rica biografia de Eça de Queiroz é dizer pouco. Neste volume o leitor encontrará não apenas a informação mais fidedigna sobre a vida do escritor, acompanhada de vasta e preciosa iconografia, mas também reflexões críticas de primeira ordem que, sem afastar do escopo biográfico, permitem uma visão aprofundada do percurso ideológico do autor e da repercussão da sua obra e da sua figura pública entre os contemporâneos. Neste livro generoso encontrará ainda o leitor uma sucinta apresentação editorial das mais notáveis obras queirozianas, acompanhadas de resumo do enredo e seleta coletânea de excertos de opiniões críticas.»
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Categorias | |
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | A. Campos Matos |
A. Campos Matos
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Eça de Queiroz: correspondência - Vol. I e II“Esta edição da correspondência de Eça de Queiroz pretende reunir todas as cartas até agora conhecidas, desde as primeiras que, em 1916, António Cabral publicou na sua biografia de Eça de Queiroz, pioneira em Portugal. Foi feito um cotejo aturado de todas as cartas com os manuscritos e fac-similes disponíveis. À correspondência privada juntaram-se mais nove cartas, de carácter público, de grande importância, retiradas das Prosas Bárbaras e das Notas Contemporâneas e do Mandarim. Esta edição que agora apresentamos conta com um total de 898 cartas e algumas cartas inéditas.” -
Polémicas De Eça De Qeiroz E Pinheiro ChagasAs duas cartas publicadas entre 1880 e 1881 no jornal O Atlântico, escritas de Bristol, dirigidas a Pinheiro Chagas, são a resposta à contestação de cariz nacionalista e patriótico que este fez aos comentários críticos de Eça às conquistas dos portugueses no Oriente, publicados na crónica Um artigo do Times sobre o Brasil, para a Gazeta de Notícias do Rio, com o título Brasil e Portugal. -
Roteiro da Lisboa de Eça de Queiroz e Seus ArredoresA. Campos Matos, queiroziano de referência, elabora um roteiro precioso sobre os mais eminentes locais de Lisboa e arredores presentes na obra de Eça de Queiroz. O significado desta geografia onde se movem as suas personagens é aqui escalpelizado, sendo convocados os edificios, ruas, travessas, largos jardins, cemitérios e paisagens urbanas, em excertos de textos cuidadosamente referenciados. Este livro destina-se não apenas aos admiradores de Eça que assim entendem melhor a transfiguração que se opera entre a realidade dos lugares e a respectiva transposição literária, mas também a todos os que amam a beleza estética ímpar de Lisboa. -
Eça de Queiroz: CorrespondênciaDe notar que este conjunto epistolar abre com uma carta inédita. Atinge-se agora o número total de 913 cartas, ou seja, 15 nesta monografia e 898 na edição de 2008.O aparecimento de novas cartas inéditas ou omitidas que entretanto surgiram, dá-nos oportunidade de fazer esclarecimentos importantes que não constam da edição de 2008, nomeadamente a referência das cartas que verificámos a partir dos autógrafos pois, como é sabido, muitas circulam cujos originais se desconhecem. Assim podemos creditar a fidelidade da transcrição dessas cartas, dada a circunstância de se terem publicado com frequência os seus fac-similes. -
Roteiro da Lisboa de Eça de Queiroz e Seus ArredoresA. Campos Matos elaborou um roteiro precioso, agora em 2.ª edição revista e aumentada, sobre os mais eminentes locais de Lisboa e arredores presentes na obra de Eça de Queiroz. Este livro destina-se não só aos admiradores de Eça, mas também a todos os que amam a beleza estética ímpar de Lisboa. -
Sexo e Sensualidade em Eça de QueirozEste ensaio é uma incursão pormenorizada numa área das mais originais e ricas da narrativa queiroziana, a da sexualidade, que inclui uma boa parte do seu mundo onírico fantástico. Pretende demonstrar a riqueza surpreendente dessa narrativa, e também a ambiguidade insuspeitada, frequente no autor dA Relíquia. Essa ambiguidade passa naturalmente pela sua peculiar e difícil idiossincrasia. Sabemos que se não deve interpretar a obra de um autor a partir da sua individualidade, mas é imprescindível tê-la em conta, dada a intensidade da projecção do próprio eu que Eça investiu na ficção. Ele compreendeu, muito antes de Freud, a importância do sexo e dos sonhos na vida do homem. As ilustrações que acompanham o texto constituem, pela objectividade e expressão, um complemento indispensável da sua clarificação e da sua mensagem. -
Diário Intimo de Carlos da Maia (1839-1930)Nesta obra singular, predominantemente queiroziana, e também camiliana, convocam-se nomes como Tolstoi, Balzac, Romain Rolland, Charcot, Flaubert, Maupassant, Proust, Martin du Gard, Ruskin, Stefan Zweig, Axel Munthe, Freud, etc. Entre os autores de língua portuguesa figuram Castilho, Manuel Teixeira Gomes, Pinheiro Chagas, Antero, Oliveira Martins, Raúl Brandão, António Feijó, Luís de Magalhães, Aquilino, José Régio, Machado de Assis e naturalmente Eça de Queiroz. As alusões à grande pintura e aos mais salientes monumentos de arquitectura são constantes, sendo-nos oferecido um interessante percurso em Itália. Não faltam também as alusões musicais e reflexões gerais de grande interesse, ou seja, um testemunho cultural único. -
Construtores do Meu MundoEsta obra constitui, ao que parece, no domínio da Biografia, um género novo. Trata-se de uma antologia de textos presentes na formação cultural do autor: musical, literária, arquitectural e histórica. Uma boa parte é constituída pela exposição das monstruosidades dos fascismos europeus que presidiram à Segunda Guerra Mundial, nela se expondo o melhor e mais expressivo dos grandes autores que trataram até agora este tema de tão grande e inesgotável interesse. Dois nomes salientam-se na área ensaística e literária deste elenco: António Sérgio e Eça de Queiroz. A exposição é feita de um modo expressivo, em linguagem simples e apurada, como é timbre deste ensaísta e esta obra, embora monográfica, passará a ocupar um lugar de destaque na sua bibliografia. -
Reflexões Sobre Eça de Queiroz e Outros EscritosÉ vasta a obra do autor d’A Relíquia, mais de 6.000 páginas impressas, e muito mais profundo do que geralmente se acredita o seu pensamento. A simplificação admirável da escrita, que foi uma das preocupações essenciais do seu estilo, faz-nos esquecer isto. Temos, pois, uma enorme matéria de reflexão quer biográfica, quer literária, ambas indissoluvelmente ligadas, desenvolvidas nestas crónicas. Poderemos encontrar aqui questões candentes que nos desafiam e nos interrogam, para as quais há que dar respostas. É assim este escritor: um nunca acabar de desafios, para quem o queira ler com olhos de ler. Esta obra contém a correspondência trocada com a editora Gallimard, que recusou publicar a obra completa de Eça de Queiroz, ainda que subsidiada. Mas não será também a função de uma grande editora a promoção dos grandes autores? -
Por entre Névoa e Realidade: Eça e a FilosofiaEça de Queiroz foi mestre, nos vários géneros da sua escrita, do esburacar a realidade das coisas, como escreveu no conto José Matias. Essa busca permanente aproximou-o estreitamente da Filosofia e do pensar filosófico.O autor deste ensaio meditou este tema com vigor, em extensão e em profundidade, considerando-o o seu texto mais original, e resultado de longa pesquisa no cerne mesmo do queirozianismo. Supomos que ficará na sua bibliografia como o mais lúcido e conseguido texto.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.