Economia, Instituições e Império - Estudos em Homenagem a Joaquim Romero Magalhães
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Homem culto e sagaz, bibliófilo e escritor incansável, gosta de textos limpos, sem adornos nem andaimes. Atento às múltiplas formas do saber, sempre nos desafiou a escrever História sobre quaisquer tempos e venturas humanas, mas sempre advertiu que a História é uma narrativa que só acontece quando há muita leitura, trabalho de arquivo e boa prosa. Essa boa história, encontrá-la-á Joaquim Romero Magalhães neste variado volume, no qual participam professores de diversas universidades portuguesas e brasileiras, todos escolhidos por sua vontade e critério.
O livro reúne mais de três dezenas de historiadores, versados em diversos temas, que generosamente aceitaram participar nesta homenagem.
| Editora | Almedina |
|---|---|
| Coleção | Estudos de Homenagem |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Leonor Freire Costa, Luís Miguel Duarte, Álvaro Garrido |
Álvaro Garrido
Professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde coordena o grupo de História Económica e Social.
Investigador do CEIS20, tem dedicado a sua investigação à história das instituições do Estado Novo português e a diversos temas de história marítima contemporânea. Autor de diversas publicações, de entre as quais se destacam: O Estado Novo e a Campanha do Bacalhau, 2004 e 2010; Economia e Política das Pescas Portuguesas, 2006; Henrique Tenreiro - Uma Biografia Política, 2009.
Luís Miguel Duarte
Professor Catedrático na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, sendo Doutor em História Medieval e licenciado em História pela mesma universidade. Atualmente lecciona no Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da FLUP, pertencendo ainda ao Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da mesma daculdade.
Leonor Freire Costa
Fez agregação em História Económica e Social pelo ISEG da U. T. de Lisboa (2010). Doutoramento em História Económica e Social em Maio de 2001 pelo ISEG da U. T. de Lisboa. Atualmente é Professora Auxiliar do Departamento de Ciências Sociais do ISEG da U. T. de Lisboa.
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A Economia Marítima ExisteEste livro reúne um conjunto inédito de textos científicos e de opinião sobre as principais dimensões, problemas e perspectivas da "economia marítima portuguesa" nos seus contextos local, nacional e global. Edição resultante do colóquio que teve lugar na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra no dia 3 de Março de 2006 - iniciativa que, por sua vez, foi parte do programa da semana cultural da mesma Universidade, dedicado ao tema "De Mar a Mar" -, o presente volume exibe um título ostensivamente afirmativo, de enfática conclusão da jornada de debate de que os seus dezasseis textos compõem uma memória escrita. Inscrever em título de livro a expressão A Economia Marítima Existe pode parecer uma proclamação desnecessária, excessiva, talvez insólita. Todavia, aos actores da economia marítima portuguesa e aos próprios cientistas que participaram no colóquio onde se pôs a pergunta "A Economia Marítima (ainda) existe?", uma resposta claramente afirmativa se denunciou como conclusão e até como ideia de urgente declaração pública. -
Portugal no Mar: homens que foram ao bacalhauEste livro extraordinário e belo apresenta 17 mil fotografias de homens que foram ao bacalhau. Rostos e nomes dos protagonistas da última aventura de Portugal no Mar. Trata-se de um memorial inclusivo, assente na preservação de um património humano admirável. O livro é dedicado às comunidades marítimas portuguesas, a todos os homens e mulheres do mar. É um tributo às famílias que viveram o drama épico da pesca do bacalhau. -
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As Pescas em PortugalO debate sobre as pescas está viciado por mitos e meias-verdades sobre o condicionamento da Comunidade Europeia, a época áurea do Estado Novo ou o peso que perdeu na economia e na demografia. Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal. -
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D. DuarteNascido em Viseu, em 1391, e falecido em Tomar, em 1438, passou sobretudo à História como co-responsável pelo desastre de Tânger e pelo cativeiro e morte do seu irmão D. Fernando.Caçado, lutador, soldado quando foi preciso, escreveu duas obras e aplicou-se para além das suas suas forças no governo do reino. Do seu casamento com D. Leonor dita "de Aragão" nasceram, em dez anos, nove filhos. Morreu de peste, aos 47 anos, atormentado com o dilema entre a devolução de Ceuta aos muçulmanos e a libertação de D. Fernando, preso em Fez. -
D. DuarteNascido em Viseu, em 1391, e falecido em Tomar, em 1438, passou sobretudo à história como corresponsável pelo desastre de Tânger e pelo cativeiro e morte do seu irmão D. Fernando. O cognome de Eloquente ganhou-o talvez por ter escrito o Leal Conselheiro, uma obra que hoje quase ninguém conhece. Não teve, nem de longe, uma reputação semelhante à dos seus irmãos D. Henrique e D. Pedro. Apesar de ter tido um reinado muito breve, cinco escassos anos, entre dois de quase meio século (o do pai, D. João I, e o do filho, D. Afonso V), ele colaborou ativamente no governo do reino desde a preparação da tomada de Ceuta (1415) até à morte do pai, em 1433. Por isso se falou dele como «um infante que nunca mais chegava a rei». Talvez prejudicado pelo excesso de protagonismo dos vários irmãos, obcecado pelo sentido do dever e pelo comportamento virtuoso, sofreu uma depressão que, em páginas raras, nos descreve na primeira pessoa. Oliveira Martins traça dele uma imagem fortemente negativa: seria o exemplo do homem bom que só por equívoco chegou ao trono. A realidade é bem mais complexa e interessante. Caçador, lutador, soldado quando foi preciso, escreveu duas obras e aplicou-se para além das suas forças no governo do reino. Morreu de peste, aos 47 anos, atormentado com o dilema entre a devolução de Ceuta aos muçulmanos e a libertação de D. Fernando, preso em Fez. Deixou um reino dividido entre o partido da rainha viúva e o do infante D. Pedro, seu irmão. -
Cooperação e Solidariedade - Uma História da Economia SocialEste livro conta a história das organizações que deram origem ao conceito de «economia social»: das corporações medievais às misericórdias, das organizações mutualistas às cooperativas, do paternalismo patronal do século XIX aos seguros sociais. Em Portugal, esta «ideia nova» transformou-se num variado movimento associativo, pouco susceptível de enquadramento nas diversas versões do Estado-Providência. A sua história permite identificar as tensões que surgiram entre um estado social mais ou menos ausente e uma economia social vigorosa. Partindo das ideias, utopias e práticas da economia social na Europa, Álvaro Garrido esclarece neste livro o contexto português e traça o seu percurso do século XIX ao pós-25 de Abril.
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Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?