Epístolas
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Primeiro epistolário conhecido escrito inteiramente em verso, as Epístolas de Horácio são um monumento deslumbrante à inteligência humana e um repositório inestimável de máximas, pensamentos, conselhos e meditações que resultam de uma síntese muito particular do estoicismo e do epicurismo.
Nestes poemas, o mundo de Horácio, com as suas tentações, contradições e ilusões, ganha vida própria e mostra-se, afinal, tão parecido com o nosso.
| Editora | Edições 70 |
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| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Horácio |
Quinto Horácio Flaco nasceu em 65 a.C., na Venúsia, sul de Itália. Apesar de ser filho de um ex-escravo, teve condições para estudar em Roma e, posteriormente, em Atenas, onde lutou ao lado dos republicanos contra Octaviano (César Augusto). Derrotado em Filipos, na Grécia (em 42 a.C.), voltou a Roma numa condição precária, iniciando a sua carreira literária com os dois livros de Sátiras e os Epodos. Por esta altura, conhece Gaio Cílnio Mecenas, que lhe assegura a independência económica para se dedicar à escrita; seguem-se os primeiros três livros de Odes e o primeiro livro das Epístolas. O momento alto da sua carreira, porém, parece ter sido o Cântico Secular, hino religioso que serviu como clímax dos Jogos Seculares, celebrando o início de uma nova era dominada por César Augusto, encomenda que lhe deu o fôlego necessário para escrever um quarto e último livro de Odes. Antes da sua morte, em 8 a.C., publicou ainda um segundo livro de Epístolas e a famosa Arte Poética. Horácio ficou conhecido entre nós como o príncipe dos poetas romanos.
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OdesAs Odes de Horácio são seguramente um dos textos mais importantes da literatura universal, poemas fundamentais para compreender a génese e a essência da poesia lírica, desde o mundo antigo até aos dias de hoje. Expressões imortais como 'carpe diem' e 'aurea mediocritas' foram retiradas desta sua obra, lida, relida e imitada ao longo dos tempos pelos mais diversos poetas e escritores.Em Portugal, Ricardo Reis (Fernando Pessoa), Camões, António Ferreira, Correia Garção, entre tantos outros, foram directa e manifestamente inspirados por esta obra do poeta romano. A brevidade da vida, a inevitabilidade da morte, o amor, o vinho, Roma e Augusto, o poder da poesia e a imortalidade do poeta, são apenas alguns dos temas que esta variada obra canta numa linguagem, num ritmo e numa riqueza de estilo que denunciam o génio do seu artífice. -
EpístolasAs Epístolas de Horácio são o primeiro exemplo conhecido da história da literatura de um corpus de cartas escritas inteiramente em verso, e nesse sentido é o inaugurador do género literário. Entrecruzando diversos temas, desde a filosofia à moral, passando pela crítica literária, o poeta escreve não só a algumas das figuras mais proeminentes da sociedade romana, como também aos amigos do seu círculo pessoal. Muitos dos seus conselhos, elogios e críticas têm um carácter profundamente intemporal e dão-nos a conhecer um pouco melhor o autor das famosas Odes. -
OdesAs Odes de Horácio são seguramente um dos textos mais importantes da literatura universal, poemas fundamentais para compreender a génese e a essência da poesia lírica, desde o mundo antigo até aos dias de hoje. Expressões imortais como 'carpe diem' e 'aurea mediocritas' foram retiradas desta sua obra, lida, relida e imitada ao longo dos tempos pelos mais diversos poetas e escritores. Em Portugal, Ricardo Reis (Fernando Pessoa), Camões, António Ferreira, Correia Garção, entre tantos outros, foram directa e manifestamente inspirados por esta obra do poeta romano. A brevidade da vida, a inevitabilidade da morte, o amor, o vinho, Roma e Augusto, o poder da poesia e a imortalidade do poeta, são apenas alguns dos temas que esta variada obra canta numa linguagem, num ritmo e numa riqueza de estilo que denunciam o génio do seu artífice. -
EpístolasCom os seus dois livros de epístolas, Horácio dá início a um novo género literário. Primeiro epistolário conhecido escrito inteiramente em verso, as Epístolas de Horácio são um monumento deslumbrante à inteligência humana e um repositório inestimável de máximas, pensamentos, conselhos e meditações que resultam de uma síntese muito particular do estoicismo e do epicurismo. Escrito com franqueza, sagacidade e urgência, este conjunto de cartas a amigos e escritores, mas também ao patrono Mecenas e ao próprio Augusto, o primeiro «imperador» de Roma, versam sobre temas morais, filosóficos ou literários, trazendo constantemente à luz a integridade de um homem que tentou sempre afirmar a sua independência num mundo romano fortemente dominado pelas relações de poder. Nestes poemas, o mundo de Horácio, com as suas tentações, contradições e ilusões, ganha vida própria e mostra-se, afinal, tão parecido com o nosso.
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A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»