História da Filosofia Política
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A História da Filosofia Política que aqui oferecemos dá ao leitor a possibilidade de percorrer, de forma fluída, mas rigorosa, a extraordinária viagem intelectual que dá forma ao cânone da teoria política ocidental.
Esta viagem inicia-se na Antiguidade, com Platão, Aristóteles e Cícero, incorporando depois o pensamento cristão, de Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino; desenvolve-se no Renascimento, com a escolástica tardia, Maquiavel, Thomas More, Jean Bodin e Altúsio; conhece novas modalidades na época Moderna, com Hobbes, Locke, Espinosa, Montesquieu e Hume, refletindo sobre as grandes transformações do final do século XVIII por intermédio de Rousseau, Adam Smith, Kant, os federalistas americanos, Burke, Comte ou Tocqueville; e entra definitivamente na contemporaneidade com o utilitarismo de Jeremy Bentham e Stuart Mill, e através de Hegel e Marx, para mais tarde repensar, já no século XX, o choque do totalitarismo e do holocausto, através de Karl Popper e Hannah Arendt.
Os pensadores aqui estudados são, por assim dizer, nossos contemporâneos. Mesmo quando viveram há já vários séculos e em contextos sociais muito diferentes do nosso, criaram os conceitos e os esquemas intelectuais com os quais pensamos, ainda hoje, a nossa vida em sociedades politicamente organizadas. É através do seu pensamento que conseguimos aceder ao significado profundo da nossa linguagem política, conseguindo compreender termos como Estado e República, poder e autoridade, justiça e bem comum, realismo e utopia, direitos individuais e contrato social, estado de natureza e estado civil, federalismo e pluralismo, democracia e vontade geral, liberdade e igualdade, utilidade e bem-estar, progresso e tradição, contradição social e luta de classes, revolução e reforma, totalitarismo e liberalismo - e por aí adiante.
É também nestes pensadores que poderemos colher a inspiração e os recursos para refletir, hic et nunc, com a máxima lucidez, sobre os novos desafios que o nosso mundo atravessa, sobre as incertezas do presente e sobre as possibilidades do futuro.
Esta viagem inicia-se na Antiguidade, com Platão, Aristóteles e Cícero, incorporando depois o pensamento cristão, de Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino; desenvolve-se no Renascimento, com a escolástica tardia, Maquiavel, Thomas More, Jean Bodin e Altúsio; conhece novas modalidades na época Moderna, com Hobbes, Locke, Espinosa, Montesquieu e Hume, refletindo sobre as grandes transformações do final do século XVIII por intermédio de Rousseau, Adam Smith, Kant, os federalistas americanos, Burke, Comte ou Tocqueville; e entra definitivamente na contemporaneidade com o utilitarismo de Jeremy Bentham e Stuart Mill, e através de Hegel e Marx, para mais tarde repensar, já no século XX, o choque do totalitarismo e do holocausto, através de Karl Popper e Hannah Arendt.
Os pensadores aqui estudados são, por assim dizer, nossos contemporâneos. Mesmo quando viveram há já vários séculos e em contextos sociais muito diferentes do nosso, criaram os conceitos e os esquemas intelectuais com os quais pensamos, ainda hoje, a nossa vida em sociedades politicamente organizadas. É através do seu pensamento que conseguimos aceder ao significado profundo da nossa linguagem política, conseguindo compreender termos como Estado e República, poder e autoridade, justiça e bem comum, realismo e utopia, direitos individuais e contrato social, estado de natureza e estado civil, federalismo e pluralismo, democracia e vontade geral, liberdade e igualdade, utilidade e bem-estar, progresso e tradição, contradição social e luta de classes, revolução e reforma, totalitarismo e liberalismo - e por aí adiante.
É também nestes pensadores que poderemos colher a inspiração e os recursos para refletir, hic et nunc, com a máxima lucidez, sobre os novos desafios que o nosso mundo atravessa, sobre as incertezas do presente e sobre as possibilidades do futuro.
João Cardoso Rosas
Professor associado de Filosofia Política na Universidade do Minho. Tem também sido «professor visitante» em Lisboa, Madrid e Providence e «visiting research fellow» em Oxford. As suas áreas de interesse incluem as teorias contemporâneas da justiça, do pluralismo e dos direitos humanos. Os seus livros mais recentes são: Futuro Indefinido: Ensaios de Filosofia Política, Braga, Centro de Estudos Humanísticos, 2012 e Concepções da Justiça, Lisboa, Edições 70, 2011. Actualmente, é membro da direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia Analítica e do conselho científico da Sociedade Portuguesa de Filosofia.
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Concepções da JustiçaA reflexão sobre a justiça ou injustiça das instituições sociais não é algo que nos possamos dar ao luxo de ignorar. Quer queiramos quer não, vivemos em comunidades políticas que condicionam os aspectos em que cada um de nós é tratado com igualdade ou desigualdade, que distribuem os benefícios e encargos da vida em sociedade, por vezes de forma extremamente desequilibrada e difícil de justificar. Conceptualizar a justiça e pensar em que sentido a acção política a deve encaminhar não é pois uma questão meramente académica. É também a única forma de assegurar que uma qualquer comunidade política possa existir ao longo das gerações, com estabilidade, fomentando o apoio dos cidadãos para os seus valores básicos e para as instituições que os realizam.in Concepções da Justiça (adapt.) -
Ética, Tecnologia e DemocraciaOs estudos de ética e filosofia política sobre tecnologias controversas tendem a usar o método habitual nestas disciplinas. Ou seja, os investigadores avaliam a tecnologia em causa no âmbito da investigação e da prática médicas, da produção de energias poluentes, do desenvolvimento de organismos geneticamente modificados, etc. de acordo com a perspectiva ética que favorecem de um ponto de vista teórico. Nesta obra, gostaríamos de propor e reflectir uma metodologia radicalmente diferente, alicerçada na introdução da variável democrática e no recurso a conferências de cidadãos. A isto pode chamar-se avaliação Tecnológica participativa. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
Manual de Filosofia Política - 3ª EdiçãoEnquanto outros livros optam por uma visão histórica, este manual guia os leitores pelos meandros da Filosofia Política tal como ela é praticada nos dias de hoje.Esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos aqueles que se interessam por uma reflexão teoricamente alicerçada acerca das sociedades em que vivemos.Aborda muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?