Metafísica da Verdadeira Felicidade
Edições 70
2021
16,40 €
Envio previsto até
«A felicidade é sempre fruição do impossível.»
«Toda a felicidade é uma vitória contra a finitude.»
«Uma certa dose de desespero é a condição da verdadeira felicidade.»
Neste breve ensaio, Alain Badiou revisita os principais elementos da sua filosofia, apresentando-a segundo o prisma da busca da verdadeira felicidade (como efeito produzido pela verdade na experiência de um sujeito). Na primeira parte, o autor explica porque é que esta busca, que é o objetivo de toda a vida filosófica, é hoje mais desejável do que nunca. Ao analisar os constrangimentos contemporâneos, mostra que a situação da filosofia atual é defensiva, e que isso constitui uma razão adicional para sustentar esse desejo. Na segunda parte, confronta esta visão com a dos grandes «antifilósofos» (Pascal, Rousseau, Kierkegaard, Nietzsche, Wittgenstein, Lacan), junto dos quais a filosofia encontra a dose necessária de ceticismo e provocação para evitar afundar-se no academismo. Na terceira parte, confronta-se com outra forma de crítica, aquela que preconiza que a filosofia não tem utilidade quando o que está em causa é mudar o mundo (para que as condições da verdadeira felicidade sejam finalmente acessíveis a todos). No último capítulo, o autor retoma os elementos da sua resposta à questão da «verdadeira vida», aquela que a filosofia nos promete.
«Toda a felicidade é uma vitória contra a finitude.»
«Uma certa dose de desespero é a condição da verdadeira felicidade.»
Neste breve ensaio, Alain Badiou revisita os principais elementos da sua filosofia, apresentando-a segundo o prisma da busca da verdadeira felicidade (como efeito produzido pela verdade na experiência de um sujeito). Na primeira parte, o autor explica porque é que esta busca, que é o objetivo de toda a vida filosófica, é hoje mais desejável do que nunca. Ao analisar os constrangimentos contemporâneos, mostra que a situação da filosofia atual é defensiva, e que isso constitui uma razão adicional para sustentar esse desejo. Na segunda parte, confronta esta visão com a dos grandes «antifilósofos» (Pascal, Rousseau, Kierkegaard, Nietzsche, Wittgenstein, Lacan), junto dos quais a filosofia encontra a dose necessária de ceticismo e provocação para evitar afundar-se no academismo. Na terceira parte, confronta-se com outra forma de crítica, aquela que preconiza que a filosofia não tem utilidade quando o que está em causa é mudar o mundo (para que as condições da verdadeira felicidade sejam finalmente acessíveis a todos). No último capítulo, o autor retoma os elementos da sua resposta à questão da «verdadeira vida», aquela que a filosofia nos promete.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Biblioteca de Filosofia Contemporânea |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alain Badiou |
Alain Badiou
Alain Badiou (Rabat, 17 de janeiro de 1937) licenciou-se em Filosofia na École Normale Supérieure e esteve na origem da criação da Faculdade de Filosofia da Universidade de Paris VIII com Gilles Deleuze, Michel Foucault e Jean François Lyotard. Escreveu uma vasta obra em torno dos conceitos de ser, verdade e sujeito, de um modo que não sendo pós-moderno também não se insere na tradição da modernidade. Badiou esteve envolvido em inúmeras organizações políticas comentando regularmente temas da atualidade nesta área. É conhecido pela sua militância maoísta, pela sua defesa do comunismo e dos trabalhadores estrangeiros em França.
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