O Banquete
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«Desenvolvendo-se ao longo do tempo, em conversa com um Sócrates jovem, que aqui assume ironicamente o papel de discípulo, a exposição de Diotima orienta-se segundo o esquema antes definido por Ágaton: a natureza de Eros e os seus efeitos sobre os homens. A realidade contraditória do Amor prefigura-se com o mito do seu nascimento (203a-c), onde Platão alcança uma das suas mais belas e sugestivas criações artísticas (...).»
Da Introdução
Com 39 desenhos de Maria Helena Vieira da Silva, esta edição de O Banquete tem tradução e introdução de Maria Teresa Schiappa de Azevedo.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria Helena Vieira da Silva, Platão |
Platão
PLATÃO, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, viveu entre 428 e 347 a.C.. A sua filosofia, que tem como método a dialéctica, tem por coroamento a teoria das ideias: a verdade, objecto da ciência, não está nos fenómenos particulares e passageiros, mas nas ideias, tipos puros de cada grupo de seres: no cume está a ideia do bem.
Maria Helena Vieira da Silva
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FedroSócrates e Fedro, sob um plátano copado, conversam sobre a retórica, ou melhor, a genuína arte de bem falar, que se deve basear na filosofia. Como esta é um dom de Eros, Platão necessita, para a boa compreensão da conversa, de expor a sua teoria sobre o amor. Através da dialéctica, o amante parte da beleza corpórea não só para a beleza ideal mas também para a Verdade, Sabedoria, para toda a hierarquia das ideias, transformando-se no filósofo. -
O BanqueteO Banquete é a celebração e o louvor de Eros. Platão, com dramatismo e suma habilidade literária, propõe nos diversos discursos (de Ágaton, Aristófanes, etc.) conceitos vários sobre o Amor que são negados ou superados na narração de Sócrates acerca de Diotima. Eros é o intermediário entre o humano e o divino: através de todas as formas do belo arrasta e impele para a Beleza supra-sensível. -
LaquesExemplo, entre outros, do diálogo em que não se chega a uma definição do tema central, neste caso, a coragem, mas onde na refutação das tentativas de definir tal virtude como resistência à dor e ao perigo se pode admirar a lógica de estrutura argumentativa de Platão, não obstante o seu carácter aqui inconclusivo. -
Leis - Vol. IA "Leis" de Platão, obra composta em doze livros escritos entre 357 e 347 a.C., dos quais este primeiro volume publica os livros I, II e III, constitui um texto sem qualquer dúvida fundamental. Neste último diálogo de Platão podemos encontrar as linhas fundamentais do pensador: a cidade, a educação e o saber, o homem e a lei. A lei, mais precisamente o corpo de leis, é o tema central desta obra: a lei que regula, estipula e modera as relações entre os indivíduos. Nesta obra temos um Platão já próximo da morte, um homem com larga experiência da vida, tendo-se tornado consequentemente mais realista, sem, no entanto, ter renegado completamente os ideais da República. A cidade possui agora um nome: Magnésia; e uma situação geográfica: algures em Creta. Os interlocutores já não são os mesmos: Sócrates desaparece, os seus discípulos também; dando lugar a três velhos: Clínias de Creta, Megilo de Esparta e o Estrangeiro de Atenas. Em resumo: a "Leis" de Platão é um texto capital, o qual certamente facultará ao público uma leitura fascinante, assim tornando ainda mais completo o conhecimento deste autor. -
Leis - Vol.IINaquela que é a sua última obra e também a mais longa, Platão regressa a um tema que lhe é caro – o da melhor Constituição –, já abordado, ainda que de forma diferente, na República. Contudo, a perspetiva adotada agora é diferente, daí resultando uma conceção de cidade inteiramente diversa.Este 2.º volume inclui os livros IV a VIII de As Leis. -
Leis - Vol. IIINaquela que é a sua última obra e também a mais longa, Platão regressa a um tema que lhe é caro – o da melhor Constituição –, já abordado, ainda que de forma diferente, na República. Contudo, a perspetiva adotada agora é diferente, daí resultando uma conceção de cidade inteiramente diversa.Este 3.º e último volume inclui os livros IX a XII de As Leis. -
Êutifron - Apologia de Sócrates - Críton«As três obras reunidas nesta edição estão associadas ao processo de que Sócrates foi objeto, do qual resultaram a condenação, o encarceramento e a execução do Mestre de Platão. A sua importância, contudo, não decorre apenas do contexto dramático que as liga, pois, independentemente de referências históricas e cronológicas, contêm dados relevantes para a compreensão global da filosofia platónica.As traduções foram feitas a partir do texto estabelecido por I. Burnet (Platonis Opera, I, Oxford Classical Texts, 1958). Inclui-se, à margem, a numeração de Stephanus (Paris, 1578), além da divisão capitular, com a finalidade de facilitar a consulta, a par de qualquer outra edição. Os diálogos são precedidos de breves introduções, tratando aspetos do argumento, e de um estudo, também introdutório, da metodologia desenvolvida na obra do primeiro período.» -
A RepúblicaObra fundamental do pensamento filosófico e político da Antiguidade, A República ocupa-se do problema da ideia de Justiça e de como a Filosofia age formativamente na Política.
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A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.

