O Óbvio e o Obtuso
Edições 70
2018
24,10 €
Envio previsto até
Obra póstuma, constitui na prática um novo volume de ensaios críticos essencialmente centrados naquilo a que se poderá chamar estética do visível: a fotografia, o cinema, o teatro e a pintura. Mas também a música tem aqui lugar de relevo, ocupando uma parte substancial do livro. Quanto ao título, foi escolhido com base no ensaio sobre Eisenstein, incluído nesta obra.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Obras de Roland Barthes |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Roland Barthes |
Roland Barthes
Linguista, semiólogo e crítico, ROLAND BARTHES, figura destacada do movimento estruturalista, classifica o seu próprio trabalho como o de um «ser da linguagem»: É a linguagem, em todos os níveis (da frase ao discurso) e através das diversas formas (artes, literaturas, sistemas), que sempre me tem interessado, que eu sempre tenho desejado.
ROLAND BARTHES nasceu em 1915 em Cherburgo,mas foi em Paris que fez os seus estudos liceais e universitários. No final dos anos 30 termina a sua licenciatura em Clássicas, funda o Grupo de Teatro Antigo (com o qual viaja à Grécia) e obtém um diploma de Estudos Superiores sobre a tragédia grega. Em 1943 recebe o último certificado de licenciatura em Gramática e Filologia e, após 5 anos de permanente estadia em sanatórios devido a uma lesão pulmonar, estabelece-se como bibliotecário-adjunto e, depois como professor, no Instituto Francês de Bucareste e como leitor na Universidade desta cidade. De 1952 a 1962 foi sucessivamente leitor na Universidade de Alexandria, no Egipto; estagiário de investigação no CNRS, no campo da lexicologia; conselheiro literário nas Editions de lArche e agregado de investigação no CNRS, no campo da Sociologia. Já no início da década de 60, colaborou na VI Secção da École Pratique des Hautes Etudes como chefe de trabalhos, no âmbito das ciências económicas e sociais, e foi director de estudos, na mesma Escola, referentes à sociologia dos signos, símbolos e representações. Em 1974 é proferida a Lição de Abertura, da cadeira de Semiologia Literária, no Colégio de França (publicada sob o título de Lição).
Edições 70 já publicou grande parte da obra de Roland Barthes: O Grau Zero da Escrita, Elementos de Semiologia; Mitologias; Ensaios Críticos; Crítica e Verdade; Sistema da Moda; S/Z; Sade, Fourier Loiola; O Óbvio e o Obtuso; Roland Barthes por Roland Barthes; Fragmentos de um Discurso Amoroso; Lição; A Câmara Clara; O Prazer do Texto precedido de Variações sobre a Escrita; Diário de Luto; Cadernos da Viagem à China.
ROLAND BARTHES nasceu em 1915 em Cherburgo,mas foi em Paris que fez os seus estudos liceais e universitários. No final dos anos 30 termina a sua licenciatura em Clássicas, funda o Grupo de Teatro Antigo (com o qual viaja à Grécia) e obtém um diploma de Estudos Superiores sobre a tragédia grega. Em 1943 recebe o último certificado de licenciatura em Gramática e Filologia e, após 5 anos de permanente estadia em sanatórios devido a uma lesão pulmonar, estabelece-se como bibliotecário-adjunto e, depois como professor, no Instituto Francês de Bucareste e como leitor na Universidade desta cidade. De 1952 a 1962 foi sucessivamente leitor na Universidade de Alexandria, no Egipto; estagiário de investigação no CNRS, no campo da lexicologia; conselheiro literário nas Editions de lArche e agregado de investigação no CNRS, no campo da Sociologia. Já no início da década de 60, colaborou na VI Secção da École Pratique des Hautes Etudes como chefe de trabalhos, no âmbito das ciências económicas e sociais, e foi director de estudos, na mesma Escola, referentes à sociologia dos signos, símbolos e representações. Em 1974 é proferida a Lição de Abertura, da cadeira de Semiologia Literária, no Colégio de França (publicada sob o título de Lição).
Edições 70 já publicou grande parte da obra de Roland Barthes: O Grau Zero da Escrita, Elementos de Semiologia; Mitologias; Ensaios Críticos; Crítica e Verdade; Sistema da Moda; S/Z; Sade, Fourier Loiola; O Óbvio e o Obtuso; Roland Barthes por Roland Barthes; Fragmentos de um Discurso Amoroso; Lição; A Câmara Clara; O Prazer do Texto precedido de Variações sobre a Escrita; Diário de Luto; Cadernos da Viagem à China.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Mitologias«O leitor encontrará aqui duas determinações: por um lado, uma crítica ideológica que incide sobre a linguagem da chamada cultura de massa; por outro, uma primeira desmontagem semiológica desta linguagem: eu acabava de ler Saussure e daí tirei a convicção de que tratando as “representações colectivas” como sistemas de signos era possível esperar sair da denúncia piedosa e dar conta nas suas minúcias da mistificação que transforma a cultura pequeno-burguesa numa natureza universal.» R. B. -
A Câmara ClaraObra derradeira do espírito criador de Roland Barthes, A Câmara Clara é uma reflexão sobre a imagem fotográfica ? expressa, aliás, no próprio subtítulo, «nota sobre a fotografia»; mas é, também, uma apaixonada e dramática meditação sobre a vida e a morte. -
Fragmentos de Um Discurso Amoroso«Dois poderosos mitos fizeram-nos acreditar que o amor podia, devia sublimar-se em criação estética: o mito socrático (amar serve para criar uma multidão de belos e magníficos discursos) e o mito romântico (produzirei uma obra imortal escrevendo a minha paixão).»R. B. -
Elementos de Semiologia«O único objectivo dos Elementos aqui apresentados é destacar a linguística dos conceitos analíticos que a priori julgamos suficientemente gerais para permitirem iniciar a investigação semiológica. Reunindo-os, não conjecturamos se continuarão intactos no decurso da investigação; nem se a semiologia deve seguir sempre à letra o modelo linguístico». R. B. -
Lição«Cheguei a uma altura em que, como que atacado por uma surdez progressiva, não ouço senão um som: o da língua e o do discurso misturados». R. B. -
S/ZAo analisar, até ao mais ínfimo pormenor, a novela Sarrasine, de Balzac, Barthes procede à dissecação de um texto literário como só ele é capaz de fazer. Fornece assim uma preciosa lição de interpretação textual. Este livro é resultado de um trabalho feito ao longo de um seminário de dois anos (1968 e 1969) realizado na École Pratique des Hautes Études. -
Sade, Fourier, LoiolaAtravés da análise destes três autores de temáticas tão diferentes, Roland Barthes identifica uma mesma escrita: «De Sade a Fourier o que se desvanece é o sadismo; de Loiola a Sade é a interlocução divina. Quanto ao resto, a mesma escrita; a mesma volúpia de classificar, a mesma paixão cortante, a mesma obsessão enumerativa, a mesma prática de imagem, a mesma junção do sistema social, erótico, fantasmático.» (R.B.) . -
Sistema da ModaA moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada. -
O Grau Zero da Escrita«Sabemos que a língua é um corpo de prescrições e de hábitos, comum a todos os escritores de uma época. Isto quer dizer que a língua é como uma natureza que passa inteiramente através da fala do escritor, sem contudo lhe dar nenhuma forma, e sem mesmo a alimentar: é como um círculo abstracto de verdades, fora do qual começa a depositar-se a densidade de um verbo solitário.» R. B.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.
