História de Portugal - Das Invasões Bárbaras ao Ano Mil (400-1000 d.C.)
O período de quase seiscentos anos que vai das invasões bárbaras do nosso território até ao ano mil, não tem, em geral - com honrosas exceções - concitado o interesse dos historiadores do nosso país.
Na tentativa de contribuir para uma melhor compreensão desta época crucial da nossa História, em que se forjaram as bases do que mais tarde virá a ser a nacionalidade portuguesa, decidimos escrever uma síntese geral do período, envolvendo nessa síntese o norte cristão e o sul islâmico, a História Política e a História Económica e Social, os grandes movimentos sociais e alguns percursos de vida individuais.
Damos também a nossa visão do que foi a evolução lenta, mas inexorável, do processo de senhorialização, e das suas relações com o estado medieval, no que se refere, em particular, ao norte do nosso território, e abordaremos alguns aspetos quantitativos da estrutura económica, sem qualquer pretensão de rigor, que seria descabida, mas com a intenção de fornecer termos de comparação objetivos para melhor se compreender a sociedade da época.
| Editora | Edições Partenon |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Edições Partenon |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Ferreira do Amaral |
-
Economia da Informação e do Conhecimento (N.º 10 da Coleção)Informação e conhecimento estão hoje no centro da evolução das economias. Mas a verdade é que os economistas têm abordado o assunto de forma pouco sistemática e incompleta. Em geral, o desenvolvimento do tema não apresenta qualquer ligação com as questões da Teoria da Informação e centra-se em aspectos, sem dúvida muito importantes, mas parcelares, como sejam as questões relacionadas com a informação imperfeita ou o papel do conhecimento no crescimento económico. O objectivo deste livro é o de suprir essas lacunas tentando um tratamento tanto quanto possível abrangente das questões da informação e conhecimento na economia e utilizando para o efeito, quando adequados, conceitos da Teoria da Informação. Índice Parte I Informação e Canais de Comunicação Parte II Informação actual e potencial: transformação de informação em conhecimento Parte III Informação e Conhecimento: visão macroeconómica -
Porque Devemos Sair do Euro - O divórcio necessário para tirar Portugal da criseEm 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda - e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu. Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão - e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar. O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise. -
Em Defesa da Independência NacionalA nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa-Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB. Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus. Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas. Em Defesa da Independência Nacional é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia. -
Celtas e Indianos em PortugalO povoamento pré-romano em Portugal, nomeadamente no I milénio a.C., tem sido estudado de forma ainda insuficiente no que respeita à origem última de povos que reconhecidamente ocuparam largas zonas do nosso território, em particular os povos celtas. Por outro lado, tem sido ignorado o papel de outros povos que aqui entraram, tanto por terra, como foi o caso de povos indo arianos, como por via marítima, como sucedeu com os sardos. A principal contribuição deste livro é a de demonstrar - ao que sabemos, pela primeira vez - o grande papel que inequivocamente os povos indianos (mais rigorosamente indo-arianos) tiveram no povoamento do nosso território há três mil anos atrás. Para além disso, o livro, com base em fontes antigas e medievais, desvenda - também pela primeira vez e de forma fundamentada - as origens de dois outros povos que muito influenciaram o povoamento do nosso país: os celtas e os sardos, estes inicialmente chamados de "fenícios" pelos autores gregos. -
Porque Devemos Sair do EuroEm 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda - e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu. Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão - e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar. O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise.Ver por dentro: -
Em Defesa da Independência NacionalA nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa-Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB.Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus. Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas. Em Defesa da Independência Nacional é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia.João Ferreira do Amaral, natural de Lisboa, licenciou-se e doutorou-se em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi Professor Catedrático durante 15 anos. Leccionou também na Universidade do Porto, na Universidade do Algarve, na Universidade Católica (Lisboa), na Universidade da Ásia Oriental (Macau), no Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação (Universidade Nova de Lisboa) e no Instituto Superior de Gestão. Fora do universo académico ocupou vários cargos, como director-geral do Departamento Central de Planeamento, director do Gabinete de Estudos Económicos do INE, Assessor do Presidente da República (de 1991 a 2000) e Membro dos Comités de Política Económica da OCDE e da então CEE (1984-89). Actualmente, para além de membro do Conselho Económico e Social, é investigador da UECE- Unidade de Estudos para a Complexidade na Economia (centro do ISEG).Ver por dentro: -
Rosa, Minha Irmã Rosa Versão em Banda DesenhadaOlá, eu sou a Mariana. Até hoje vivia feliz, mas agora os meus pais decidiram que o melhor para todos era eu ter uma irmã. Nem sei porque é que isso lhes passou pela cabeça. Penso que não havia necessidade nenhuma de aumentar a família. Já cá tínhamos a minha avó Elisa que não se dá muito bem com o progresso ou a minha tia Magda que só gosta de falar com palavras caras e de flores esquisitas como os antúrios ou as estrelícias. Para além disso, vivia muito bem com as recordações e as histórias da minha avó Lídia que, enquanto foi viva, soube sempre entusiasmar-me com a sua visão do mundo.Portanto, julgo que não havia necessidade de mudar nada. Mas está visto que os meus pais não concordam comigo e decidiram trazer a este mundo a Rosa a quem eu, quer queira quer não, vou ter de me habituar. Se ela fosse como a minha amiga Rita, alguém com quem eu pudesse conversar, ainda compreendia o ponto de vista deles. Mas não, a Rosa passa os dias a dormir e não lhe consigo encontrar nenhuma utilidade prática. Mas pode ser que um destes dias ela me reserve uma surpresa, quem sabe
-
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?