Ernesto de Sousa
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Num país em que a fotografia esteve marginalizada pelas formas de «universalidade invariante» durante várias décadas, o extenso trabalho de Ernesto de Sousa ao redor da fotografia, ou melhor, da imagem operante, foi um dos mais valiosos e raros contributos para a maioridade ontológica da fotografia portuguesa, abrindo horizontes ainda hoje atuantes sobre o prodigioso significado da imagem na cultura contemporânea. Emília Tavares in «Ampliar até ao grão, até à escama, até ao ponto zero».
Observações: coordenação de Cláudio Garrudo. Edição bilingue (português/inglês).
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Categorias | |
| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Emília Tavares, Ernesto de Sousa |
Emília Tavares
Ernesto de Sousa
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Auto-Retratos do MundoAnnemarie Schwarzenbach representa de forma plena a angústia existencial e a falta de esperança que a sociedade e a cultura europeias sofreram entre as duas guerras mundiais. A sua vida foi marcada pela "viagem", temperada por um jornalismo aventureiro e errante, ora consciência do mundo, ora reflexão interior, e ao mesmo tempo pela procura da literatura como resposta. Para lá do mito ou da recuperação romântica da sua personalidade, interessa-nos o significado da sua vivência, a compreensão, através da sua obra, de uma época em que o pensamento cultural e artístico foi mais violentamente confrontado com as suas premissas de paz e esperança. As décadas de 30 e 40 apresentam a mais intensa, mas também a mais angustiada, expressão cultural de todo o século XX. Os exemplos de figuras determinantes para o pensamento moderno que foram assoladas pelo exílio, a perseguição, a prisão e até a morte abundam na cultura europeia deste período. A obra fotográfica de Schwarzenbach é o objecto central deste projecto, que a traz para o centro e não a trata como o elemento acessório ou meramente ilustrativo das reportagens ou até dos textos literários da autora. As imagens que Schwarzenbach foi produzindo nas suas viagens e ao longo da sua vida gizam trajectos marginais de entendimento da fotogra54 fia, muitas vezes de forma completamente solitária. A sua fotografia, tal como a sua obra literária, não se enquadra em nenhum género, não segue nenhum movimento, é difícil de catalogar; por essa razão, deve ser analisada não de um ponto de vista meramente estetizante, mas no seu sentido plural, dialogante com as manifestações antropológicas, sociais, e filosóficas que estiveram na sua origem. A imagem teve, desde sempre, uma presença marcante na vida de Schwarzenbach, e a sua infância foi certamente influenciada pela paixão que a mãe, Renée, dedicou à fotografia, compilando álbuns detalhados sobre a vida familiar1. Para além disso, a fotografia é também o testemunho do significado singular que a viagem representa para a autora. As suas imagens revelam-nos a "prática da errância", no sentido em que a viagem já não é entendida como "um acto triunfal, mas uma metamorfose". "Viajar questiona os nossos hábitos burgueses: é uma forma, consciente ou inconsciente, de realizar a revolução em si."
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25 de Abril de 1974 - Quinta-FeiraPara celebrar Abril e os 50 anos de democracia: O GRANDE ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SOBRE O25 DE ABRIL DE 1974, PELA LENTE DE ALFREDO CUNHA, O FOTÓGRAFO QUE ESTEVE LÁ EM TODOS OS MOMENTOS. Com textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha – para a capa e separadores. No dia 25 de Abril de 1974 (uma quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024), Alfredo Cunha estava em Lisboa e fotografou a revolução nos seus principais cenários, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao acontecimento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. «Este dia 25 de Abril não me pertence. É o 25 de Abril do Alfredo Cunha, então com 20 anos e que logo no início da carreira tem inesperadamente o dia mais importante da sua vida de fotógrafo. Uma dádiva e uma maldição. Há 50 anos que incansavelmente fotografa, expõe e publica como que para fugir e de novo voltar a esse dia. Quando me apresentou a maqueta deste livro, colocou‑a em cima da mesa e disse: ‘Acabou. Está resolvido.’ Esta é uma obra monumental, histórica e teoricamente impossível. Meio século depois do 25 de Abril, consegue reunir o fotógrafo que esteve presente em quase todos os momentos do dia e dos meses que se seguiram; o olhar do militar no terreno, Carlos Matos Gomes, que pertenceu ao Movimento dos Capitães; o olhar do repórter suspenso, Adelino Gomes, que perante o desenrolar dos acontecimentos marca o momento em que nasce a liberdade de expressão, ao conseguir um microfone emprestado para colocar a revolução no ar; e o do ativista na clandestinidade, Fernando Rosas, hoje historiador jubilado. Pediram a Vhils para selar esta obra, como se se tratasse de uma cápsula feita para enviar para o futuro, para ser lida e vivida, dado ter sido escrita e fotografada por quem viveu apaixonadamente uma revolução, mas, 50 anos depois, se prestou a depositar aqui o seu testemunho analítico.» — LUÍS PEDRO NUNES, PREFÁCIO -
Fotografia com Câmara Digital e SmartphonePrefácio de António LopesAssociação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF)***O LIVRO MAIS ATUAL E DIDÁTICO SOBRE FOTOGRAFIAEscrito de forma didática, simples, acessível e entusiasta, este livro, completo e atual, ensina as bases do processo fotográfico digital, desde a composição e o registo da imagem, à sua edição e publicação, sem esquecer o desenvolvimento de um projeto fotográfico.Trata-se de uma obra de referência obrigatória para quem se quer iniciar e desenvolver no apaixonante mundo da fotografia digital, uma realidade generalizada ao alcance de todos e impulsionada pela capacidade que os smartphones têm de incorporar máquinas fotográficas que permitem o registo e a publicação diários de milhares de imagens.Um livro repleto de conceitos estéticos e estratégias técnicas, destinado a todos os que queiram aprender fotografia.UM LIVRO A PENSAR EM SI:+ 370 fotografias+ 120 dicas úteis+ 90 ilustrações+ 100 recursos web+ 20 fotógrafos convidados+ 20 exemplos de fotografias de várias áreas+ 30 exemplos de fotografia com flash NOVO15 técnicas criativas exemplificadas1 apêndice do Centro Português de Fotografia (CPF)Recomendação da APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) NOVOO QUE PODE ENCONTRAR NESTE LIVRO?· História da fotografia · Elementos de cultura visual · Características da luz e da cor · Enquadramento e construção de imagens · Tipos de equipamentos fotográficos · Tempo de exposição, abertura e ISO · Fotografar em modo manual · Técnicas criativas · Bases de edição · Sugestões para evoluir na fotografia· Conceitos e técnicas de iluminação com flash NOVO· Desenvolver um projeto fotográfico NOVOCom a participação dos fotógrafos:André Boto | André Brito | DiArte | Diogo Lage | Frederico van Zeller | Hugo Silva | Hugo Suíssas | João Azevedo | José Fragozo | Luís Godinho | Luís Mileu | Miguel Lopes | Pau Storch | Pedro Gomes | Pedro Nóbrega | Ricardo Garrido | Rita Fevereiro | Rui Guerra | Tânia Neves | Tiago Sales | Valter Antunes -
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