Macau, 2011
A colecção «Viagens» procura construir um mapa afectivo de viagens singulares realizadas por personagens reconhecidas da cultura arquitectónica portuguesa. Um roteiro pelos vários continentes, mas também pelo universo dos autores. Jorge Figueira foi a Macau com o objectivo de filmar cinco obras de Manuel Vicente. No âmbito da exposição «Manuel Vicente: Trama e Emoção», comissariada por João Afonso, viajou na companhia de José Maçãs de Carvalho, Rui Xavier e Ana Vaz Milheiro. Da viagem delirante a Macau, Jorge Figueira quis mostrar a "cidade do jogo, pujante, onde o céu parece ser o limite", bem como "o seu contrário; aquilo que continua a ser Macau, que nunca foi puro ou virtuoso mas conturbado, denso, urbano, no seu melhor." Das imagens e dos textos que nos ficam da viagem, destacamos uma que acabou por ilustrar a capa do livro: a imagem de um "Robocop sem braços, ferido, inutilizado, pré-sucata."
| Editora | Circo de Ideias |
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| Categorias | |
| Editora | Circo de Ideias |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jorge Figueira |
Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, em 1992, e doutorado pela Universidade de Coimbra, especialidade Teoria e História, em 2009. É professor associado e foi diretor do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, entre 2010 e 2017. É vice-presidente do Conselho Científico e Investigador do Centro de Estudos Sociais, UC. Professor convidado do Programa de Doutoramento em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Pesquisador visitante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2018) e professor convidado da Escola da Cidade, São Paulo (2018, 2016, 2012). Membro externo do Conselho Geral do ISCTE-IUL. Autor de livros, entre os quais, "Escola do Porto: Um Mapa Crítico", Coimbra, eIdIarq, 2002, "A Noite em Arquitectura", Relógio d'Água, 2007; "O Arquitecto Azul", Imprensa da UC, 2010; "Reescrever o Pós-Moderno", Dafne, 2011; "A periferia perfeita. Pós-modernidade na arquitectura portuguesa. Anos 1960-1980, Caleidoscópio, 2014; "Arquitectanic. Os dias da troika", Note, 2016. Editou "Álvaro Siza. Modern Redux" (Hatje Cantz, Berlin, 2008) e tem artigos publicados em várias revistas internacionais, entre as quais: Journal of Architecture, Architectural Histories, Architecture Beyond Europe Journal, AV Monografias, Arqtexto, aU, Arquitectura Viva, Casabella, A+U, SAJ Serbian Architectural Journal, Docomomo Journal. Curador de exposições, entre as quais, "Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória", Museu de Arte Popular (2018/2019), "Oscilações. Eduardo Souto de Moura", Camões-Centro Cultural Português em Maputo e Beira, Moçambique (2016); "Álvaro Siza. Modern Redux", Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2008); co-curador de "Europa, arquitectura portuguesa em emissão", Núcleo de Portugal da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007, e representação portuguesa na 7ª Bienal de Arquitectura de S. Paulo, 2007. Tem apresentado a sua investigação em universidades e instituições de vários países, incluindo na Society of Architectural Historians Annual International Conference (Pasadena, 2016; Glasgow 2017); e na European Architectural History Network Meeting. Dublin (2016). Foi director local da Biennial Conference of the International Association for the Study of Traditional Environments, IASTE, "The Politics of Tradition" (Coimbra, 2018), É membro da comissão executiva da Red PHI Património histórico+cultural Iberoamericano e expert do "European Union Prize for Contemporary Architecture - Mies van der Rohe Award". Crítico do jornal Público, na área de arquitetura.
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A Periferia Perfeita: Pós-Modernidade na Arquitectura Portuguesa Anos 1960-1980Apetece-me dizer que desde o célebre e celebrado texto seminal de Nuno Portas para a edição portuguesa da História da Arquitectura de Bruno Zevi, não tinha tido a satisfação intelectual de me confrontar com uma análise tão interessante quanto inovadora que, de acordo com o próprio autor, sendo historiográfica, não faz um levantamento exaustivo da arquitectura portuguesa na época tratada, constituindo um trabalho de índole teórica. Esta tentativa de síntese, que contém tudo o que de facto interessa, é corajosa, diria quase destemida. -
Reescrever o Pós-Moderno. Sete EntrevistasApesar da conotação pejorativa que, em muitas circunstâncias, o pós-modernismo conquistou, os seus efeitos fizeram-se sentir em muitos contextos esperados e inesperados e deixaram marcas que hoje perduram. Em sete entrevistas, que se concentram em acontecimentos e obras de um período que oscila entre os anos 1960 e 1980, Jorge Figueira confronta os interlocutores com a inevitável inscrição da arquitectura portuguesa na pós-modernidade. Nos anos 1970 e 1980, em Portugal, viveu-se um momento de grande aspiração ao progresso. O pós-modernismo foi um lugar onde essa aspiração pode finalmente ser posta em marcha, mas também foi um lugar de combate, gerador de polémicas e cisões duradouras. Este conjunto de entrevistas permite voltar a esse lugar e imaginar a sua reescrita. Sete entrevistas de Jorge Figueira a Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Manuel Graça Dias, Manuel Vicente, Pancho Guedes, Tomás Taveira e Paulo Varela Gomes.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.