Nada Ficará Escrito
Licorne
2018
12,00 €
Envio previsto até
"O que escrevo exige a minha morte. Confundi o que escrevi com a minha vida. A ponto de deixar de saber o que era uma coisa , o que era a outra."
Pedro Paixão
| Editora | Licorne |
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| Editora | Licorne |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pedro Paixão |
Pedro Paixão
Pedro Paixão nasceu em 1956. Foi professor universitário na Universidade Nova. É autor de mais e uma dúzia de livros de crónicas e alguns ensaios. O primeiro livro de crónicas que publicou, A NOIVA JUDIA, teve vasto acolhimento da crítica e do público, tendo-se feito 10 edições.
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Perdido por XangaiO regresso de Pedro Paixão à escrita. Trata-se da narração de uma viagem registada a vários níveis: física, psíquica e histórica. Nele se conjugam descobertas e aventuras pessoais, meditações sobre a condição humana e sobre a diferença de modos de vida, reflexões sobre a convicção comunista e o regime chinês em particular. Assim, o narrador pode passar de espectador de uma luta de grilos numa ruela de Xangai, a tentar compreender o fascínio que o povo chinês tem tradicionalmente pelo o jogo, à ocupação chinesa do Tibete e o desaparecimento do Panchen Lama. É por isso um livro que compreende informação, emoção e detalhes da forma de vida oriental no seu embate com o ocidente, na nova capital do planeta: Xangai. -
A Rapariga ErradaO novo livro de Pedro Paixão trata de uma curiosa relação: a do autor com uma mulher - Eva Stein - que lhe começou a enviar intrigantes cartas e postais que continham rápidas histórias, curiosos apontamentos, pensamentos isolados, estilhaços e fragmentos. Os envelopes tanto podiam conter uma dúzia de páginas como um só bilhete de autocarro com uma frase escrita no verso. De regresso de uma viagem esperava-o um postal. Desta vez não era dela, mas sim do namorado, que não sabia existir, e que lhe comunicava a morte de Eva aos 21 anos com um cancro no sistema linfático. Durante mês e meio, num estado febril que por vezes se aproximava de um transe, Pedro copiou, misturou, editou, completou, voltou a escrever o que ia lendo ao acaso das palavras. É-lhe agora impossível destrinçar o que pertence a Eva do que foi por ele acrescentado. Pouco importa. O resultado aí está. E a única pessoa cuja opinião deveras importava conhecer já não se pode encontrar em nenhum lado -
A Noiva JudiaA primeira obra de Pedro Paixão, um enorme best-seller. Consta de 28 textos de tipos e temas diversos, ligados por uma mesma vontade de compreensão e exposição das vidas que são as nossas. Foi aclamado pela crítica pela forma inovadora de um estilo de que ainda não existia exemplo em Portugal. -
Anti-DarwinO conflito darwinismo/criacionismo é um equívoco. O princípio de seleção natural é vazio: sobrevive o mais adaptado, o mais adaptado é o que sobrevive. A ideia de criação é cega: não permite qualquer compreensão de uma passagem do nada ao ser. -
O Céu na BocaUma vasta colecção de histórias curtas, algumas anteriormente publicadas nas revistas Playboy e Maxim. Os temas são muito variados e transparecem dos respectivos títulos, como por exemplo: A Luz de Nova Iorque; A Morder os Dentes; Sexo, Amor e Dinheiro; A Rapariga do Rolls-Royce Branco; Jogo Inocente; Tapete Voador; ou A Musa Irrequieta. -
Espécie de AmorA memória de uma amizade de juventude entre dois homens unidos pelo amor aos livros e pela perseguição da beleza das raparigas.Um é o autor; o outro é Miguel Esteves Cardoso. Como sempre, a base da história remete para a experiência vivida do autor, o que não transforma o livro numa simples autobiografia, coexistindo outras personagens para além das duas citadas e mais ou menos situações "fabricadas". -
Imagens ProibidasUm homem à procura de si. Duas mulheres que não têm nome. Um apartamento que se transforma em prisão. Uma vingança, um ajuste de contas, um castigo. Quando a fantasia e a realidade se confundem. Quando o amor está muito longe. Onde a beleza, o sexo e a morte se encontram. Um novela chamada Imagens Proibidas. -
Muito, Meu AmorLer um livro de Pedro Paixão, em voz alta, à pessoa amada. «Podemos começar por qualquer lado.» Ou lê-lo todo de uma vez, do princípio ao fim, porque nem sempre conseguimos parar. Prende-nos esta linguagem, prendem-nos estas imagens, como quem olha por uma janela e vê «as casas, o céu e o mar», como quem olha por uma janela aberta, agora para dentro, e vê «um quarto pequeno, desarrumado, a cada instante mais desarrumado, os corpos desencontrados e depois encontrados...» "Muito, Meu Amor". «Um amor que começou antes de ter começado», porque «não há maneira de parar o coração».«E ele agarrou-lhe na mão, e ela agarrou-lhe na mão, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem para as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor, como se tudo fosse possível uma vez mais, uma última vez, sem esquecer que o que lhes estava a acontecer é impossível, quanto mais de esquecer.» -
Uma Seta no Coração do MundoTextos curtos sobre as relações e pensamentos .
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira
