Imperatriz Isabel de Portugal
Em 1526, Isabel de Portugal, considerada a mais bela mulher do seu tempo, foi para Castela ao encontro do marido, Carlos V, rei da Hispânia e imperador do Sacro Império Romano Germânico, o soberano mais poderoso de toda a Cristandade. Em Sevilha quando se encontraram, foi paixão à primeira vista… e um amor que durou a vida toda dos dois. Filha de D. Manuel I, o Venturoso rainha e imperatriz pelo casamento, Isabel foi regente de Castela durante as prolongadas ausências do marido, a quem escrevia incansavelmente. Inteligente, sensível, apaixonada, mas de saúde frágil, desempenhou os vários papéis da sua vida - mulher, mãe e soberana - de forma exemplar. A morte, que a colheu ainda jovem, aos 36 de idade, precipitou Isabel de Portugal no esquecimento geral durante séculos. Apenas a lenda guardou o seu registo. E a arte. Um dos seus retratos - verdadeira obra-prima de Ticiano - é das raras referências que todos, ou quase todos, conhecem.
Neste livro, Manuela Gonzaga resgata-a do olvido numa obra de leitura irresistível, colocando-a no palco da história europeia do seu tempo, com as suas guerras, intrigas, desgostos, cismas, roturas, alianças e traições. Mas também com os amores e as glórias que coroaram a vida breve desta muito amada infanta de Portugal.
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Manuela Gonzaga |
Natural do Porto, onde nasceu a 1951, Manuela Gonzaga viveu dos 12 aos 24 anos em África – Moçambique e Angola –, onde nasceram os seus filhos mais velhos, respetivamente André e Marta. De regresso a Portugal, em 1974, onde lhe nasceram os seus dois outros filhos, Bernardo e Paulo, a autora foi jornalista até ao ano 2000, quando passou a desenvolver a atividade de escritora e historiadora a tempo inteiro. Mestre em História da Expansão e doutoranda em História Contemporânea na Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, a autora desenvolve trabalho académico nas áreas de Estudos da Mulher, Mentalidades (séculos XX e XXI) e Expansão (séc. XVI a XVIII).
Prémio Femina/Matriz Portuguesa em 2021; Membro de Honra da Unión Hispanomundial de Escritores UHE Moçambique; Membro Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, Manuela Gonzaga habituou-nos, no seu registo literário, a uma escrita profundamente sedutora e muito rigorosa, cruzando tempos, modos e geografias. A presença de África, de forma mais ou menos explícita, perpassa grande parte da sua obra. Muitos dos seus livros (romance, contos, biografia, literatura infantojuvenil) estão editados e traduzidos em francês.
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Moçambique, para a Mãe se Lembrar como FoiO que é que se tinha passado, e porquê? E porque é que tudo aconteceu como aconteceu?Esse trabalho começou agora a ficar concluído, pois, à medida que ajudei a levantar as névoas que ocultam o passado aos olhos da minha mãe, pude afastar algumas névoas da minha ignorância. Mas, e acima de tudo, este relato é uma grande história de amor. A nossa, da mãe e minha, e a de todos, ou quase todos, os que por ali tiveram o privilégio de passar.Uma inolvidável história de amor por Moçambique de que não queremos abrir mão, porque ninguém dispensa uma luz que, de tão forte, ainda continua a cobrir-nos de bênçãos. -
André e a Esfera MágicaQuando o circo visita a aldeia de André, o rapaz apaixona-se pela filha do mágico, uma menina lindíssima e enigmática, que lhe oferece um berlinde enorme, límpido como uma lágrima. Mas pouco depois, a família do André muda-se para Lisboa, e o André detesta a nova escola, a nova casa e a nova vida. Os novos colegas acham-no estranho e não compreendem o seu respeito pela Natureza. Num dia particularmente infeliz, André fecha-se no quarto e pega no berlinde. Quando dá por si, está a cair para dentro dele, para um mundo paralelo ao nosso, onde o imaginário e o científico se entrecruzam. Infelizmente, esse mundo está ameaçado e só o André e a sua nova amiga, a fada Grionesa, conseguem salvá-lo da destruição total. -
André e o Baile de MáscarasNesta quarta aventura, Vicência cai num sono prolongado e inexplicável. Sem ela, e sem o pai, que está sempre em viagens de trabalho, André, a mãe e a irmã tentam encontrar maneiras de se adaptar à sua nova vida em Lisboa. Mudaram novamente de casa, desta vez para melhor, e André anda mais interessado na escola e até fez uma nova amiga: a misteriosa Formiga. Só que, de repente, torna a ver-se mergulhado num mundo mágico, onde nada é o que parece. Na companhia de Formiga, André vai tentar escapar à autoritária Masch Arylla, enquanto tenta entender as regras de uma corte em que toda a gente usa uma máscara. Conseguirão os dois jovens encontrar o caminho de regresso ao seu próprio mundo? -
António Variações - Entre Braga e Nova IorqueAntónio Joaquim Ribeiro, mais conhecido por António Variações, foi um dos músicos e cantores mais emblemáticos dos anos 80 e mudou o panorama musical português de forma incontornável, integrando referências europeias e nacionais e galgando géneros musicais e artísticos.Nesta obra de pesquisa rigorosa, o primeiro e único trabalho biográfico realizado em Portugal acerca do artista, Manuela Gonzaga traça o percurso biográfico do cantor a par de um retrato do país entre as décadas de 40 a 80, do interior à capital, passando por Amesterdão e Nova Iorque. -
Doida Não e Não!A mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época.Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Presa num manicómio por um «crime de amor». Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um amante. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem por quem esta senhora se apaixonou, tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular. Era herdeira do Diário de Notícias e a sua história chocou a sociedade da época. -
Jardins Secretos de LisboaEm Jardins Secretos de Lisboa somos transportados desde os anos sessenta até ao presente, através de uma história de amor e paixões ardentes, que têm Lisboa por palco. Alice, uma mulher fragilizada e fotógrafa desiludida, conhece Jorge, um homem de língua feroz e comportamento libertino, que a leva ao encontro de uma outra cidade, num périplo vertiginoso que percorrem como se cumprissem os passos de uma iniciação. Alice, apagada num dia-a-dia sem história, acorda, pela mão do seu amante, para esta via-sacra de mistérios e subterrâneos e jardins proibidos. Esta paixão intensa, leva-a ao encontro de si própria e dos seus segredos: também o pai de Alice fora fotografo e tivera o seu jardim secreto um pequeno estúdio no Chiado onde fotografara, entre tantas mulheres, a belíssima Amália que, doente de amor por ele, mergulhara também no seu próprio abismo, o salão onde Brigitte, rainha de uma longa noite, impera. Esta obra foi escolhida para integrar a lista de leituras obrigatórias da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. -
EbookAndré e o Segredo dos LabirintosUm mundo em que sonhos são proibidos. E onde as crianças são ensinadas a desprezar sentimentos e emoções para se tornarem homens impiedosos e mulheres sem memória. A força e a arrogância imperam e fazem lei. Mas há um segredo que pode pôr em causa todo o equilíbrio deste poder. No coração de um jardim encantado cujos limites ninguém parece conhecer, há labirintos. E um lago. E uma mulher aprisionada. Que forças ocultas terá de enfrentar André nesta aventura que não vais conseguir parar de ler?Ver por dentro: -
Meu Único Grande Amor: Casei-meEra uma vez um editor, Flávio Sousa. Era uma vez um médico (ou melhor, um psicólogo), João Pires, às voltas com a agonia da criação literária, que lhe apresenta o seu primeiro romance. E era uma vez uma bela e solitária tradutora e copy desk, Vera de Pôncio Pilatos e Costa Cabral, que se encarrega de burilar o original, a pedido do editor. Mas odeia o livro. E o escritor... detesta-a a ela. Desta quase intransponível antipatia mútua ao tórrido envolvimento vai um, talvez dois ou três passos. E aqui temos o par romântico inicial e o ponto de partida de Meu Único, Grande Amor: Casei-me. Fruto de uma observação atenta e perspicaz, esta delirante crónica de costumes em tom e forma de folhetim põe a nu o ridículo do nosso pequeno mundo de consumo e de aparências, dos faits-divers políticos aos meandros da intelectualidade passando por toda a gama de lugarescomuns sociais e culturais. -
O Caminho dos Sete SentidosConhecida sobretudo por um trabalho notável na área da biografia histórica, género aparentemente fácil, onde se tem destacado pelo rigor e seriedade da pesquisa, que não menos pelo apuro e limpidez da escrita, Manuela Gonzaga faz com esta obra a sua estreia em livro na área da poesia, género em que há muito escreve, e de que tem publicação dispersa. Também aqui, a escritora alia uma extrema exigência e rigor formais a uma linguagem de forte pendor incantatório, mítico, roçando por vezes o místico, oferecendo-nos neste livro uma obra de maturidade, de uma enorme sabedoria e beleza.
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NovidadeO Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
NovidadeConfissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
NovidadeSobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
NovidadeA Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
NovidadeElectra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
NovidadeDiário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».
