O Banqueiro do Rei, do Diabo e das Rainhas

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A incrível e pouco conhecida história do banqueiro judeu que financiou a Restauração e o casamento de D. Catarina de Bragança. Duarte da Silva (1596‑1688), cristão‑novo, colocou a sua fortuna ao serviço da Restauração de Portugal. Preso pela Inquisição durante cinco anos, foi responsável pelo dote do casamento de D. Catarina de Bragança com Carlos II, que o levou à prisão durante um ano por ter falhado pagamentos. Depois de tentar o regresso a Portugal, morreu como judeu em Antuérpia. Poderia ser o resumo da sua vida num tweet.

Duarte da Silva era, no reinado de D. João IV, «o homem de negócio mais importante do império, ao ponto de ser conhecido com o “banqueiro do Rei”».

Esta figura, de que não conhecemos rosto, movia‑se de forma discreta pelo mundo e pelos negócios e esteve sempre presente nos momentos em que o reino, que buscava regressar à sua independência, necessitou da sua ajuda financeira, mesmo quando se encontrava preso numa das celas no Palácio dos Estaus, sede do Tribunal da Santa Inquisição, em Lisboa, em cujos baixos, as salas de tormentos, foi torturado.

A sua detenção e prisão durante cinco anos tornou‑se um dos episódios mais debatidos do reinado de D. João IV, tanto na época como na historiografia portuguesa.


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Autores Filipe S. Fernandes
Filipe S. Fernandes

FILIPE S. FERNANDES é jornalista. Colabora com o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã. Publicou artigos no Semanário, Expresso, Diário Económico, Eco, Observador, Sábado, Visão, Fortunas & Negócios e Exame.

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