História dos Paladares
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A história da evolução do gosto, que levou à educação do paladar e à eleição da gastronomia como uma arte, percorreu um longo caminho, desde a Idade da Pedra até aos nossos dias.
Esse percurso é aqui narrado através de acontecimentos, episódios históricos e mitos nacionais e universais, personalidades que refletiram e influenciaram o mundo dos paladares (reis, filósofos, cientistas, escritores) e também mais de 250 receitas que atravessaram séculos ou mesmo milénios, por via oral, manuscrita ou impressa, chegando quase inalteradas aos nossos dias.
| Editora | Prime Books |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Prime Books |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Deana Barroqueiro |
Deana Barroqueiro
Nascida nos EUA, em 1945, foi professora de Português, autora de projectos de Teatro e Escrita Criativa e de artigos sobre História e Cultura Portuguesa, e co-autora de guiões para documentários e séries de televisão.
Publicou uma colecção de sete romances de aventuras: Cruzeiro do Sul; Contos Eróticos e Novos Contos Eróticos do Velho Testamento (publicado em Espanha, Itália e Brasil); D. Sebastião e o Vidente (Prémio Máxima de Literatura 2007/Prémio Especial do Júri); 1640, sobre a Restauração; O Navegador da Passagem - Bartolomeu Dias; O Espião de D. João II - Pêro da Covilhã; O Corsário dos Sete Mares - Fernão Mendes Pinto (adaptado, por João Botelho, para o filme Peregrinação, de 2017).
Recebeu vários prémios, entre eles o Prémio Femina, em 2021, e o Grito de Mujer, em 2022. A sua obra História dos Paladares, em três volumes, recebeu os mais importantes galardões da Gastronomia Mundial.
Rascunhos Secretos é o seu novo romance.
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O Corsário dos Sete MaresFernão Mendes Pinto é o exemplo vivo do aventureiro português do século XVI, que embarcava para o Oriente com o fito de enriquecer. Curioso, inteligente, ardiloso e hábil, capaz de todas as manhas para sobreviver, vai tornar-se num homem dos sete ofícios, sendo embaixador, mercador, médico, mercenário, marinheiro, descobridor e corsário dos sete mares - Roxo, da Arábia, Samatra, China, Japão, Java e Sião - por onde, durante vinte anos, navegou e naufragou, ganhou e perdeu verdadeiros tesouros, fez-se senhor e escravo, amou e foi amado, temido e odiado. Herói polémico e marginalizado, Fernão participa em campanhas de paz e guerra, da Etiópia à China, sendo também um dos primeiros portugueses a visitar o Japão, onde introduz os mosquetes ali desconhecidos e fica nas crónicas locais como o noivo do primeiro matrimónio de uma japonesa com um ocidental. Através de Fernão Mendes Pinto e dos testemunhos das personagens com quem se cruza, na sua peregrinação pelo Oriente longínquo, a autora faz ainda a narrativa dos principais episódios da grande saga dos Descobrimentos Portugueses, como as conquistas de Goa e Malaca, o heróico cerco de Diu ou as campanhas do Preste João na Etiópia. Em sete mares se divide o romance, por onde o leitor, na pele das personagens, fará uma intrigante viagem no Tempo, ao encontro de si próprio e de mundos e povos antigos, tão diferentes e ao mesmo tempo tão semelhantes, uma peregrinação na busca incessante de fortuna, encarnada na demanda da mítica Ilha do Ouro. -
O Espião de D. João II: Pêro da CovilhãPÊRO DA COVILHÃ, o formidável espião de D. João II, injustamente esquecido pelos historiadores e quase desconhecido dos portugueses, é uma personagem histórica invulgar, cujas acções tiveram enorme repercussão no xadrez político da Europa.Escudeiro do rei, que o escolhia para as missões mais secretas e arriscadas, era dotado de qualidades e talentos excepcionais: memória fotográfica, extraordinária aptidão para aprender línguas, mestria na arte do disfarce para assumir as mais diversas identidades, capacidade de adaptação ao imprevisto, perícia no manejo de todas as armas do seu tempo, uma imensa coragem e espírito de sacrifício, ideais cavaleirescos da Demanda, da Aventura e do culto da Mulher e do Amor.Em 1488, Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva são enviados, ao mesmo tempo que Bartolomeu Dias, a descobrir por terra o que o navegador ia demandar por mar: uma derrota para as especiarias da Índia e notícias do misterioso reino de Preste João. Disfarçado de mercador do Al- Andalus , o espião de D. João II vai realizar proezas admiráveis que causaram espanto no mundo do seu tempo. -
D. Sebastião e o VidenteD. Sebastião e o Vidente narra a história do décimo sexto rei de Portugal, o Desejado, desde o seu nascimento, em 1554, até ao seu fulgurante ocaso, nas planícies de Alcácer Quibir, em 1578. Encarnando as esperanças da nação, D. Sebastião é, todavia, um órfão privado de afectos, criado e educado por velhos, como a avó, a rainha D. Catarina, e o tio, o cardeal D. Henrique. Aclamado rei aos três anos, vai crescer, caprichoso e atormentado pelos seus traumas e complexos de adolescente, sublimados nos sonhos de glória de mancebo visionário. Senhor de um poder absoluto (alimentado pela corrupção dos cortesãos e dos políticos), assume-se como o Capitão de Deus, numa cruzada contra os mouros, que vai conduzir Portugal ao desastre, profetizado pelas visões de Miguel Leitão de Andrada, um fidalgo de Pedrógão Grande, com fumos de vidente, cuja vida se entrelaça com a do rei, num binómio de idealismo-materialismo posteriormente imortalizado em D. Quixote e Sancho Pança. O Desejado, graças à sua personalidade problemática e fascinante, fez-se mito (o Sebastianismo), amado e odiado ao longo dos séculos, tendo o desastre de Alcácer Quibir deixado no esquecimento a melhor parte do seu reinado: as reformas políticas, administrativas e militares. -
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