Histórias Naturais
| Editora | Quarto de Jade |
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| Editora | Quarto de Jade |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria João Worm, Jules Renard |
Jules Renard nasceu em Châlons-du-Maine, no País do Loire, em 1864, mas foi em Chitry-les-Mines, na região do Nièvre, para onde, aos dois anos de idade, se mudou com os pais e os dois irmãos, Amélie e Maurice, que veio a crescer.
Aos dezanove anos, Jules Renard muda-se para Paris com o intuito de seguir a carreira de professor, concorrendo à École Normal Supérieure, contudo o seu contacto com a vida literária parisiense fê-lo abandonar este projecto. Decide finalmente enveredar pela literatura, tornando-se assim num «homem de letras»; começa por fazer leituras, publicar poemas e alguns artigos em jornais e revistas.
Jules Renard revelou-se ainda um militante republicano, tendo ocupado o lugar de conselheiro municipal de Chaumot e Presidente de Câmara de Chitry.
O autor viria a falecer em Paris a 22 de Maio de 1910, aos 46 anos de idade.
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Perfect LoveO Amor Perfeito são quatro cubos, para montar e colar, numa base que, através do movimento rítmico, permitirão a leitura de três imagens diferentes que ilustram um pequeno poema: Ligada por um fio à terra inteira a pequena flor sonhou que voava ligada por um fio à terra inteira a cor do céu na flor enraízada. Um livro objecto para ser construído individualmente ou para ser partilhado com miúdos, que poderão em conjunto assinar, no reverso da capa juntamente com a autora. Capa cartonada, formato de 29, 6 x 20, 9 cm, 8 páginas, com design gráfico de Maria João Worm e Diniz Conefrey. -
Electrodomésticos ClassificadosLivro de autor desdobrável em folha única (58 x 42 cm), impresso em ambos os versos, da autoria de Maria João Worm, que assim editou uma homenagem aos electrodomésticos da sua infância. Apresenta imagens a preto e branco realizadas em linogravura, acompanhadas de textos repletos de um humor muito particular. Design gráfico de Nuno Neves e Susana Vilela. -
Os Animais DomésticosEste é um livro desdobrável em harmónio, com textos e gravuras da autoria de Maria João Worm. Através de uma série de animais que desempenham tarefas domésticas, esta narrativa ilustrada revela a consciência do processo artístico. Capa dura, formato de 20 x 20 cm, com design gráfico de Nuno Neves. -
O Amor PerfeitoO Amor Perfeito são quatro cubos, para montar e colar, numa base que, através do movimento rítmico, permitirão a leitura de três imagens diferentes que ilustram um pequeno poema: Ligada por um fio à terra inteira a pequena flor sonhou que voava ligada por um fio à terra inteira a cor do céu na flor enraízada. Um livro objecto para ser construído individualmente ou para ser partilhado com miúdos, que poderão em conjunto assinar, no reverso da capa juntamente com a autora. Capa cartonada, formato de 29, 6 x 20, 9 cm, 8 páginas, com design gráfico de Maria João Worm e Diniz Conefrey. -
O Barqueiro com a Palavra Debaixo da LínguaCatálogo da exposição de pintura de Maria João Worm que decorreu na Galeria Monumental, de 9 de Abril a 14 de Maio de 2016, em Lisboa. Esta publicação apresenta um registo fotográfico de todas as obras expostas, complementado na última página interior com um texto. Neste catálogo apresentam-se também montagens virtuais feitas a partir da sobreposição de pinturas que, nesta exposição se encontravam formando um par: pinturas em acrílico conversando com o que ficou à espera, vindo de outras exposições. Capa encadernada, 36 páginas com cada exemplar numerado e individualizado com uma pequena colagem original. Formato de 21 x 20 cm. Tiragem de 50 exemplares. -
L'Orso Borotalco e la Bambola Nuda ItalianaO novo título das edições Quarto de Jade viaja por uma prateleira onde se encontram, ocasionalmente, o Orso e a Bambola. Garante a janela do fundo que o jarro de 1/2 litro e o copo de 2 decilitros acompanham, do armário desta casa, a passagem das 28 páginas que constituem este livro. -
O Vinhateiro na Sua VinhaEm O vinhateiro na sua vinha, Jules Renard parece ter redescoberto a ruralidade, mostrando uma outra face do seu país.Jules Renard (Châlons-du-Maine, 1864 - Paris, 1910) escreveu prosa, poesia, peças de teatro e diversos textos para a imprensa. A sua obra mais aclamada viria a ser o Journal (1887-1910), um «diário íntimo» publicado postumamente, testemunho de uma época e das impressões do autor sobre os seus contemporâneos, sempre fiel a um estilo narrativo lacónico, poético, mordaz, humorista.O vinhateiro na sua vinha, na edição aqui apresentada, resulta de uma compilação «de narrações descritivas, de quadros, breves apontamentos, instantâneos fotográficos» (da apresentação), na sua maioria pré-publicados na imprensa, organizada pelo autor, e publicada na segunda edição revista e aumentada, de 1901. -
Tu És os Meus OlhosEste novo livro de Maria João Worm para as Edições Quarto de Jade aborda a passagem, o tempo, a possibilidade, o breve respirar da individualidade que se alimenta e se dá em alimento, segundo a contínua sequência da vida. É como um pestanejo entre mundos, onde circulam fantasmas, que se reinventam através das histórias.
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

