Introdução à História dos Descobrimentos Portugueses
Na presente Introdução à História dos Descobrimentos Portugueses procura-se expor os principais fundamento do carácter histórico, cultural e científico em que se radica o fluxo das navegações portuguesas dos séculos XV e XVI. Trata-se, naturalmente, de um estudo de síntese em que se entrelaçam dados diferentes mas igualmente relevantes, segundo a óptica do autor; assim, se o texto possui, sem dúvida, uma certa unidade, imposta pelos objectivos que se propõe atingir, é também inevitável que proponha pistas de trabalho e levante questões controversas ou, até, possa ser acusado de falhas mais ou menos significativas. A este respeito deve ser recordado que se trata de uma quarta edição e que o autor não pretendeu escrever obra nova; nem o devia fazer, porquanto os seus pontos de vista sobre os temas versados não sofreram alterações significativas depois da primeira edição, publicada em 1959.
Sobre a História dos Descobrimentos, domínio em que é um reputado especialista, o Professor Luís de Albuquerque publicou até hoje largas dezenas de comunicações, ensaios e pequenos estudos, além de cerca de uma vintena de livros; colaborou ainda em várias obras colectivas, como, por exemplo, no Dicionário de História de Portugal (mais de duzentas entradas), na History of Cartography e no Lexicon des Mittelaltèrs.
| Editora | Publicações Europa-América |
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| Coleção | Forum da História |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís de Albuquerque |
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Estudos de História - Volume VIÍNDICE I. O Ensino da Matemática na Reforma Pombalina II. Visão Sumária do Ensino sob o Liberalismo III. O Ensino Elementar em 1820 IV. O Ensino Público e o Congresso Constituinte de 1821-22 V. O Plano para o Ensino Liberal Proposto aos Deputados de 1822-23 VI. Alguns Aspectos da Instrução Pública entre 1824 e 1834 VII. Um Projecto de 1835 para a Reforma da Instrução Pública em Portugal VIII. Reflexões de Henriques Nogueira sobre o Ensino Nacional IX. Castilho e o Ensino Popular X. Duas Palavras sobre Garrett e a Educação XI. Documentos Apêndice -
Estudos de História - Volume IVÍNDICE - Instrumentos de alturas e a técnica da navegação - Algumas observações sobre o Planisfério «Cantino»(1502) - Os pontos de vista de D. João III na Junta de Badajoz-Elvas - Textos portugueses mal conhecidos respeitantes à marinha dos séculos XVI a XVIII -
Estudos de História - Volume IIIORIGENS DA NAVEGAÇÃO ASTRONÓMICA As primeiras observações astronómicas na marinha portuguesa ao século xv Se na história da náutica se tivesse introduzido o costume de chamar astronómica a toda a arte de navegar em que os marinheiros fizeram observações de astros, decerto se poderia dizer que nenhuma técnica náutica, mesmo entre as mais primitivas, devia ficar excluída de tal designação. Desde os mais recuados tempos os nautas de todas as marinharias de que nos chegaram notícias procuraram sempre guiar-se pela posição de algumas estrelas ou constelações, logo que se arriscaram a percorrer derrotas mais abertas do que as linhas de navegação entre portos vizinhos, que eram de preferência praticadas durante o dia e cingidas à linha da costa.(...) -
Estudos de História - Volume IIÍNDICE - Diário da viagem de D. Álvaro de Castro ao Hadramaute, em 1548 - Sobre as prioridades de Pedro Nunes - A «Aula de Esfera» do Colégio de Santo Antão no século XVII - Quelques commentaires sur la navigation orientale à l'époque de Vasco da Gama - O Tratado de Tordesilhas e as dificuldades técnicas da sua aplicação rigorosa - Notas de Leitura -
Estudos de História - Volume VÍNDICE - The Historical Background to the Cartography and the Navigation Techniques of the Age of Discovery, with special reference to the Portuguese - Realidades e mitos de Geografia Medieval - Abraham Zacuto et l'Almanach Perpetuum - Notícia de uma biografia inédita de D. João de Castro - Contribution des portugais à la découverte de l'Amérique du Nord - O Livro de Marinharia de Pêro Vaz Fragoso - Casos da Expansão Portuguesa
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?