O Ecrã Global
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A época contemporânea é a da proliferação dos ecrãs, mas a omnipresença destes não significa, para os autores, um empobrecimento do pensamento ou da estética, antes obriga a conceber um modelo inédito de inteligibilidade do cinema, dos outros ecrãs e, mais profundamente, da cultura.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Arte & Comunicação |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Gilles Lipovetsky, Jean Serroy |
Gilles Lipovetsky
Reputado filósofo e sociólogo francês, membro do Conseil dAnalyse de la Société, órgão consultivo do primeiro-ministro francês, e autor de vasta obra sobre as transformações da sociedade contemporânea. Além de uma nova edição de A Era do Vazio, dele publicou Edições 70 A Felicidade Paradoxal. Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo (2006), A Cultura-Mundo. Resposta a uma Sociedade Desorientada e O Ecrã Global, estes dois últimos com Jean Serroy (2010); Os Tempos Hipermodernos (2011), O Ocidente Mundializado. Controvérsia sobre a Cultura Planetária (2011); O Luxo Eterno. Da Idade do Sagrado ao Tempo das Marcas, em co-autoria com Elyette Roux (2012); e A Sociedade da Deceção (2012). Da sua obra, destaque ainda para O Império do Efémero e A Terceira Mulher.
Jean Serroy
JEAN SERROY é professor universitário e autor de várias obras sobre a literatura do século XVIII e sobre cinema, com especial realce para Entre deux siècles, obra monumental dedicada à produção cinematográfica mundial dos últimos vinte anos. É também co-autor (com Lipovetsky) de O Ecrã-Global (Edições 70, 2010).
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A Felicidade Paradoxal - Ensaio sobre a Sociedade do HiperconsumoNuma sociedade em que a melhoria contínua das condições de vida materiais praticamente ascendeu ao estatuto de religião, viver melhor tornou-se uma paixão colectiva, o objectivo supremo das sociedades democráticas, um ideal nunca por demais exaltado. Entrámos assim numa nova fase do capitalismo: a sociedade do hiperconsumo.Eis que nasce um terceiro tipo de Homo consumericus, voraz, móvel, flexível, liberto da antiga culturas de classe, imprevisível nos seus gostos e nas suas compras e sedento de experiências emocionais e de (mais) bem-estar, de marcas, de autenticidade, de imediatidade, de comunicação.Tudo se passa como se, doravante, o consumo funcionasse como um império sem tempos mortos cujos contornos são infinitos. Mas estes prazeres privados originam uma felicidade paradoxal: nunca o indivíduo contemporâneo atingiu um tal grau de abandono.Press Clippings:- Blog «Corta-fitas»- Revista «IstoÉ»- Público P2 - Entrevista com Gilles Lipovetsky- Expresso | Actual - A Sagração das CoisasVeja aqui a entrevista de Márcia Rodrigues a Gilles Lipovetsky: -
A Sociedade da Deceção"A deceção é uma experiência universalmente partilhada pelos homens. Enquanto ser de desejo cuja essência é negar o que é – Sartre dizia do homem que ele não é o que é e que é o que não é – o homem é um ser que espera e que, assim, não pode esca-par à experiência da deceção.Desejo e deceção andam lado a lado, a diferença entre expetativa e real, princípio de prazer e princípio da realidade, raramente são satisfeitos. Mas se a deceção faz parte da condição humana, será necessário observar que a civilização moderna, individua-lista e democrática, lhe deu um peso e um relevo excecionais, uma superfície psicológica e social sem precedentes históricos." -
A Era do VazioEm A Era do Vazio. Ensaios sobre o Individualismo Contemporâneo, obra publicada inicialmente em 1983 e que ganhou contornos de clássico, Gilles Lipovetsky analisa a sociedade dita pós-moderna e disserta sobre as novas atitudes do indivíduo que se manifestam no mundo ocidental, atitudes essas que, segundo ele, traduzem uma perda de importância da esfera pública, bem como das suas instituições colectivas (sociais e políticas), que vai cedendo perante a emergência do individualismo de tipo narcísico e hedonista, naquilo que seria uma «segunda revolução individualista».Este texto seria o ponto de partida para um corpus, fecundo, que se tem vindo a debruçar sobre temas como a hipermodernidade, o individualismo, o consumo, a globalização e o indivíduo, a estética capitalista.Esta nova edição integra o Posfácio escrito pelo autor para a edição francesa, em 1993, bem como um Prefácio de Manuel Maria Carrilho, que há três décadas estuda e acompanha a obra de Lipovetsky.«É sempre uma imagem paradoxal da sociedade que, finalmente, resulta dos trabalhos de Lipovetsky, uma imagem decantada por uma minuciosa atenção fenomenológica aos comportamentos individuais e coletivos, uma atenção tão intensa como o é a suspeita que nutre em relação às teorias globalmente críticas e militantemente denunciadoras da contemporaneidade. É essa fenomenologia que traça o quadro complexo, e basicamente antinómico, da desestruturação que acompanha o aumento da informação, da instabilidade que atravessa a maturidade, da superficialidade que corrói a crítica, do delírio que se combina com o realismo, num movimento em que o próprio relativismo surge como o único modo de pensar os valores.» Manuel Maria Carrilho, do PrefácioRecortes de Imprensa: • "A Era do Vazio", por Gilles Lipovetsky - Mário Beja Santos - Diário de Aveiro -
Da Leveza - Para uma Civilização do LigeiroVivemos atualmente uma grande revolução que, pela primeira vez, nos transporta para uma civilização da leveza. O culto da magreza triunfa; a prática de desportos em que se desliza cresce cada vez mais. O mundo virtual, os nanomateriais e os dispositivos móveis estão a mudar as nossas vidas. A cultura dos meios de comunicação, a arte, o design e a arquitetura também expressam o culto contemporâneo da leveza, promovendo a ideia de suspensão. Por toda a parte o importante são as conexões, os objetos de tamanho reduzido, a desmaterialização. A leveza invadiu os nossos hábitos mais comuns remodelando-nos a imaginação e tornando-se um valor, um ideal, um grande imperativo. Nunca tivemos tantas oportunidades de viver levemente, porém, o peso da vida diária parece cada vez mais difícil de suportar. Ironicamente, agora é a leveza que nutre o espírito de gravidade. Os novos ideais acompanham padrões elevados com efeitos desgastantes, às vezes deprimentes. Por essa razão, surgem constantemente pedidos de socorro para a nossa existência: desintoxicações, dietas e uma necessidade de abrandamento, de relaxamento e de um espírito mais zen. Às utopias do desejo seguiram-se expectativas de leveza, a do corpo e a da mente, bem como a ânsia de um presente mais leve de suportar. Este é o tempo das utopias light. -
Agradar e Tocar: ensaio sobre a sociedade da seduçãoO desejo de agradar e os comportamentos sedutores parecem intemporais, uma vez que as espécies se reproduzem sexualmente. No entanto, a hipermodernidade liberal marca uma rutura importante nessa história milenar, uma vez que impõe às nossas sociedades a generalização do ethos sedutor e a supremacia dos seus mecanismos. As palavras de ordem não são restringir, ordenar, disciplinar, reprimir, mas sim «agradar e tocar». A economia consumista oferece diariamente anúncios atrativos que são dominados pelo imperativo de captar o desejo, a atenção e os afetos; o modelo educativo é elaborado para assentar na compreensão, no prazer, na escuta relacional; na esfera política, longe vão os tempos da convicção no poder da propaganda uma vez que se impõe a sedução por formas de comunicar através da imagem, completando a dinâmica de secularização da autoridade do poder. A sedução tornou-se a figura suprema do poder nas sociedades democráticas liberais. -
O Crepúsculo do DeverExistem pelo menos três boas razões para ler O Crepúsculo do Dever, um dos mais conhecidos ensaios de Gilles Lipovetsky. A primeira prende-se com o prazer proporcionado por uma escrita a todo o tempo clara e por um pensamento que nunca se nos apresenta como peremptório. Poder-se-ão contestar as teses do seu autor, mas não a sua seriedade. A segunda razão advém da persistência com a qual Gilles Lipovetsky procura compreender as mudanças de que são alvo os códigos sociais e morais das sociedades pós-modernas. Finalmente, a terceira, aparentemente mais fútil, mas só aparentemente, é que será fácil brilhar nas universidades ou em reuniões, mesmo que sejam poucas as ideias que dele retenhamos sobre a família, o sexo, o desporto, a caridade ou a gestão. Afinal, um livro também é feito para isso e este encontra-se extraordinariamente adequado ao seu tempo. -
O Império do EfémeroA questão da moda não é (ou não tem sido) vulgarmente tratada pelo mundo intelectual. Problema na aparência fútil e no entanto de uma infinita complexidade, ele está de certa maneira ligado à essência da modernidade ocidental e constitui, por conseguinte, um fenómeno que necessita ser globalmente interpretado. A moda, hoje, não é já apenas um luxo estético e periférico da vida colectiva: tornou-se um processo geral actuante em tudo o que diz respeito à produção e consumo de objectos, à publicidade, à cultura, aos media, às próprias alterações ideológicas e sociais. Teremos assim entrado numa segunda fase da vida das democracias, cada vez mais organizadas em torno das ideias de sedução, efémero e diferenciação marginal. O presente livro, em torno do qual, e desde a sua publicação em França, em 1987, se gerou forte controvérsia, ocupa-se desta valorização global da forma-moda e procura avaliar os seus efeitos no tocante à vitalidade das democracias e à autonomia dos indivíduos. -
A Era do VazioGilles Lipovetsky escreve sobre as novas atitudes surgidas na Europa e nos Estados Unidos, a apatia, a indiferença e a substituição do princípio da sedução ao da convicção. A «Era do Vazio» fala-nos ainda do narcisismo e das novas relações sociais caracterizadas pela redução da violência e a transformação das suas manifestações íntimas. Lipovetsky, professor de filosofia na Universidade de Grenoble, pensa poder reduzir todos esses fenómenos ao individualismo, que teria entrado numa nova fase nos países desenvolvidos. -
A Terceira Mulher - Permanência e Revolução do FemininoNesta última metade do século mudou mais a condição feminina do que nos milénios anteriores: libertadas da servidão imemorável da procriação, exercendo uma actividade profissional, vivendo a sua liberdade sexual, doravante as mulheres perseguem as cidadelas masculinas. Nesta emancipação podemos ver em acção a lógica das sociedades pós-modernas definida pelo autor: o processo de personalização, esta nova maneira de a sociedade se organizar e de gerir os comportamentos. Neste livro o autor deixa transparecer todo o seu trabalho sobre o individualismo contemporâneo, a atenuação das distinções e a indiferenciação nas sociedades pós-modernas. Interrogando-se sobre as angústias da modernidade, tenta, de forma aficionada, aplicar as suas hipóteses, senão teorias, à questão das mulheres. Esta obra é um longo sobrevoo da problemática das mulheres através da história, das ideias ou, ainda, através dos recentes estudos sobre a sexualidade das mulheres, da sua actividade de assalariadas ou da sua implicação na vida política. -
Da Leveza - Para uma Civilização do LigeiroVivemos atualmente uma grande revolução que, pela primeira vez, nos transporta para uma civilização da leveza. O culto da magreza triunfa; a prática de desportos em que se desliza cresce cada vez mais. O mundo virtual, os nanomateriais e os dispositivos móveis estão a mudar as nossas vidas. A cultura dos meios de comunicação, a arte, o design e a arquitetura também expressam o culto contemporâneo da leveza, promovendo a ideia de suspensão. Por toda a parte o importante são as conexões, os objetos de tamanho reduzido, a desmaterialização. A leveza invadiu os nossos hábitos mais comuns remodelando-nos a imaginação e tornando-se um valor, um ideal, um grande imperativo. Nunca tivemos tantas oportunidades de viver levemente, porém, o peso da vida diária parece cada vez mais difícil de suportar. Ironicamente, agora é a leveza que nutre o espírito de gravidade. Os novos ideais acompanham padrões elevados com efeitos desgastantes, às vezes deprimentes. Por essa razão, surgem constantemente pedidos de socorro para a nossa existência: desintoxicações, dietas e uma necessidade de abrandamento, de relaxamento e de um espírito mais zen. Às utopias do desejo seguiram-se expectativas de leveza, a do corpo e a da mente, bem como a ânsia de um presente mais leve de suportar. Este é o tempo das utopias light.VER POR DENTRO Ver página inteira
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Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
Cartoons - 1969-1992O REGRESSO DOS ICÓNICOS CARTOONS DE JOÃO ABEL MANTA Ao fim de 48 anos, esta é a primeira reedição do álbum Cartoons 1969‑1975, publicado em Dezembro de 1975, o que significa que levou quase tanto tempo a que estes desenhos regressassem ao convívio dos leitores portugueses como o que durou o regime derrubado pela Revolução de Abril de 1974.Mantém‑se a fidelidade do original aos cartoons, desenhos mais ou menos humorísticos de carácter essencialmente político, com possíveis derivações socioculturais, feitos para a imprensa generalista. Mas a nova edição, com alguns ajustes, acrescenta «todos os desenhos relevantes posteriores a essa data e todos os que, por razões que se desconhece (mas sobre as quais se poderá especular), foram omitidos dessa primeira edição», como explica o organizador, Pedro Piedade Marques, além de um aparato de notas explicativas e contextualizadoras. -
Constelações - Ensaios sobre Cultura e Técnica na ContemporaneidadeUm livro deve tudo aos que ajudaram a arrancá-lo ao grande exterior, seja ele o nada ou o real. Agora que o devolvo aos meandros de onde proveio, escavados por todos sobre a superfície da Terra, talvez mais um sulco, ou alguma água desviada, quero agradecer àqueles que me ajudaram a fazer este retraçamento do caminho feito nestes anos de crise, pouco propícios para a escrita. […] Dá-me alegria o número daqueles a que precisei de agradecer. Se morremos sozinhos, mesmo que sejam sempre os outros que morrem — é esse o epitáfio escolhido por Duchamp —, só vivemos bem em companhia. Estes ensaios foram escritos sob a imagem da constelação. Controlada pelo conceito, com as novas máquinas como a da fotografia, a imagem libertou-se, separou-se dos objectos que a aprisionavam, eles próprios prisioneiros da lógica da rendibilidade. Uma nova plasticidade é produzida pelas imagens, que na sua leveza e movimento arrastam, com leveza e sem violência, o real. O pensamento do século XX propôs uma outra configuração do pensar pela imagem, desenvolvendo métodos como os de mosaico, de caleidoscópio, de paradigma, de mapa, de atlas, de arquivo, de arquipélago, e até de floresta ou de montanha, como nos ensinou Aldo Leopoldo. Esta nova semântica da imagem, depois de milénios de destituição pelo platonismo, significa estar à escuta da máxima de Giordano Bruno de que «pensar é especular com imagens». Em suma, a constelação em acto neste livro é magnetizada por uma certa ideia da técnica enquanto acontecimento decisivo, e cada ensaio aqui reunido corresponde a uma refracção dessa ideia num problema por ela suscitado, passando pela arte, o corpo, a fotografia e a técnica propriamente dita. Tem como único objectivo que um certo pensar se materialize, que este livro o transporte consigo e, seguindo o seu curso, encontre os seus próximos ou não. [José Bragança de Miranda] -
Esgotar a Dança - A Perfomance e a Política do MovimentoDezassete anos após sua publicação original em inglês, e após sua tradução em treze línguas, fica assim finalmente disponível aos leitores portugueses um livro fundamental para os estudos da dança e seminal no campo de uma teoria política do movimento.Nas palavras introdutórias à edição portuguesa, André Lepecki diz-nos: «espero que leitores desta edição portuguesa de Exhausting Dance possam encontrar neste livro não apenas retratos de algumas performances e obras coreográficas que, na sua singularidade afirmativa, complicaram (e ainda complicam, nas suas diferentes sobrevidas) certas noções pré-estabelecidas, certos mandamentos estéticos, do que a dança deve ser, do que a dança deve parecer, de como bailarines se devem mover e de como o movimento se deve manifestar quando apresentado no contexto do regime da 'arte' — mas espero que encontrem também, e ao mesmo tempo, um impulso crítico-teórico, ou seja, político, que, aliado que está às obras que compõem este livro, contribua para o pensar e o fazer da dança e da performance em Portugal hoje.» -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Vida das Formas - Seguido de Elogio da MãoEste continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao acto criativo. Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e activo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência. Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses. São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.

