Memória do Paraíso
O autor publicou vasta obra no domínio da poesia e do ensaio. Está traduzido em várias línguas. Este livro está escrito na forma do haiku tradicional japonês. Em 2015, foi-lhe atribuído o Prémio Internacional de Haiku (Tóquio).
| Editora | Licorne |
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| Editora | Licorne |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Casimiro de Brito |
Poeta, romancista e fragmentista.
Nasceu no Algarve em 1938.
Começou a publicar em 1957 e, desde então, publicou mais de 70 títulos, em Portugal e em trinta outras línguas.
Dirigiu várias revistas literárias, entre elas os "Cadernos do Meio-Dia", com António Ramos Rosa.
Esteve ligado ao movimento "Poesia 61"
Ganhou vários prémios, nacionais e internacionais, entre eles o Prémio Léopold Sédar Senghor da Academia Martin Luther King e o Prémio mundial de haikus da World Haiku Association. Foi presidente do PEN Clube e da Association Européenne de Poésie, de Lovaina. Incluído em mais de 200 antologias em Portugal e no Estrangeiro. Foi nomeado Embaixador Mundial da Paz, Genebra. Foi agraciado com a Ordem do Infante pelo presidente da República. A sua poesia completa até 2000 foi entretanto editada pela Glaciar.
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Uma Lágrima que CegaEste romance é uma peregrinação lúcida e erótica a todos os santuários do amor. Um amor lunático e antropófago. É a história em fragmentos de uma aventura luminosa e incandescente e depois trágica que se inicia num festival de poesia na Provence e atravessa (como se fosse um barco louco) as ilhas do Adriático, as margens do Arno em Florença (onde ele bebe esse vinho), as ruas de Paris, as cidades milenares de Byblos e Tyr no Líbano, as montanhas de neve de Faraya e os fjords da Noruega, Mozart e os blues de Billie Holiday, a cascata de Astarte e a casa de Khalil Gibran. Um amor que acaba por se matar. -
Alfa & Ómega - Breve Dicionário PessoalEste Dicionário, tão breve quanto possível, é uma Definição (Visão, Percepção, Interpretação) de palavras fundamentais da nossa vida.Não me consta que alguém alguma vez (analisei dezenas de dicionários em dezenas de línguas) tivesse feito alguma coisasemelhante. Alfa - o começo, que não existe - e Ómega - o fim, que é sempre um princípio - e, neste percurso, aqui de palavras feito, cabe tudo. Mas desse tudo só ofereço um pequeno pouco. Pequenos poucos que possam ser continuados pelos meus leitores - que também terão, sob outras formas, os seus dicionários pessoais. Porque, por exemplo, Amor e Morte, Música e Silêncio, Dor e Prazer não serão para ti, leitor, o mesmo que para mim. Mas quem sabe? -
EuforiaEuforia é o 48º livro de poesia do autor desde que, em 1958 publicou «Poemas da Solidão Imperfeita» sem contar com as traduções para cerca de 30 línguas. Quase inesperada a euforia deste «Euforia» mas apenas "quase": porque desde os livros da sua juventude o autor tem revelado sempre "uma febre sem medida", um "grande encantamento" na necessidade de iluminar o caos. -
Nudez LuminosaPoemas de amor seguindo a antiga tradição Tanka do Japão. -
Livro de Eros ou as Teias do DesejoLivro de Eros ou as Teias do Desejo é o primeiro volume de fragmentos, sob o título genérico de Livro de Eros, dedicado ao amor. O amor é infinito, esse amor que elevou Eros ao seu deus, um deus com saudáveis pés de barro. Um deus file e traidor, um deus. -
Negação da Morte Poética 1955-2000"Aqui se reúne a poesia de um dos mais importantes poetas portugueses contemporâneos. Casimiro de Brito foi um dos colaboradores do movimento Poesia 61, durante muitos anos Presidente do PEN Clube, e um dos mais reconhecidos divulgadores de poesia em Portugal. Um livro fundamental para o bom entendimento da poesia portuguesa feita nos últimos anos." -
Amor NuAMOR NU é um livro de fragmentos amorosos, muito, muito audaciosos (e sempre sob o domínio desse deus sábio e louco que dá pelo nome de Eros) onde se tocam as raízes do amor ao mesmo tempo que se degustam e devoram os seus frutos. -
No Amor Tudo se MovePassaram dezenas de anos desde o momento inolvidável em que tomei conhecimento da poesia japonesa clássica. Foi em 1958, ano em que frequentei o Westfiel College, em Londres. Era um curso de verão e os alunos ficavam instalados nos aposentos dos professores da universidade, entretanto de férias. Acontece que o aposento onde fiquei pertencia a um professor de poesia oriental - e estava recheado de livros japoneses e chineses. Senti a necessidade de traduzir alguns desses belos poemas e pedi ajuda de uma aluna japonesa que aceitou ajudar-me. Quando regressei a Portugal publiquei os primeiros haiku em português. E nunca mais deixei de mergulhar nesse lago magnífico. - da introdução Casimiro de Brito -
Regresso à IlhaO romance "Regresso à Ilha" tem duas partes. Na primeira, "Pátria Sensível", um grupo de amigos troca as suas visões deste mundo tão cheio de surpresas, conflitos, altos-e-baixos, variações que nunca mais acabam - um mundo louco e sempre pouco! Na segunda parte, "Regresso à Ilha", a personagem Magda (com a sua menina Sabrina) instala-se numa ilha quase deserta onde ela, enfim, vive o prazer das pequenas coisas, dos mínimos quase-nadas que preenchem a sua vida, uma espécie de vela calma a enfunada e depois… enlouquecendo quando encontra Abel, o faroleiro, com quem ela, mais uma vez, re-inventa a sua vida erótica, a sua entrega absoluta ao momento que passa.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
