Instituto de Antropologia
Glaciar
2013
12,95 €
Envio previsto até
"O Instituto de Antropologia colige, com as eliminações ou alterações necessárias, todos os poemas que publiquei até à presente data".
JRS, Fevereiro 3013
| Editora | Glaciar |
|---|---|
| Coleção | Cadernos de Poesia |
| Categorias | |
| Editora | Glaciar |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jorge Reis-Sá |
Jorge Reis-Sá
Jorge Reis-Sá nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1977, e viveu na casa dos avós, sobranceira ao cemitério, até aos quatro anos. Estudou Biologia, mas os livros falaram mais alto – é com eles que vive, enquanto editor e escritor. Para os mais novos, escreveu as séries O Avô e o Guia (oito títulos), David e Golias e As Aventuras do Fama (ambos com dois títulos cada), o livro Tomé e o Poema e uma biografia de António Lobo Antunes, O Amor das Coisas Belas.
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Bem Bom - Mau MariaHá quase dois anos o director da revista Ler fez um desafio ao autor: escrever a crónica mais improvável, aquela que em vez de uma opinião, desse duas e diametralmente opostas. O autor achou que sim e escreveu mais de vinte crónicas do bem e do mal. Sobre livros, sobre a vida, sobre blackberrys. Aqui está o Bem Bom, com prefácio do João Pereira Coutinho, e o Mau Maria, com prefácio de Joana Amaral Dias. Não se diz que a vida tem sempre dois lados? -
Quase Outros PoemasSe há um livro de poemas próximo da pele e do coração, é este. Não se fala de mais do que aquela, ou aquele, que se ama. E isso chega. Sempre. -
O Livro do Galo: o manual do verdadeiro portuguêsDiz-se que Portugal é o país da melancolia, do «quase», do «vai-se andando». O Livro do Galo mostra-nos a forma peculiar, e bem lusitana, de estarmos felizes – mesmo que o não saibamos, «porque o português é feliz estando triste. Porque o português é triste estando feliz». Do sol ao mar, da comida ao desenrascanço, da língua à maledicência, da seriedade da literatura à obsessão com a Selecção Nacional, este livro, está repleto de humor e perspectiva. Mas o Livro do Galo é também um guia, passo a passo, para encontrar a felicidade de ser português, ajudando o leitor a lidar com a melancolia, a ciclotimia ou até a histeria (no trânsito), porque, como diz o Galo, «ser feliz à portuguesa é perceber que tudo vai correr mal no fim. Mas que, no entretanto, nos vamos safar maravilhosamente bem». Porque a melhor definição de saudade, como escreve o autor, é arroz de cabidela -
Campo dos Bargos - O Futebol ou a Recuperação Semanal da InfânciaRegressar à infância: não é isso, afinal, o que mais se procura?Esquecer as preocupações e as responsabilidades e, de novo, jogar à baliza com os primos.A maior ânsia é não se ser batido pelo remate do mais velho. É isso que o futebol permite: regressar à infância a cada quinze dias, sempre que joga o clube de eleição.E esse jogo acontece no campo mais memorável: chame-se ele Luz, Alvalade, Antas, ou Bargos, o do Famalicão. O futebol é o maior criador de ídolos, como de vilões e heróis.Neste livro conta-se uma história muito pessoal, mas também daquelas onde qualquer adepto se pode rever, trazendo para agora aquilo que se viveu num relvado real, relembrado ou só sonhado. -
A Hipótese de GaiaFiccionista, poeta, cronista, Jorge Reis-Sá escreveu ao longo dos anos um enorme conjunto de contos que aqui se reúne. Movidos pela estranheza, onde Borges se toca em Kafka ou onde Vergílio Ferreira se junta a uma linguagem por vezes poética, são pequenas prosas com o azul, a terra e a rua como sustentáculo: Gaia e a sua Hipótese, portanto. -
O Sino da Minha AldeiaO sino da minha aldeia é um livro infantil, profusamente ilustrado, pensado para o primeiro ciclo de aprendizagem escolar.«Era costume: durante as tardes de trovoada, o David sentava-se com a avó na varanda, sobranceira ao cemitério – e a igreja ao fundo. E conversavam. Sobre tudo e sobre nada, que também é possível falar de nada.»E foi numa destas conversas que lembraram o avô que morrera fazia poucos meses. Entre o som do sino e a visão do cemitério, em frente à casa da avó, pensaram no Céu e em todos os significados possíveis para ele. Vem também conversar com o David e a avó. -
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira