Matemáticas da Escrita
«A palavra. Estou a caminho da pista, é dia de abertura do Hollywood Park, mas eu vou falar-vos da palavra. Para fixar a palavra como deve ser, é preciso: coragem, ver a forma, viver a vida e depô-la na frase. […] O génio pode ser a capacidade de dizer algo profundo de uma forma simples, ou mesmo de dizer uma coisa simples de forma ainda mais simples.»
Coligindo textos de natureza diversa, entre contos, entrevistas e crónicas, este livro mostra-nos como Bukowski perspetiva e pensa sobre o seu próprio ofício: usando de toda a insolência e autodeflação, derruba pressupostos míticos apenas com recurso à sua máquina de escrever e a uma cerveja.
Ao acompanhar as aventuras do escritor em leituras públicas, festas literárias, décors de filmes e muitos bares, o leitor vai conhecendo profundamente o seu espírito crítico. Matemáticas da escrita é, ao mesmo tempo, um guia perfeito para o homem por detrás do mito, e para o escritor disciplinado por detrás do bêbado incorrigível. Cínico e desempoeirado como sempre, Bukowski oferece-nos aqui uma lição preciosa sobre a difícil arte da escrita, sobre a ainda mais difícil arte de viver da escrita, e sobre a vaidade e fragilidade da natureza humana.
«Bukowski foi alguém que desafiou o mundo, quer com os punhos quer com as palavras. Um provocador cheio de virtuosismos.»
Los Angeles Times
«Um daqueles escritores que cada novo leitor descobre com um entusiasmo transgressivo.»
«Ele trazia todos de volta à Terra. Até os anjos.»
Leonard Cohen
«Um mestre da prosa.»
The Guardian
«Desde Orwell que a condição do miserável não era tão bem retratada.»
The New York Times
«Um laureado da vida marginal americana. […] Um imortal da literatura.»
Time
«Um agitador profissional, representante da marginalidade de Los Angeles. Bukowski
escreve, com uma insistência louca e romântica, que os falhados são menos falsos do que os vencedores. E fá-lo com uma intensa compaixão pelas almas perdidas.»
Newsweek
«Divertido, mordaz, observador, inteligente nos apontamentos, e honesto.»
Times Literary Supplement
«Numa época de conformidade, Bukowski escreveu sobre aqueles que ninguém quer ser:
os feios, egoístas, solitários e loucos.»
The Observer
«Há uma aspereza muito real nas personagens dos romances de Bukowski.»
The New York Times Review of Books
«Nas suas respetivas gerações, Wordsworth, Whitman, William Carlos Williams e os Beats aproximaram a poesia de uma linguagem mais natural. Bukowski foi ainda mais longe.»
Los Angeles Times Book Review
| Editora | Alfaguara |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Alfaguara |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Charles Bukowski |
Charles Bukowski nasceu na Alemanha, em 1920, mas cresceu em Los Angeles, onde viveu durante cinco décadas. Publicou o seu primeiro conto em 1944 e começou a escrever poesia dez anos mais tarde. Viu publicados mais de quarenta e cinco livros de prosa e poesia, muitos dos quais editados em Portugal pela Alfaguara: Os cães ladram facas (antologia poética), Matemáticas da escrita, Pulp, Hollywood, A mulher mais bonita da cidade, Histórias de loucura normal, Mulheres, O capitão saiu para almoçar e os marinheiros tomaram o navio, A sul de nenhum norte, Factotum, Pão com fiambre, Notas de um velho nojento e Sobre o amor. Bukowski é, ainda hoje, um dos autores americanos contemporâneos mais notórios a nível mundial, e considerado o poeta americano mais influente e imitado de sempre. Morreu em 1994, pouco tempo depois de completar o romance Pulp.
-
CorreiosCorreios, o primeiro romance de Bukowski, é baseado na sua experiência como empregado dos Serviços Postais dos Estados Unidos ao longo de uma década, e foi publicado num momento em que o seu nome ascendia ao plano do reconhecimento literário universal. Ponto de partida ideal para qualquer leitor que se queira iniciar na prolífica obra de Bukowski, encontramos em Correios as qualidades dos seus restantes trabalhos. Repleto de cenas hilariantes, este romance é também um retrato fiel das frustrações de um funcionário público sofredor. As suas personagens, entre a ficção e a realidade, captam a essência e a universalidade do ser humano e nós, leitores, continuaremos a topar, em Bukowski, com bebedeiras, mulheres, zaragatas, eventuais rebates de consciência, enfim, com os trambolhões da vida. -
Música para Água ArdenteMúsica para Água Ardente (1983) é Bukowski puro e duro, sem complacências. Uma trintena de breves histórias, consistentemente mordazes, hilariantes e grotescas, nas quais reencontramos amiúde o infame alter ego Chinaski e a galeria de suspeitos do costume nos contos etílicos do autor: vidas encalhadas, inebriadas por frustrações incuráveis, homens em busca de redenção por tuta-e-meia e que apostam uma e outra vez em cavalos errados. Relatos que destilam álcool e humanidade, os contos aqui reunidos são tónicos para a veia sórdida e obscura de todos nós e flashes da natureza solitária do homem, captados nitidamente por este destrutivo mensageiro pós-beat. Numa ronda aos tropeções por maus bairros, Bukowski, fiel a si mesmo, prossegue a crónica dos espoliados da sociedade americana, desta vez ao som da água quente que escorre dos radiadores nos míseros motéis de Los Angeles. -
O Capitão Saiu para Almoçar e os Marinheiros Tomaram o NavioNesta fascinante compilação de textos diarísticos - recolhida dos seus cadernos e publicada postumamente - Bukowski descreve-nos com profunda candura e sentido de humor os acontecimentos e reflexões que vão pontuando aqueles que serão os seus três últimos anos de vida. Tudo isto com o inconfundível estilo de Bukowski - o artista maior do que a própria Humanidade que retrata. -
A Sul de Nenhum NorteConsiderado por muitos como o melhor livro de Bukowski, A sul de nenhum norte é um retrato cru e fulgurante dos americanos que desistiram da sociedade e até de si mesmos. Uma reflexão que Bukowski faz com particular genialidade e domínio literário na economia e alvos das suas palavras -
Histórias de Loucura NormalUm retrato da vida marginal de Los Angeles. Histórias, inspiradas na sua própria vida, tão selvagens e inusitadas quanto as histórias dos seus romances. Edição Premium , de capa dura e com sobrecapa. -
FactotumUma cerveja, um engate. Mais um copo, mais uma mulher. Aventuroso e obsceno, divertido e desesperado, desbocado e ao mesmo tempo lírico, Factotum é o segundo romance do grande Charles Bukowski, nunca antes publicado em Portugal. Uma espécie de retrato do artista enquanto jovem, este é decididamente um dos melhores e mais marcantes escritos do autor americano. -
Os Cães Ladram FacasO legado poético de Charles Bukowski, além de implacável, visceral e transgressor, é, antes do mais, incontornável. Em todos os seus escritos, o génio atormentado e marginal de Henry Charles Bukowski, gerador de alguma da poesia mais marcante da literatura contemporânea, comete a proeza de identificar e isolar pontos de luz indefectíveis nos quotidianos mais negros, nas experiências de vida mais sombrias. -
MulheresRomance semi-autobiográfico, Mulheres é um relato brutalmente humano e honesto de noites intoxicadas e mulheres perdidas.No seu registo cru e negro e com uma perspicácia caricatural sobre os relacionamentos humanos, Bukowski recebe-nos no seu quotidiano rocambolesco, onde há sempre mais uma cerveja por abrir e uma mulher para seduzir.“O grande romance de Bukowski, repleto de episódios hilariantes.” Uncut -
PulpO último romance de um dos mais conhecidos autores americanos contemporâneos numa edição limitada de capa dura. Escrito enquanto Bukowski lutava contra a doença de que viria a morrer, Pulp é a despedida do autor aos seus leitores e um romance de corajosa autocrítica. -
HollywoodBukowsky nunca teve grande consideração pela indústria do cinema, mas quando foi convidado a escrever um guião para um filme sobre si próprio percebeu que a realidade era muito mais terrível do que alguma vez poderia ter imaginado. Charles Bukowski dizia que escrevia quando se sentia zangado. Hollywood é, pelas suas palavras, um romance de indignação.Edição limitada em capa dura.
-
Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet