Fantasia
Fantasia, invenção, criatividade e imaginação nas comunicações visuais. Será possível compreender como funcionam estas faculdades humanas? E que relações têm com a inteligência e a memória? É isto que Munari nos explica, com exemplos claros, e também como estimular a criatividade.
| Editora | Edições 70 |
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| Coleção | Arte & Comunicação |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bruno Munari |
Tendo sido um homem multifacetado - arquiteto, escultor, professor, projetista, designer, escritor e filósofo, entre outras atividades - Bruno Munari (Milão, 1907-1998) foi, antes de mais, um artista que refletiu precisamente sobre os limites da arte e da sua interpenetração com outras formas de criatividade. Contribuiu com fundamentos em muitos campos das artes visuais (pintura, escultura, cinema, design industrial, gráfico) e também com outros tipos de arte (literatura, poesia, didática), com a investigação sobre o tema do jogo, a infância e a criatividade. Recebeu inúmeros prémios e distinções, entre eles o prémio Andersen e o prémio Lego.
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Das Coisas Nascem CoisasUma introdução à arte de "saber projectar", sobretudo coisas que estão ao alcance de qualquer pessoa. A arte de resolver problemas que atormentam muita gente: como decorar a casa? Como aproveitar o espaço? Que materiais utilizar? -
Design e Comunicação VisualTexto ilustrativo daquilo que é o design, de como funciona a lógica criativa dos designers e do uso que estes fazem das técnicas e dos materiais, esta é uma das principais obras de Munari. -
Artista e DesignerNesta obra, Munari aborda um tema de grande actualidade, o da separação entre a arte pura e a produção artística destinada às exigências da indústria e do consumo de massas. -
A Arte como OfícioNeste texto, Munari propõe a abolição da ideia do artista como um deus que cria inutilmente. A arte não se deve separar da vida, porque o belo não serve apenas para contemplar, deve servir igualmente para utilizar, no esplendor da sua função. -
Na Noite EscuraPara entendermos o livro Na Noite Escura, devemos começar por dizer que no princípio era o livro ilegível: um género de livro sem texto, cujas imagens abstractas se vão transformando ao folhear as páginas, seguindo o mesmo processo dos fotogramas. Segundo Munari, estes livros tinham como finalidade experimentar todas as opções de comunicação visual e técnicas de impressão que não envolvessem palavras. Como consequência de todo esse processo de experimentação surge o livro Na Noite Escura. Um objecto que reconfigura a relação com o leitor ao aliar o lado visual ao desafio proposto pelos próprios materiais que formam o livro, os quais, graças às suas características, passam também eles a ser agentes da narração: a representação da noite pelo papel negro, o romper do dia pelo delicado papel vegetal e um papel reciclado que nos leva, através de um cortante, ao interior de uma gruta. Nada é acessório neste livro, todos os aspectos visuais e materiais interligam-se para construir uma estrutura una e indivisível, plena de sentido. Uma verdadeira obra-prima saída das mãos de um dos mais influentes designers do séc. XX.Considerado hoje um marco na história da ilustração, o livro Na noite escura, depois de recusado por vários editores, foi editado pela primeira vez em 1956 por Giuseppe Muggiani. -
Artista e DesignerNesta obra, Munari aborda um tema de grande actualidade, o da separação entre a arte pura e a produção artística destinada às exigências da indústria e do consumo de massas. VER POR DENTRO Ver página inteira -
FantasiaFantasia, invenção, criatividade e imaginação nas comunicações visuais. Será possível compreender como funcionam estas faculdades humanas? E que relações têm com a inteligência e a memória? É isto que Munari nos explica, com exemplos claros, e também como estimular a criatividade. -
A Arte como OfícioNeste texto, Munari propõe a abolição da ideia do artista como um deus que cria inutilmente. A arte não se deve separar da vida, porque o belo não serve apenas para contemplar, deve servir igualmente para utilizar, no esplendor da sua função.VER POR DENTRO Ver página inteira -
Design as ArtAn illustrated journey into the artistic possibilities of modern design, by the enfant terrible of Italian art and design for most of the twentieth centuryA Penguin ClassicBruno Munari was among the most inspirational designers of all time, described by Picasso as “the new Leonardo.” Munari insisted that design be beautiful, functional and accessible, and this enlightening and highly entertaining book sets out his ideas about visual, graphic and industrial design and the role it plays in the objects we use everyday. Lamps, road signs, typography, posters, children's books, advertising, cars and chairs—these are just some of the subjects to which he turns his illuminating gaze. -
Cappuccetto VerdeTutti conoscono Cappuccetto Rosso, ma forse non tutti sanno la storia di Cappuccetto Verde, Cappuccetto Giallo e Cappuccetto Bianco, mandati dalla mamma a portare alla nonna un cestino pieno di cose verdi, gialle, bianche. Il lupo nero li aspetta nel folto del bosco, nel traffico, nella neve... riuscirà a prenderli? Con queste favole, pubblicate per la prima volta nella storica collana Einaudi "Tantibambini", un colore diventa protagonista nei disegni, nel testo e nei personaggi. Bruno Munari ha giocato con la fiaba tradizionale e ne ha allargato gli orizzonti, creando personaggi e storie nuove. I Cappuccetti di Munari ritornano ora come libri singoli, secondo il progetto originale. Età di lettura: da 5 anni.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

