Humanidade
Há séculos que o bom senso e a ciência nos dizem que o ser humano é um animal de instintos e pulsões básicas, cuja natureza violenta e egoísta só com dificuldade é contida pelas leis e normas sociais, e que este verniz sofisticado é superficial, capaz de estalar à mínima provocação.
Rutger Bregman, historiador e autor do bestseller internacional Utopia para Realistas, leu a investigação, foi à raiz dos mitos, entrevistou protagonistas de notícias mediáticas e cientistas de renome e propõe-nos uma visão realista, inovadora e revolucionária do Homo sapiens.
E se clássicos literários como O Deus das Moscas tiverem contrapontos da vida real em que as crianças se organizam e cooperam? E se as experiências paradigmáticas da psicologia que nos mostram que o poder sobre o outro corrompe tiverem sido mal interpretadas?
Rutger Bregman demonstra que é mais fácil acreditar na «banalidade do mal» devido ao trauma deixado pelos conflitos do século XX, à tendência que temos para pensar o pior da nossa espécie e até à predileção por uma boa história, mas que, na evolução como na história, a entreajuda se sobrepõe à competição, o altruísmo à maldade e a confiança à desconfiança.
Um livro para derrubar tabus e inaugurar uma nova conceção da natureza humana. Tem coragem de descobrir que talvez esteja errado, no melhor sentido possível?
«Fez-me olhar para a humanidade com outros olhos.»
Yuval Noah Harari, autor de Sapiens, Bestseller do New York Times e do Sunday Times
Livro do ano do Guardian
«O Sapiens de 2020. Bregman tem um talento gladwelliano para filtrar relatórios académicos e encontrar histórias que são verdadeiras joias. Um livro arrojado e provocador.»
The Guardian
«Como Bregman demonstra convincentemente neste livro, não somos a espécie egoísta que pensávamos ser e a civilização não é um verniz que estala assim que é posto à prova. A principal mensagem: chegou a hora de um novo realismo, assente na crença de que os seres humanos são bons.»
Forbes
«Humanidade prova a capacidade que Bregman tem de sintetizar bibliotecas de pesquisa académica e transformá-las em leituras absorventes.»
Financial Times
«Uma história social cativante. Bregman apresenta um argumento persuasivo para uma remodelação mais humana das instituições e políticas públicas.»
The New Yorker
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rutger Bregman |
Rutger Bregman é historiador, escritor e um dos jovens pensadores europeus de maior destaque. Em 2013 ganhou o prémio Liberales (Bélgica) para o melhor livro de não ficção do ano e foi nomeado duas vezes para o European Press Prize pelo seu trabalho jornalístico para a plataforma/coletivo jornalístico The Correspondent. O seu primeiro livro, Utopia para Realistas, está publicado em 32 países e foi um bestseller do Sunday Times.
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Utopia Para RealistasEm defesa de um rendimento básico incondicional, da livre circulação de pessoas e de uma semana de trabalho de 15 horas.«O progresso é a concretização de utopias», disse Oscar Wilde, e este livro é um apelo a que regressemos ao idealismo de tempos passados. A premissa parece estranhamente simples: está na hora de voltarmos a pensar em termos utópicos e de lutarmos para tornar as utopias realidade – do rendimento básico incondicional a uma semana de trabalho de 15 horas, de um mundo sem fronteiras a um mundo sem pobreza. E, contudo, está muito bem fundamentada: Rutger Bregman faz-nos uma visita guiada pela História do rendimento e do progresso, indiferente à tradicional clivagem entre direita e esquerda. Este é um daqueles livros raros, que nos faz pôr em causa tudo quanto achamos que sabemos. O original, em holandês, gerou tal interesse que a sua publicação foi financiada por um projeto de crowd-funding e desencadeou um movimento nacional de apoio ao rendimento básico incondicional, trazendo o tema à discussão um pouco por toda a Europa. -
Utopia para RealistasEm defesa de um rendimento básico incondicional, da livre circulação de pessoas e de uma semana de trabalho de 15 horas.«O progresso é a concretização de utopias», disse Oscar Wilde, e este livro é um apelo a que regressemos ao idealismo de tempos passados. A premissa parece estranhamente simples: está na hora de voltarmos a pensar em termos utópicos e de lutarmos para tornar as utopias realidade – do rendimento básico incondicional a uma semana de trabalho de 15 horas, de um mundo sem fronteiras a um mundo sem pobreza. E, contudo, está muito bem fundamentada: Rutger Bregman faz-nos uma visita guiada pela História do rendimento e do progresso, indiferente à tradicional clivagem entre direita e esquerda. Este é um daqueles livros raros, que nos faz pôr em causa tudo quanto achamos que sabemos. O original, em holandês, gerou tal interesse, que a sua publicação foi financiada por um projeto de crowd-funding e desencadeou um movimento nacional de apoio ao rendimento básico incondicional, trazendo o tema à discussão um pouco por toda a Europa.«Brilhante, verdadeiramente esclarecedor e facílimo de ler». Zygmunt Bauman«Reflexões audazes, ideias inovadoras, prosa aliciante e argumentos comprováveis.» Steven Pinker«Este livro é brilhante. Toda a gente devia lê-lo.» Richard Wilkinson (coautor de The Spirit Level)«Exemplos cativantes, apoiados por informação retirada de uma variedade de estudos e investigações, com um estilo narrativo tremendamente acessível.» Andrew Anthony, The Observer
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?