Decadência: o declínio do Ocidente
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«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michel Onfray |
Michel Onfray (1959) nasceu na Normandia e passou parte da sua infância num orfanato, tendo recebido instrução numa escola católica, «essa fornalha viciosa», como mais tarde lhe chamou. Doutorou-se em Filosofia e enveredou pela carreira docente. Foi professor do secundário no liceu técnico de Caen até 2002, altura em que renuncia ao ensino público para criar a Universidade Popular de Caen, com o propósito de ali ensinar uma «contra-história» da filosofia. Autor de inúmeros livros, Michel Onfray desenvolveu uma teoria do hedonismo que propõe a reconciliação do homem com o seu corpo, uma máquina sensual, e uma ética fundada na estética. Admirador de Nietzsche, define-se como «freudo-marxista». Ostenta um ateísmo sem concessões e considera que o cristianismo é indefensável.
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Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...» -
Teoria da Viagem - Uma poética da geografiaQual é a origem do desejo da viagem? Porque nos sentimos mais nómadas ou sedentários? Porque somos impelidos para o movimento constante, a deslocação, ou amamos o imobilismo e as raízes? Porque mantiveram algusn povos a sua marcha inexorável, pastoreando os seus rebanhos? E porque se dedicaram outros a um só lugar, onde cuidaram dos seus campos? A energia que anima estas formas de vida tão distintas, estes dois arquétipos, é a mesma que anima o resto do universo, e que as combina obscuramente em cada um de nós. -
O Real Nunca Existiu: o princípio de Dom QuixoteMichel Onfray, um dos mais destacados e polémicos filósofos franceses da actualidade, propõe-nos nesta sua «contra-história da literatura» uma apaixonante releitura integral do Dom Quixote de Cervantes: obra fundamental da modernidade, na origem do quixotismo, ou seja, de uma nova forma de pensar, de ver, de fazer e de dizer, que consubstancia «essa paixão furiosa pelas ideias em detrimento da realidade, essa religião do ideal sem ter em conta o real». O famoso herói de Cervantes, que combate os moinhos de vento: «é, pois, mais do que ele próprio: ultrapassa a sua definição física e moral para adquirir um sentido lendário, simultaneamente mitológico, filosófico e emblemático»; alguém para quem «o real nunca existiu -
Teoria da Viagem: uma poética da geografia«Sonhar com um destino é obedecer a um imperativo que, no nosso íntimo, fala uma língua estrangeira.»Qual é a origem do desejo de viajar? Por que razão nos sentimos mais nómadas ou mais sedentários? Porque somos impelidos para o movimento constante, a deslocação, ou amamos o imobilismo e as raízes? Porque mantiveram alguns povos a sua marcha inexorável, pastoreando os seus rebanhos? E porque se dedicaram outros a um só lugar, onde cuidaram dos seus campos? A energia que anima estas formas de vida tão distintas, estes dois arquétipos, é a que anima o resto do universo, e que as combina obscuramente em cada um de nós. -
Cosmos - Uma Ontologia MaterialistaCosmos é o primeiro volume de uma trilogia intitulada «Breve Enciclopédia do Mundo». Nele, Michel Onfray apresenta uma filosofia da natureza, por oposição às filosofias estritamente teóricas e livrescas, que prescindiram do mundo: «Demasiados livros se propõem dispensar o mundo ao mesmo tempo que pretendem descrevê-lo. Este esquecimento niilista do cosmos parece-me mais pernicioso do que o esquecimento do ser. Os monoteísmos celebraram um livro que pretendia dizer a totalidade do mundo. Para tal, rejeitaram os livros que o diziam de forma diferente da deles. Uma imensa biblioteca instalou-se entre os homens e o cosmos, e a natureza, e o real.» Este é o ponto de partida deste livro, no qual o autor nos propõe retomar, através de uma meditação filosófica, o contacto direto com o cosmos. Contemplar o mundo, recuperar as intuições fundadoras do tempo, da vida, da natureza, compreender os seus mistérios e as lições que ela nos oferece, tal é a ambição deste livro, no qual o autor imprimiu um cunho muito pessoal, muitas vezes confessional, que renova o ideal grego e pagão de uma sabedoria humana em harmonia com o universo. -
Cosmos - Uma Ontologia MaterialistaCosmos é o primeiro volume de uma trilogia intitulada «Breve Enciclopédia do Mundo». Nele, Michel Onfray apresenta uma filosofia da natureza, por oposição às filosofias estritamente teóricas e livrescas, que prescindiram do mundo: «Demasiados livros se propõem dispensar o mundo ao mesmo tempo que pretendem descrevê-lo. Este esquecimento niilista do cosmos parece-me mais pernicioso do que o esquecimento do ser. Os monoteísmos celebraram um livro que pretendia dizer a totalidade do mundo. Para tal, rejeitaram os livros que o diziam de forma diferente da deles. Uma imensa biblioteca instalou-se entre os homens e o cosmos, e a natureza, e o real.» Este é o ponto de partida deste livro, no qual o autor nos propõe retomar, através de uma meditação filosófica, o contacto direto com o cosmos. Contemplar o mundo, recuperar as intuições fundadoras do tempo, da vida, da natureza, compreender os seus mistérios e as lições que ela nos oferece, tal é a ambição deste livro, no qual o autor imprimiu um cunho muito pessoal, muitas vezes confessional, que renova o ideal grego e pagão de uma sabedoria humana em harmonia com o universo. -
Autos de Fé - A Arte de Destruir LivrosAutos-de-fé propõe um exercício prático: ver como livros essenciais para estabelecer a verdade foram torpedeados para evitar que as suas mensagens, verdadeiras, não chegassem ao seu destino. Pelos seus danos? Pela sua perigosidade? Pela sua toxicidade? Pela sua ameaça? Foram muitos os livros que se propuseram destruir as mitologias do momento. Mas é sabido: o primeiro a dizer a verdade tem de ser executado.Autos-de-fé é um livro que chama os bois pelos nomes: contra o decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria do género, o comunitarismo, que estão a formar um verdadeiro neofascismo de esquerda, com a cumplicidade activa de muitos intelectuais e universitários. -
SabedoriaEste livro responde a questões muito concretas: que uso devemos dar ao nosso tempo? Como podemos ser firmes perante a dor? É possível envelhecer bem? Como é que lidamos com a morte? Devemos ter filhos? Que significa cumprir a palavra dada? O que é o amor e a amizade? Podemos possuir sem sermos possuídos? Devemos envolver-nos na política? Que nos ensina a natureza? Com o que é que se parece uma moral de honra? Para Onfray, a resposta está nos romanos antigos, cuja filosofia se baseia em exemplos a seguir e não em teorias frívolas. -
Sabedoria: saber viver ao pé de um vulcãoEste livro responde a questões muito concretas: que uso devemos dar ao nosso tempo? Como podemos ser firmes perante a dor? É possível envelhecer bem? Como é que lidamos com a morte? Devemos ter filhos? Que significa cumprir a palavra dada? O que é o amor e a amizade? Podemos possuir sem sermos possuídos? Devemos envolver-nos na política? Que nos ensina a natureza? Com o que é que se parece uma moral de honra?Para Onfray, a resposta está nos romanos antigos, cuja filosofia se baseia em exemplos a seguir e não em teorias frívolas.
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A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»
