Guerra em Angola - Diário de Um Médico em Campanha
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Publicado 60 anos após a sua redacção, este diário de um médico durante a guerra colonial é um importante testemunho para dar resposta ao profundo desconhecimento presente da realidade histórica em que se inscreve. De leitura dolorosa, nas palavras do próprio autor, esta é uma publicação fundamental para a compreensão dos reais efeitos do fascismo no contexto da guerra, na denúncia dos crimes contra a humanidade então praticados.
| Editora | Edições Avante |
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| Editora | Edições Avante |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mário Moutinho de Pádua |
Mário Moutinho de Pádua
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O Grande Concluio Contra a Reforma AgráriaO Grande Conluio Contra a Reforma Agrária é uma peça de teatro em seis atos. Uma história que começa muitos anos antes do 25 de Abril e que persiste na atualidade.Este livro é uma rigorosa e pedagógica contribuição para o conhecimento do que foi «a mais bela conquista da Revolução». -
Manuel e a Sua FamíliaEsta é a história de Manuel, um homem que podia ser tantos outros, e da sua família, das suas origens na Beira Baixa aos percursos das suas vidas, que incluem passagens por Espanha – apanhando as eleições, a República e a Frente Popular, a Guerra Civil, a vitória de Franco e os anos que se lhe seguiram, com prisões, fuzilamentos e trabalhos forçados –, regressos a Portugal – com contrabando e as prisões políticas portuguesas –, e aí os contactos com a luta antifascista e em particular com o Partido Comunista Português – a luta organizada nas cadeias, as tentativas de fuga, o papel da organização no exterior e das famílias, mas também a luta clandestina e o papel da polícia política. -
A Estrada de Mil LéguasNa primeira página de um enorme manual comprado a um colega que já não precisava dele, o qual por seu turno o adquirira a outro e assim sucessivamente até uma data imprecisa, um dos estudantes escrevera um aforismo encorajador: «Uma estrada de mil léguas começa por um passo - provérbio chinês». Como às vezes se verifica com um acidente fortuito a frase ficou a cintilar na memória e a pouco e pouco cristalizou num farol. Adoptou-a como norma, uma chama de vela permanentemente acesa. Traduzia-a assim: uma tarefa desmedida exige infinita paciência. Acrescentou-lhe um corolário: num percurso eriçado de obstáculos cometem-se erros. Ai de quem não os reconhece e corrige. E esses princípios aplicam-se às revoluções. Nelas morrem muitas esperanças e a sua duração é sempre imprevisível. Por vezes, ao rever o passado, interrogava-se sobre os marcos na sua estrada de mil léguas, ou melhor, na luta pelo ideal comunista. Porque aderira com todas as suas forças a um objectivo distante, perigoso, quiçá inatingível durante a sua vida? Mário Moutinho de Pádua -
No Percurso das Guerras Coloniais 1961-1969O autor foi o primeiro oficial português a desertar em Angola, em 1961. Neste livro narra a sua impressionante experiência a seguir à deserção, nomeadamente as prisões e torturas de que foi alvo no Congo, a sua passagem pela Checoslováquia e o seu desencanto com vários aspectos do «socialismo real», a sua participação na construção de uma Argélia recém-libertada do colonialismo e, por fim, a sua contribuição como médico na luta travada pelo PAIGC na Guiné. Um livro que promete ser um sucesso editorial. -
A Insurreição - AngolaRecordo neste livro o colonialismo e a guerra colonial que dele resultou. Pretendo por este meio prestar homenagem aos mortos, aos torturados e a todos os seres humanos sujeitos a inaceitáveis sofrimentos, infligidos a angolanos, moçambicanos, guineenses, portugueses, cabo-verdianos, são-tomenses, timorenses e, em menor número, aos naturais de outros países também vítimas do colonialismo e da onda das guerras de independência. Homens, mulheres e crianças com direito a uma vida tranquila e feliz. Quem não se furtou a ler as descrições, por vezes constrangedoras, deve perguntar: porque teve lugar essa carnificina quando outros países africanos e asiáticos chegaram à independência no século XX sem guerra? Os culpados existem. São aqueles que, por cupidez, fanatismo, cegueira e, sobretudo, insensibilidade pelas vidas desperdiçadas e pelos direitos dos povos, promoveram a guerra. O objectivo deste livro será alcançado se os leitores identificarem os responsáveis e compreenderem como a opressão de um povo por outro gera tarde ou cedo revoltas invencíveis. -
Sobre o Futuro de NashO autor era – e, vamos lá, ainda é – um devorador de novelas de ficção cientifica, Algumas …A sua deceção com o género da literatura foi aumentando á medida que se amontoavam as obras escritas nos decénios após a II Guerra Mundial, porque a mensagem geral se acinzentou para além do suportável.... Estes romances ensombram – se progressivamente, ao longo da segunda metade do século XX... Planetas gelados, acabrunhados e vidas esperançadas, povos escravizados por dotadores sádicos anunciam um futuro que não desejo para a espécie humana. À imagem da selva humana das cidades americanas.A parábola “ Sobre o Futuro de Nash” procura fugir a essa evolução onde a maioria das anglo-saxões afundam a ficção cientifica, a qual me fazia acreditar em mundos bem aventurados. Uma advertência qualquer romance de ficção cientifica baseia – se num contrato tático entre o leitor e o escritor, segundo o qual todos, ou quase todos, os acontecimentos são admissíveis.Com que finalidade? Qual a minha resposta? Desejaria que ela transparecesse sem ambiguidade no “ Futuro de Nash" -
As Aventuras de João e RosaRosa e João são dois irmãos muito amigos que vão parar ao país da Felicidade. Mas a felicidade nem sempre dura e é preciso saber procurá-la.
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NovidadeA Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
NovidadeHistória dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
NovidadeA Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
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NovidadePaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
NovidadeAntes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
NovidadeBaviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?