Mulheres Escultoras em Portugal
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Como Rosalind Krauss observou, a Escultura foi considerada durante séculos como uma arte de espaço composta de matéria inerte e imóvel, oposta às artes de tempo, alterando-se esta visão sobretudo a partir dos anos 30 do século XX. As escultoras que aqui se apresentam foram-se cruzando com as particularidades, exigências e transformações do campo escultórico, contribuindo estes estudos de caso para um panorama mais completo do nosso património artístico.
| Editora | Caleidoscópio |
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| Categorias | |
| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Sandra Leandro, Raquel Henriques Da Silva |
Raquel Henriques Da Silva
Sandra Leandro
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Volta ao Mundo. Obra Gráfica de José de GuimarãesVolta ao Mundo. Obra Gráfica de José de Guimarães é o catálogo completo das gravuras produzidas pelo artista até final de 2018. Com base no acervo de obras que o autor tem vindo a doar à Biblioteca Nacional, esta publicação reúne, numa edição ímpar no contexto da arte portuguesa, uma selecção representativa da sua produção gráfica, produzida ao longo de mais de meio século de trabalho continuado, e inclui um ensaio de Raquel Henriques da Silva. -
Artistas Plásticas em PortugalSão raros os livros dedicados a mulheres artistas em Portugal. Oferecendo-nos uma notável antologia visual, esta obra vem contrariar essa escassez, reunindo um conjunto de estudos ímpares, resultantes de investigação realizada por autores prestigiados, que nos mostram o que de mais criativo se fez e vai fazendo. OS AUTORES: Sandra Leandro, Mariana Roquette Teixeira, Sandra Vieira Jürgens, Ana Raquel Gouveia, José-Luís Porfírio, Emília Ferreira, Raquel Henriques da Silva, Hilda Moreira de Frias, Isabel Nogueira, Maria João Gamito, Paulo Simões Nunes, Laura Castro. AS ARTISTAS ANALISADAS E RETRATADAS: Maria Augusta Bordalo Pinheiro, Ana Hatherly, Lourdes Castro, Helena Almeida, Ana Vieira, Maria Beatriz, Maria José Oliveira, Ana Jotta, Graça Pereira Coutinho, Luísa Cunha, Gabriela Albergaria, Cristina Mateus. -
Variações - Arte Portuguesa - Séculos XIX-XXHoje, o desafio é rever, sem modelos obrigatórios, a produção artística de dois séculos para compreender as continuidades, as específicas aberturas, as fecundas particularidades. Sem falsa modéstia, começo por declarar que os quarenta e um textos reunidos neste livro são menos de um quarto dos que escrevi e publiquei desde os finais dos anos de 1980, quando, no decurso da realização do mestrado em História da Arte, comecei a descobrir e a praticar o ofício de historiadora da arte. Faltam também os poucos livros de que sou autora exclusiva e, sobretudo, os catálogos que, sempre com excelentes equipas, são construídos com uma escrita encadeada que não se adequa a destacar «artigos isoláveis». Em relação aos textos sobre artistas em nome próprio, a selecção foi drástica. Não pude incluir todos e sobre alguns escrevi e publiquei diversas vezes: é o caso de Almada Negreiros, Carlos Botelho, Nikias Skapinakis e José de Guimarães. Ainda assim, o que seleccionei, e que respeita aos últimos vinte anos, dispersa-se por diferentes áreas temáticas: pintura sobretudo, mas também arquitectura e história de Lisboa (e esta é a que tem maior desequilíbrio entre o feito e o mostrado), história dos museus, do coleccionismo de arte e das exposições. Esta diversidade temática é talvez o traço que marca o meu percurso de investigadora. Não é nem deixa de ser motivo de orgulho, antes simples facto que, hoje em dia, nas instâncias de avaliação nacional e internacional, é encarado com reserva por se considerar que tanta dispersão impede a profundidade. Nunca quis ser de outra maneira, continuo a interessar-me por quase tudo e a pensar que se nascesse outra vez (mas não há risco…) gostaria finalmente de me concentrar no que mais amo e nunca pratiquei: o nascimento das artes nas comunidades humanas antiquíssimas e em geografias alargadas. [Raquel Henriques da Silva]
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

